A ciência é falível, tal qual a crença.
Então, não podemos ter a certeza de nada ?
O que não devemos é ter a certeza absoluta, e nos batermos por uma verdade, que supostamente pensamos que existe.
Sem o suposto, proveniente do pressuposto, não pode existir ciência, nem crença, e esta é a condição essencial para qualquer processo posterior, seja ele de ordem social, cultural, económica, política ou científica.
Desse modo é inglória a discussão entre crentes, e os outros crentes, que acreditam naquilo em que alguns outros não acreditam, em que batem-se até á exaustão pela posse de uma idéia, ou de uma coisa, como se fosse a verdade absoluta.
Se enxergarmos desse modo as coisas, percebemos que todos, de uma maneira ou de outra, somos crentes, faltando saber apenas no que cada um acredita na realidade.
Definitivamente ¨não crentes¨ é coisa da linguagem, dado que nos poucos casos em que podemos notar a ausência de crença, as hipóteses de o ser humano sobreviver são mínimas.
Eles são os transtornados á espera que os levem para a companhia dos pés juntos.
Recuperar a crença perdida é obra para super homens.
Na companhia dos pés juntos, a verdade é eterna, absoluta, em que todos têm o mesmo destino, e nenhum pode ter uma posição diferenciada.
Significa que aqueles que são intolerantes, prepotentes, estão mortos ?
O que será a morte ?
Não será a perda de toda a flexibilidade, e o ganho da rigidez ?
Mas você acredita na ciência ou não ?
Que importância tem em acreditar naquilo que você acredita ?
O importante é acreditar em alguma coisa.
A inflexibilidade nunca se deu bem com a crença.
Agora deu um nó na minha cabeça.
Como assim ?
Porque exclui todos os pensamentos que não estejam de acordo com os seus, em que parte da personalidade do indivíduo está morta, não atuante, porque simplesmente tende a excluir pressupostos, em que é negada a simples suposição.
Nega a probabilidade de as coisas existir por si mesmas.
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