Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

sábado, 31 de dezembro de 2011

Chega de guerra

As guerras que observamos por esse mundo fora são forjadas a partir do berço. Um bom ano 2012 Prezado Dr. Van Eeden, Aventuro-me, sob o impacto da guerra, a lembrar-lhe duas teses formuladas pela psicanálise e que, sem dúvida, contribuíram para sua impopularidade. A psicanálise inferiu dos sonhos e das parapraxias das pessoas saudáveis, bem como dos sintomas dos neuróticos, que os impulsos primitivos, selvagens e maus da humanidade não desapareceram em qualquer de seus membros individuais, mas persistem, embora num estado reprimido, no inconsciente (para empregar nossos termos técnicos) e aguardam as oportunidades para se tornarem ativos mais uma vez. Ela nos ensinou, ainda, que nosso intelecto é algo débil e dependente, um joguete e um instrumento de nossos instintos e afetos, e que todos nós somos compelidos a nos comportar inteligente ou estupidamente, de acordo com as ordens de nossas atitudes [emocionais] e resistências internas. Se, agora, o senhor observar o que está acontecendo na presente guerra — as crueldades e as injustiças pelas quais as nações mais civilizadas são responsáveis, a maneira distinta pela qual julgam suas próprias mentiras e maldades e as de seus inimigos, e a falta geral de compreensão interna (insight) que predomina —, terá de admitir que a psicanálise tem estado certa em ambas as suas teses. Talvez ela não tenha sido inteiramente original nisso; não poucos pensadores e estudiosos da humanidade fizeram afirmações semelhantes. Nossa ciência, porém, as elaborou detalhadamente e as empregou a fim de lançar luz sobre muitos enigmas psicológicos. Espero que venhamos a nos encontrar em tempos mais felizes. Seu, sinceramente, Sigm. Freud

domingo, 25 de dezembro de 2011

Manipulação

Se um país é fechado cai o Carmo e a Trindade, se é democrático é manipulado. Venha o diabo e escolha Angola: Embaixador em Lisboa diz que há "lobbies" em Portugal para "desestabilizar" o seu país De Ana Clotilde Correia (LUSA) – Há 4 horas Luanda, 25 dez (Lusa) - O embaixador angolano em Lisboa, Marcos Barrica, definiu hoje Portugal como "uma placa giratória onde há muita intoxicação de informação" e onde "lobbies" passam "informação intencionalmente negativa" sobre Angola para "desestabilizar o país" e "desacreditar as instituições". Numa entrevista hoje publicada pelo estatal Jornal de Angola, o diplomata diz que as relações entre Angola e Portugal "são relações intensas, favoráveis e recomendam-se" e assinala que foram "celebrados importantes acordos, como, por exemplo, o acordo de facilitação de vistos entre os dois países". No entanto, "Portugal é uma placa giratória onde há muita intoxicação de informação e que nem sempre é verdadeira. Há muitos 'lobbies' e focos que estão a passar informação, intencionalmente negativa, sobre Angola para desestabilizar o país, para desacreditar as instituições", afirmou Marcos Barrica. © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A. Noticia google.com

Jovens desamparados

Psicoanalizare: Jovens desamparados: Por um lado a família tenta impor suas regras, por outro uma escola que tem suas próprias leis, deixa o jovem a falar consigo mesmo, ou com ...

sábado, 24 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Aparições ( I )

Psicoanalizare: Aparições ( I ): psicose,neurose, ou um fenómeno mental natural ? O que podemos sentir e perceber é natural, muito embora possa ser considerado anormal. A se...

domingo, 20 de novembro de 2011

Psicoanalizare: O princípio de um sentido de vida

Psicoanalizare: O princípio de um sentido de vida: Nenhum de nós ignora, que tudo tem princípio, meio, e fim. Seja qual for o fenômeno observado é forçado a percorrer estas etapas. As coisas ...

