O que podemos perceber por ciência ?
Apenas uma ¨brincadeira de crianças¨, que através da sua traquinagem, entretêm-se a retirar, e a juntar uma diversidade de elementos, num movimento de associação e dissociação, cuja finalidade é associar de novo, na tentativa de entender as consequências que daí possam derivar.
A prova científica exige a repetição dos atos, condicionada aos mesmos elementos constitutivos, para que possam ser comprovadas as mesmas consequências.
Diferente da observação dos efeitos colaterais, que não são visíveis em determinado processo, mas que se fazem sentir numa outra dimensão, digamos mais complexa e oculta, que nos quer dizer, ou pelo menos indica, que é diferente a tentativa de resolver um conflito pontual, do que tratar o conflito na sua complexidade.
Daqui podemos deduzir, que tratar o sintoma, não significa tratar o transtorno, dado que tende a perder-se a visibilidade de algo que impressiona o indivíduo, e os outros, mantendo-se oculto os verdadeiros motivos que o provocaram.
Será inevitável a volta do sintoma, ou o seu deslocamento para outra parte do corpo, que bem pode ser uma imagem interior incorporada, que pode funcionar como receptora de uma patologia, que tenha respaldo exterior, a partir da identificação, e da posse de um objeto, real ou virtual, funcionando como tubo de escape da própria patologia.
De onde podemos deduzir, que a ausência do objeto exterior pode em casos extremos levar á morte mental e física do sujeito, mas em geral contribui para a dissolvência do conflito interior, tomando sentido em si, que afinal pode viver de uma outra forma.
Se uns não conseguem superar o medo, e por isso morrem, a maioria é possuído pela capacidade de superação, descobrindo uma nova forma de estar com os outros, e consigo mesmo.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
A ciência dos sintomas
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