Existem pessoas, que não sabem o que dizem, nem dizem o que sabem, em que procuram dizer o que melhor serve á justificação de seus procedimentos.
Tentam justificar os atos. Tentam justificar a vida.
A intenção primeira é manter inviolável a sua interioridade, por medo da mudança, tentam construir obstáculos, opondo resistências, para não sentir o incómodo.
O melhor é colocar a máscara do super homem, mesmo que tenha medo de uma teia de aranha, sempre disfarça.
Justificam o tempo todo as suas atitudes, arranjam argumentos falhos, que possa servir tais interesses, manipulando as palavras, os outros, e a si mesmo, cuja finalidade é a sua própria afirmação, negando os outros, por medo de negar a si mesmo.
Eu estou certo. Os outros errados.
Eis o mundo dividido entre o bem, e o mal, quando só existe uma única força universal.
Eu sou emocional, vocês são racionalistas.
Eu sou coração, vocês a razão.
Apenas palavras, palavras ¨ malditas ¨, cuja intenção é matar á nascença o que poderia levar ao questionamento, á reflexão, e indagação.
Elas servem de resistência a toda, e qualquer mudança.
As palavras estão invadidas pelo vício da repetição.
Elas são o sintoma de uma interioridade humana.
Dizem saber, desejando serem ignorantes, apenas para justificar a sua vida, para a sustentar, que não pode ser perdida, dado que não reconhecem outras formas de a viver.
As palavras traduzem a sua maneira de estar e agir, em que o pensamento serve á estética, a banalidades, dado que mergulhar mais fundo mete medo, a quem não sabe nadar.
O frouxo, vira durão, porque impotente não pode dar-se, nem mostrar-se, que na dispersão de tantas palavras, tenta manter oculta sua própria interioridade.
É o falar por falar, como vómito, proveniente de algo indigesto, que alguns dizem levar á cura, a confundido com alívio de uma energia maligna contida em si, que tem de ser jogada fora, permanecendo contudo, restos de uma semente que irá germinar de novo, dependendo da época apropriada.
sábado, 7 de agosto de 2010
Devotos ignorantes
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