A importância das imagens
A neurociência nos diz, que as imagens, que não sejam consideradas importantes para a mente, perduram menos como lembrança, e tendem a ser esquecidas mais rapidamente.
Nos é dado a conhecer a existência de um grau de importância ás imagens, que é conferida pelo o indivíduo, e que depende desse grau o tempo que elas podem ser lembradas pelo o ser humano.
Até aqui nada de novo, sendo compreensível para o comum dos mortais, que percebe em si mesmo, a existência de imagens, que não desgrudam da sua mente, e outras, de que já nem sequer lembra.
Quando alguém nos chama a atenção para determinadas imagens de um encontro casual, por vezes fazemos um esforço para lembrar, sendo na maioria das vezes auxiliado por aquele, que delas se lembra perfeitamente.
( Re ) organizamos o cenário já vivido, e a imagem como por enquanto nos vem á memória.
Se assim é, não será difícil admitir, que as imagens não se perdem definitivamente, muito embora só haja traços delas.
Ao serem ( re ) vivadas, o indivíduo é capaz de montar um cenário semelhante de um passado longínquo, mas não em toda a sua dimensão, contudo preservando o essencial, a que é conferido um sentido.
A questão, porém, torna-se mais complexa, quando desejamos questionar, como, por intermédio de quê, ou de quem, ou através de que mecanismos, sistemas, o corpo apresenta a capacidade de conferir um determinado grau de importância ás imagens ?
O que é fato, dada a explicação científica, é que sem um determinado grau de importância, a imagem tende a passar pela memória, a perder-se, sem se fixar, dispersando-se pela imensidão do universo, pelo que é sempre necessário um grau mínimo de importância, para que tal não aconteça.
Daí a afirmação de António Damásio, neurocientista, que sem emoção não existe imagem.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
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