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Psicoanalizare: Inconsciente - No limiar da cegueira

Psicoanalizare: Inconsciente - No limiar da cegueira: Filosofia psicanalítica da mente O inconsciente é cego, surdo e mudo. O inconsciente é instinto que se afirma em qualquer tempo, que perdi...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Prémio Nacional de Literatura

De que cor é o vento ( Os melhores anos de nossas vidas ) Prémio Nacional de Literatura ¨ Cidade de Belo Horizonte ¨ Categoria Teatro – 1985 Autor – António D. Franco ( Divinopólis – MG – Brasil ) Estreou no dia 08 de Outubro de 1986 no Teatro João Ceschiatti, Palácio das Artes, Belo Horizonte. Uma geração passa, outra geração surge; mas a terra continua para sempre. ( Eclesiastes I, 4 – 5 ) Um breve trecho – personagem – Ronaldo Formoso é um garanhão lá da fazenda. Um sábado à tarde, estava indo para a cidade no Formoso. Garanhão sente cheiro de égua no cio a mais de uma légua. De repente ele empinou as orelhas, bufou e disparou. Segurei o freio, bati nele até com o cabo do chicote e ele não obedeceu. Fui sacolejando, quase caindo. O desgraçado não parava. Depois de uma curva, dona Edméia, uma vizinha nossa, ia montada numa eguinha. Era uma velhinha de mais de sessenta anos. O Formoso foi chegando e subindo em cima da égua com dona Edméia e tudo. Foi o maior vexame. Ela começou a gritar: ¨ Que, que é isso, meu Deus do céu ? Que pouca vergonha é essa ? ¨. O jeito foi descer e esperar sentado num barranco o Formoso terminar o serviço. O pior foi que eu disse para dona Edméia que estava me enchendo o saco, como se fosse o culpado ¨ Se a senhora não tivesse descido, a senhora tinha levado também ¨. Nunca mais ela conversou comigo. Meu pai ficou puto da vida. O tarado do Formoso é quem arma a confusão, e eu é quem paga o pato. Moral da história - O garanhão Formoso é muito parecido com alguns homens.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Psicoanalizare: Filme – Louco de amor

Psicoanalizare: Filme – Louco de amor: Necessidade absoluta de uma verbalização padronizada, bem evidente em Donald Mortan, em que a lógica dos números matemáticos parece garantir...

domingo, 23 de outubro de 2011

Filosofia psicanalítica da mente

Psicoanalizare: Filosofia psicanalítica da mente: Grupos intelectuais • Uma forma de um poder prepotente e intolerante está em ignorar os diferentes, muito embora afirmando, que todos têm d...

domingo, 16 de outubro de 2011

Eros e Tânatos

Psicoanalizare: Eros e Tânatos: Como princípio primário o afeto é sempre libidinoso, erótico, de acordo com o princípio de satisfação do corpo. Será o meio físico ainda ine...

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Núcleo familiar

Psicoanalizare: Núcleo familiar: È neste lugar que tudo se encontra, e tudo podemos encontrar, como a síntese de relações exteriores, costumes e fatores culturais, que são t...

domingo, 9 de outubro de 2011

Sigmund Freud

O viajante surpreendido pela noite pode cantar alto no escuro para negar seus próprios temores; mas, apesar de tudo isto, não enxergará mais que um palmo adiante do nariz

Energia sexual

Psicoanalizare: Energia sexual: A energia sexual constitui-se em força dinâmica, quando o indivíduo pretende levar por diante seus desejos, como realização de um ato, que o...

sábado, 8 de outubro de 2011

Skinner

Psicoanalizare: Skinner: ¨ Estudei a natureza, não os livros ¨, e ¨ Escrevo minhas obras a partir da vida, não de outros livros ¨, (Skinner, 1967, p.409)

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A certeza da dúvida

Psicoanalizare: A certeza da dúvida: Devemos respeitar a dúvida, não só, porque ela nos pode conduzir a uma suposta certeza, entendida como verdade, mas acima de tudo, porque é ...

domingo, 2 de outubro de 2011

Magnífica Mente

Psicoanalizare: Magnífica Mente: "Tudo é mente" exagerava o filósofo egípcio Hermes, dois mil anos antes de Cristo. Na verdade, nossa compreensão para esta afirmação vai dep...

