O escritor brinca consigo mesmo, julgando estar a jogar com as palavras.
Apropria-se da palavra para brincar, e, é por isso, que sente uma paz de espírito quando entregue á escrita.
Não existe o compromisso de escrever, mas apenas o desejo de o fazer.
Não existe a crítica e o julgamento de um outro, ele próprio desempenha esse papel.
O lugar do outro está ocupado por um EU, que não sendo masoquista não pretende magoar-se, e o afeto emerge de forma natural.
Ele demonstra amor pelo o outro, e por si mesmo.
Ao desempenhar o papel de duas personagens, o de escritor e leitor, consegue perceber os dois lados da mesma história.
O amor então será isso, a tentativa em compreender os dois lados da mesma história, em que não existe a afirmação, ou negação, mas apenas a articulação de fatos históricos, cuja finalidade é tentar entender a história.
No entanto o que escrevi é parte de uma história, que será diferente quando através da escrita o escritor deixa fluir ressentimentos, derivados de um sentido recalcado, proveniente de um inconsciente afetado.
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