- Artigo publicado no jornal ¨ A trapaça ¨ de Rio Tinto.
Confundir sociedade de consumo com especulação, não será mais que a tentativa de manter a mentalidade do escravo e do senhor, vestindo roupagem de democrata como disfarce.
Mercado livre, não pode ser tão livre, que permita toda a espécie de arbitrariedades, correndo o risco de colocar as pessoas na selva, desprotegidas do rugido do leão.
È o que se passa com o regime de aluguel, em que não são respeitados os índices de inflação, pedindo cada um o que quer.
Permite-se uma ordem de despejo a quem cumpriu sempre com suas obrigações, como se uma casa de habitação fosse um objeto de consumo, e não uma necessidade básica.
Quem não tem dinheiro para pagar o aumento absurdo do aluguel pretendido por alguns proprietários, tem que procurar um barracão para morar com a família, começando desse modo a exclusão social, e a proliferação de bairros degradados da periferia.
A culpa não é do mercado, mas do poder político que permite a especulação.
Mas assim é que está bom, criando de forma artificial necessidades, que em tempo de eleições serve ao voto, prometendo bairros sociais aqueles, que eles próprios deixaram cair na rua.
Primeiro fere-se de morte as pessoas, para de seguida estender as mãos para os levantar da lama.
Hipocrisia não é política, é armadilha.
Se para reinar é necessário semear a pobreza, e a miséria, alguém deve explicar o que pretendem fazer das pessoas, e com elas.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
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