sábado, 1 de outubro de 2011

Do livro do Desassossego - Para todos nós descerá a noite e chegará a diligência. Gozo a brisa que me dão e alma que me deram para gozá-la, e não interrogo mais nem procuro. Se o que deixar escrito no livro dos viajantes puder, relido um dia por outros, entretê-los também na passagem, será bem. Se não lerem, nem se entretiverem, será bem também. Fernando Pessoa

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Catadores de restos e corrupção

Corvos, e outras aves de rapina, que se vestem de preto como quem vai para um velório, são catadores dos restos que sobra da vivência de um ser vivo na face da terra. Importantes elementos da natureza, a que se seguem outros de menor porte, que consomem, o que a outros já não faz falta nenhuma, que não esperam pela degradação da matéria, e a transformam em alimento e energia, que servem a outros corpos. Coisa morta, corpo em decomposição, num processo de auto degradação irreversível, ainda assim serve aos interesses de outros corpos, que retiram até à última gota o soro de seu sustento, até virar esqueleto. Somos alimentados por uns, e alimentamos outros, num ritual de vivência, cujo único sentido de vida é a sobrevivência, cujo termômetro não possui números, mas apenas a sensação de estar satisfeito, que nos garante o prazer. Se ousa dizer, que se trata de uma cadeia alimentar complexa, em que as necessidades são estabelecidas em face da massa dos corpos, em que parece existir uma repartição de tarefas, e o alimento é garantido em doses equilibradas, esperando cada um a sua vez. Corvos se afastam na presença dos homens, do cachorro, ou do leão, aguardando sua vez para deliciar-se com os restos de uma farta refeição, em que o conceito de higiene parece ser só coisa própria de humanos. Corvos, e outras aves de rapina, são os políticos da área, que espreitam do céu a oportunidade ideal para dar uma quantas bicadas numa carne fresca, ou até mesmo em decomposição, não querendo saber se é Pedro, ou Paulo, nem sequer olham para o lado para perceberem, se outros estão mais necessitados que eles. O predador corrompe as carnes alheias, e tem como seu aliado o ¨ leão ¨, que garante a imobilização da vítima, e a enfraquece, ficando, desse modo, á mercê de seus próprios instintos de morte, proveniente de seus insaciáveis desejos, devorando tudo que se apresente pela frente. A corrupção apresenta esse lado animalesco, instintual, que possui mais olhos que barriga, a que se seguem os catadores de restos para aproveitar as migalhas abandonadas depois do palitar dos dentes dos senhores. O corrompido será escravo de sua incompetência em procurar por si mesmo o sustento, esperando ser penetrado, porque terá sempre a desculpa que foi seduzido, ou coagido, dando a idéia, que não teria outra forma de escapar de tamanha agressão, ocultando porém a satisfação, e o gozo por essa relação. O corrupto tenta corromper, em que a virgindade uma vez perdida, faz do ingênuo mais um corrupto, num processo de identificação de satisfação e prazer, que os torna semelhantes, aliciados por uma vida de rapina, que é sempre mais fácil, que ganhar o pão de cada dia. Perante tal avidez, e se estivermos de acordo, que as aves de rapina têm seu lugar próprio na selva, será para lá que devem ser expulsos, porque se tal não acontecer, corremos o risco de transformar o planeta numa selva, em que não existe lugar para os homens.

domingo, 25 de setembro de 2011

Coisas da memória

Corrigir informação não nos faz apagar o dado anterior Depois de perceber um erro, as pessoas geralmente fazem o possível para reparar o engano: empresas pagam indenizações, notas de provas são alteradas e jornais publicam erratas. Porém, segundo um estudo desenvolvido na Universidade Western, na Austrália, o dano causado não é esquecido – mesmo que sejamos explicitamente orientados a ignorar a informação equivocada. from Psicologado News A partir desta constatação óbvia, uma série de outras questões são levantadas, cujas respostas fáceis parecem estar condenadas ao fracasso, e exige um estudo e investigação aprofundado, cuja finalidade será entender como driblar esses supostos erros.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Fluidez energética

