Nos é dado a saber ao longo dos séculos, os mais diversos pensamentos acerca do mundo, e das forças que constituem o universo, afirmando alguns que só existe uma única força universal.
Talvez essa força única deva existir para conferir veracidade à existência de um Deus único, que por isso mesmo, é onipotente, e tende a fazer-se presente em todas as atitudes humanas.
Deste modo a religião casou com a física, quando esta defendeu por muitos séculos a existência de forças contrárias, que eram colocadas contra esse sistema universal. que forçosamente teria que ser exaltada uma para que fosse possível levar de vencida a outra.
Notemos então, que dessa forma de pensar emerge a idéia da existência de uma força, considerada boa, e outra que ofendia os princípios daquela, a designando por má.
A física quântica nos vem dizer que existe a complexidade, que não propriamente o contraditório, e que todas as forças existem por natureza e são complementares, certamente derivadas de uma relação entre corpos, que produzem a repulsa, ou a associação de forças.
Provavelmente o ser humano ainda não conseguiu perceber o que a física quântica nos quer dizer, e o mundo continua por isso dividido entre a psicose e a neurose obsessiva, que também se enquadram nessa força única universal.
Parece existir uma força única universal, e qualidades que dela tendem a emergir, que fragmentaram o mundo, ou melhor, a forma como o entendemos.
Devemos perguntar, dada a nova postura da física moderna, de onde, e como surgem qualidades, a partir dessa força única universal ?
A partir da diversidade do pensamento, ou da tomada de sentido de uma relação entre corpos ?
Fica a pergunta.
domingo, 10 de outubro de 2010
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