Psicoanalizare: Fluidez energética: Hoje em dia existem disciplinas, que apostam na harmonização energética como forma de adquirir um bem estar interior. Afirmar que não funcio...

domingo, 18 de setembro de 2011

¨ O quarto do filho ¨ é um filme que remete à reflexão do que é ser. mais ou menos forte, ou fraco, quando o sujeito se depara com a morte de um filho.

sábado, 17 de setembro de 2011

O lugar da verdade

Psicoanalizare: O lugar da verdade: Podemos afirmar como fazem alguns filósofos, que os sentidos não reproduzem os fatos, ou seja, os fenômenos, com exatidão, que por isso não ...

EQM - Experiência quase morte

Na Globo, na reportagem das EQM - Experiência de quase morte, foi afirmado, que se o cérebro para de funcionar, significa que a mente não existe. Não percebi onde pretendia chegar o sujeito com esta afirmação, mas estou de acordo com ele, de fato a mente não existe. O que existe é um campo de interação a que foi designado por mente, como produção teórica para melhor compreensão de fenómenos abstratos, que não são localizados, nem localizáveis. Ficaram muitas perguntas no ar, o que é sempre bom, mas a meu ver, existe uma, tal como a homeopatia a entende, que deve ser estudada, e investigada: - Será necessária a presença de um corpo físico, para que sua energia se evidencie ?

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Narcisismo primário

Psicoanalizare: Narcisismo primário: Referência objetal Por vezes não percebemos muito bem as forças que constituem um corpo, confundindo sentimentos, em que, por exemplo, a g...

domingo, 11 de setembro de 2011

As tragédias humanas

A escalada de violência inicia-se a partir de uma paz invadida por ressentimentos. O reforço através do ritual, que retém os traços da memória, coloca no altar a figura principal de uma tragédia, exaltando as almas ofendidas, ou os acontecimentos, que alguém não pretende esquecer, sabe-se lá porquê ? Quando insistentemente alguém chama os mortos, não será sentido de vida, mas um sentido melancólico, que o luto não parece ter condições de apagar. Ressentidos pela perda, tentamos contrariar a realidade, que não está na violência, mas no apego a ressentimentos, que serão sempre desejos de vingança, que não nos deixa viver em paz. Um indivíduo chorar a perda de algo, ou alguém que lhe é querido, segundo o ponto de vista da organização da mente é perfeitamente natural, como forma de superar as perdas. Contudo, questiono, se será legítimo algum de nós recordar a outros, o que pretendem esquecer ? Reabrir as feridas, que supostamente estariam a cicatrizar, será eternizar os acontecimentos que criou suas vítimas, em que o passado se faz sempre presente, não deixando as pessoas seguirem em frente, perdendo seu sentido de vida. Os passos perdidos nas idas ao cemitério, podem ser considerados como prova de amor, mas sobretudo será uma tentativa de negar a realidade, que jaz ali, naquele lugar, como corpo morto, que ainda desejamos com vida, ou, que pelo menos, ainda possui a capacidade de alimentar nossas vidas. De que vidas falamos, quando elas são alimentadas por coisas, ou corpos mortos ? Viverás eternamente amargurado por tuas lembranças, que eu farei recordar, fabricando rituais, como método repetitivo, interferindo com a organização da mente, que vincula a mente ao objeto, ou á tragédia, que pode tornar-se obsessiva. O ritual serve a dois senhores, à alegria e à tristeza, à vida e à morte, em que as coisas não podem ser indiferentes, para que indivíduo as possa aceitar tal como são, e não como gostaria que elas fossem. O filme da realidade não pode ser invertido. Nenhum de nós consegue dar vida aos mortos. Mas podemos perceber o que pode, e deve ser feito, para que as tragédias humanas não se possam repetir a todo o momento. Encontrar nos outros a responsabilidade por uma morte não desejada é imensamente mais fácil, que perceber em nós o que fizemos para que tal pudesse acontecer. Se aos mortos a paz é devida, também a será aos vivos, que não cai do céu, e deve ser procurada através do afeto, que não no ressentimento, na vingança, e no ódio. Se as perguntas é que movem o mundo, o que fica por responder parece constituir a solução, que não desejamos enxergar. Que a paz regresse a seus lares, e se faça sentir em vossos corações.

sábado, 10 de setembro de 2011

Psicodiagnóstico

Psicoanalizare: Psicodiagnóstico: A lógica psicanalítica A necessidade de uma definição patológica à priori é decorrente de uma outra necessidade, a da medicamentação, como ...

domingo, 4 de setembro de 2011

Dor psíquica

Psicoanalizare: Dor psíquica: Designamos dessa forma um sinal psíquico, como uma espécie de chamada de atenção, devido a algo, ou alguma coisa, que não está segundo deter...

sábado, 3 de setembro de 2011

Os marcianos da psicanálise

Desde há algum tempo assisto à invasão de marcianos no espaço psicanalítico, que trazem de Marte a teoria do condicionamento, que contraria a essência da teoria Freudiana. Porque desejam vestir a pele do cordeiro só a eles diz respeito. Por mim, não estou disposto a vestir a pele do lobo, por isso, evito a confrontação, sem, no entanto, deixar de ser firme quanto às minhas idéias. Afirmam alguns, que a escola do futuro será a mistura de todas as disciplinas, como se não fosse possível distinguir o trigo do joio, colocando tudo no mesmo saco, seguindo o exemplo da globalização, que tende a acabar com a individualidade, cuja finalidade será eleger um projeto comum. Continuamos, de forma inconsciente, a defender a uniformidade, excluindo a diversidade, as diferenças, para que tudo possa ter um corpo comum, em que retornamos ao tempo das cruzadas, da inquisição e da ditadura, embora numa versão ¨ light ¨, que alguns dizem ser democracia. Falemos claro, quem deseja estar no mundo da psicanálise deve abandonar o mundo do condicionamento animal, dado, que de acordo com as leis da física um corpo não pode ocupar dois espaços ao mesmo tempo. Falar em psicanálise, ou em nome dela, e ter uma atitude proibitiva perante a realidade exterior, tentando vergar a vontade dos outros á sua vontade, afirmando o que deve ser, tentando eliminar o que todos enxergam, só pode ser levado ao campo da neurose obsessiva compulsiva, com uma componente narcisista exacerbada. Se assim entendermos as coisas, já não é apenas a sociedade que está doente, mas também alguns profissionais da área, que se deixaram invadir pelo distúrbio psíquico da era pós modernidade. Claro, que a psicanálise vai resistir a essa invasão, porque não está localizada num espaço determinado, percebendo-se como um radical livre, que se associa a um corpo compatível, seguindo seu próprio caminho indiferente aos desmandos psicológicos de uma sociedade em decadência. E por ser livre, alguns a pretendem aprisionar. Em termos de relações humanas continuamos posicionados na idade da pedra.

sábado, 27 de agosto de 2011

Mascaradas políticas

olhem que admiração Está a dar muito que falar nos mentideros políticos e jornalísticos a notícia do 'Expresso' de que um jornalista do 'Público' foi escutado pelos serviços secretos. Mas qual é a admiração? Haverá ainda alguém que tenha dúvidas que não é um jornalista, nem dois, nem três, nem uma dúzia que são escutados, seguidos e a sua privacidade violada? Cá pelo meu lado, já venho assistindo a este filme há muitos anos... Governo pede inquérito sobre acesso a registos telefónicos do jornalista Nuno Simas Fonte - por joão e. severino http://pauparatodaaobra.blogs.sapo.pt/4696732.html Perante o corpinho nu da noiva não há que esconder. Vamos brindar os crentes com um inquérito para tudo ficar na mesma. Os politiqueiros, que não democratas, não prescindem do controle, na tentativa de manterem-se no poleiro. Salazar em versão new look que não dá tanto nas vistas. Se os responsáveis fossem proibidos, para sempre, de exercer qualquer cargo político, daria para acreditar na boa fé dos comensais do suor alheio. Até lá temos que nos contentar com os palhaços do circo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

INVASÃO CEREBRAL

Psicoanalizare: INVASÃO CEREBRAL: Mascarados pela intenção de se aprimorar o tratamento da dependência química, técnicas ligadas à neuroanatomia, neurobiologia e farmacologia...

domingo, 21 de agosto de 2011

O Reflexo da Rejeição

Fazer tudo para agradar é o caminho mais rápido para rejeição. Todo charme tem um pouco de antipatia. (Fabrício Carpinejar) Você já parou para pensar que pode, de repente, ter mudado o seu comportamento por medo da rejeição de quem você ama? Já chegou a refletir que pode ser o único responsável pelo fato de essa pessoa o excluir da vida dela, sem chance de reconciliação? Cogitou que pode ter havido aí uma tentativa, mesmo inconsciente, de transformar esse alguém em supridor das suas carências? Essas perguntas podem e devem ser trabalhadas mentalmente quando alguém se vê rejeitado em um relacionamento que, a princípio, parecia ideal, mas, no correr do tempo, foi destoando em sintonia e necessidades. E por razões que a própria razão desconhece, temos a incrível capacidade de (sempre) posar de vítima nos delenlaces amorosos, sem analisar as causas do veredito. Não existe culpado e inocente diante de uma rejeição afetiva. Há desencontro de emoções e expectativas. Num relacionamento, não se pode ficar entre o médio e o agudo quando, na verdade, deseja-se um sonoro grave a crepitar no ouvido. Meio-termo só faz bem à saúde social, não afetiva. Há vezes que não precisamos de harmonia e equilíbrio na relação. Há que sacudir o pacote de emoções e perceber quais delas vêm à mão mais rapidamente. Precisamos, feliz ou infelizmente, de provas, em palavras e gestos, que reafirmem os sentimentos constantemente. E isso vale para ambos! Na verdade, as nossas emoções são tateadas no decorrer dos dias, à medida que vamos conhecendo aquele ser que ali está, com diferenças e singularidades, com características convergentes e dessemelhanças insuportáveis. O convívio vai alterando a imagem, a ideia que temos do parceiro, que pode aumentar ou diminuir consideravelmente. E é nesse momento que ocorre a proximidade ou o afastamento de um em relação ao outro. Carência, intolerância, apatia, insegurança e, especialmente, dependência, são fatores relevantes para que alguém comece a ser repelido. Eu diria que a rejeição percorre o caminho tortuoso de não ser amado e de não poder mais amar quem se ama, pois é quando o indivíduo se vê na iminência do fim que ele iniciará um longo processo de perguntas sem respostas imediatas, um desespero que o colocará em xeque entre o passado e o presente, ou seja, tudo o que foi vivido e sentido até ali, por que terminou e como será o futuro, agora com a presença da ausência da pessoa amada. Sem chance de remendar ou apagar o cansaço inegável do relacionamento. O silêncio, que vem seguido das marcas no rosto, do desalinho na rotina, do estresse emocional e da falta de expectativa de uma possível reconciliação desenham os ditames da realidade que se tem a enfrentar. É uma espécie de reinvenção da própria história, agora acompanhado apenas de uma assombrosa dor abissal, que incomoda, vagando da sala para o quarto e se aninhando pelas paredes escuras das noites insones. Ninguém consegue sair do estado de rejeição de uma hora para outra, não sem passar pelo período de abstinência do parceiro, algo que fica entre domínio e superação da história. A grosso modo, não sem moldar a argila fresca da nova situação. E há que ser um seguimento vagaroso, até se chegar à secagem e cozedura para, depois, colori-la nos tons que melhor lhe aprouver. Sentindo-se, novamente ou pela primeira vez, artesão de si mesmo. É comum que fiquem resquícios de mágoas e incompreensão dos acontecimentos que culminaram na rejeição, porém, faz-se necessário sair logo do underground de lembranças ruins, possibilitando a si mesmo, e a mais ninguém, uma perspectiva ampla de um caminho inusitado, com o frescor de outros personagens, outros temas, diferentes cores e sabores. Só a nós cabe a incumbência de buscar a felicidade ou manter a infelicidade. Afinal, o que é a vida senão um conjunto de sensações? Boas, espera-se! Fonte - http://www.afroditeparamaiores.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A mente humana é louca ?

Psicoanalizare: A mente humana é louca ?: Construímos a idéia que a mente humana é louca, como se ela fosse incorporada por algo fosse pertencente a um outro mundo que não o nosso, q...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Falemos claro

Tomamos atitudes empurrados pelo barulho que faz uma arma a disparar, de uma faca a rasgar as carnes de gente jovem, das agressões gratuitas nas escolas, que no fundo parece ser a extensão do social. Mas essa tomada de atitude é apenas a reação ás atrocidades cometidas, que não abona em nada o que é dado a uma sociedade que zela pela formação e educação.
Por outras palavras, temos um sistema educativo impedido de educar, e um sistema formativo invadido por formas estéticas, desprezando o respeito e consideração que todos os outros nos devem merecer. A arte de ouvir, está condenada ao fracasso, porque a maioria só tem ouvidos para aquilo que alimenta seu ego, mas são os primeiros a ocupar os cadeirões do protesto, como pagantes de uma farsa, que eles próprios alimentam.e parece não ter fim à vista.
Será difícil identificar as pessoas, e os alunos, que apresentam algum tipo de perturbação ?
Se fossem resgatados assim que cometem os primeiros excessos de agressividade, e encaminhados a técnicos de saúde mental, assim como as respectivas famílias, talvez a médio prazo, a resposta dos indivíduos em sociedade fosse outra.
Sem uma política de prevenção, e intervenção formativa, só nos resta esperar pela morte do último herói, que matou todos os outros.
Até lá cada um fuja, claro se puder, das balas perdidas, das porradas, das violações, dos roubos, sequestros, e daqueles que se entretêm a exterminar os homossexuais e os moradores de rua.
Salve-se quem puder.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

As coisas que eles dizem


O síndrome do pânico é tratado com medicamentação sem necessidade de análise.
De seguida refere que o pânico deve-se a um aumento exagerado da ansiedade num curto espaço de tempo.
Mais à frente, afirma que, existem fatores que determinam o pânico e o aumento da ansiedade.
Temos então um quadro clínico definido, embora continuemos sem saber quais os fatores que levam ao aumento da ansiedade e ao síndrome do pânico, que é de fato o real motivo do estado patológico.
Conclusão: - Atua-se ao nível dos sintomas, deixando permanecer virgens os motivos que os produzem, pelo que a tendência será para a eternização da patologia no indivíduo.
Senhor, livrai-nos do sintoma, que não da doença.
Seria como afirmar: - Livrai-nos dos tiros, que não dos bandidos, 

domingo, 14 de agosto de 2011

Amnésia

Psicoanalizare: Amnésia: "Será a amnésia decorrente de uma disfunção biológica / psíquica, como se os registros fossem apagados da memória, ou também, a podemos con..."

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A vontade de poder

Psicoanalizare: A vontade de poder: "Filosofia psicanalítica da mente A vontade de um poder, por não poder ser, tende revelar-se na impotência, dado que aquilo que deve se..."

domingo, 7 de agosto de 2011

A Química da Paixão



Alguém pode me dizer
Se estava prevista na palma da minha mão
Esta paixão inesperada
Se estava já escrita e demarcada
Na linha da minha vida
Se fazia já parte da estrada
E tinha que ser vivida?
(Bruna Lombardi)
"De repente, não mais que de repente", aquele alguém aparece, do nada, como se esse encontro tivesse sido premeditado para ser assim: o momento era propício, seguido do encanto (que foi recíproco), a expectativa (que nasceu espontaneamente), com cara de domingo e gosto de aventura, sem pressa de acontecer... Mas num insight, aconteceu!

Isso não tem nada a ver com destino, mas com uma espécie de química, que conduz toda a magia de olhares que se seguem, de gestos que se completam, de palavras que se encaixam, de vontades que convergem para um único fim: conciliar as sensações. São os instintos emocionais de ambos, que entram no jogo e só aquele alguém é capaz de fazê-lo jogar.

Estamos suscetíveis a algumas pessoas, isso é fato: é o jeito de chegar, o toque das mãos que deslizam pelo braço, um modo de mexer nos cabelos, a vontade de aproximar mais, um pouco mais, sentir o perfume, o cheiro, a busca pelo desejo incontrolável de união, fusão, descoberta, exploração... Tem que ser com ela, tem que ser com ele.

Essa explosão de impulsos, seguida de outros estímulos, como ambiente e situação, além das dopaminas e serotoninas que afloram pelo corpo, oportuniza os pré-amantes a viver essa experiência, independente de idade, conduta ou impedimentos. É um emergir do lugar-comum para um recanto qualquer do Olimpo, cercado de ébanos, ao som de cítaras.

E nessa viagem sem volta rumo ao desconhecido todos os sensores são estimulados ao mesmo tempo, permitindo-se pôr em febre, um misto quente de emoções que ativa os mecanismos cerebrais e os coloca em ação constante. O resultado é a satisfação física e emocional mútua, algo que fica entre paixão e prazer.

O apetite vai faltar, as mãos vão suar, o coração andará em sobressaltos, o riso será solto, o dia, de nuvens, e a noite de sonhos. É um estado de concepção mística dos sentidos, beirando quase um amor cortês, com direito a um prelúdio de Romeu e Julieta ou Tristão e Isolda, que tão bem exemplificam essa condição amorosa.

A química da paixão é uma espécie de paradoxo entre realidade e fantasia, nada o fará perder o humor e a vontade de viver, pelo menos enquanto durar esse estágio intenso de arrebatamento sentimental. É uma contemplação de si e do outro, em estado de graça. Uma fome que não sacia, uma perfeição inventada a dois.

Em suma, esse poder afrodisíaco que um apaixonado exerce sobre o outro opera revoluções. É um vício, uma fonte inesgotável de contentamento, um antídoto contra a tristeza... Há, por ora, um apagamento de experiências passadas, dores mal curadas, alegrias tímidas, carências mal resolvidas. É uma página colorida, rabiscada com as digitais.

Não há quem já não tenha passado (ou está passando) por essa pseudoloucura de envolvimento. E ela tem sabor de pecado, deixa marcas na pele, dilata as pupilas, exala tesão, faz se contorcer e suar, desalinha o certo e amotina o duvidoso. Portanto, quando essa química pintar na sua vida, mergulhe fundo e embeba-se de prazer.

http://www.afroditeparamaiores.com – Maria Luciana Penteado

Fragilidade depressiva

Psicoanalizare: Fragilidade depressiva: "Filosofia psicanalítica da mente Ao dar esta designação, fragilidade depressiva, pretendo afirmar uma pré condição do indivíduo em..."

domingo, 31 de julho de 2011

A ética na formação infantil


Conhecem aquele ditado popular – Faz o que eu digo, mas não faças o que eu faço ?Este provérbio popular pode servir para gente adulta, mas não para crianças de tenra idade, dado que elas, no seu desenvolvimento tendem a imitar os pais, como o aprendizado para suas futuras atitudes.

Muito embora existam casos de crianças que não fazem o que observam aos pais, no geral não é isso que se passa.

Assim, a questão será mais fácil de entender, dado que ela está sujeita á formação dos pais, e ás suas atitudes, tantas vezes destemperadas, e repressivas, exigindo um padrão ético recorrendo à agressão física e verbal, o que é contra os princípios éticos, obtendo normalmente resultados contrários.

Desse modo, como nenhum de nós pode conceber, o que de antemão se encontra concebido, nos é vedado o acesso a coisa diferente, em que, no caso da criança, não existe escolha, porque ignorante e frágil.
Não existem conceitos éticos, mas apenas princípios, que podem ou não serem éticos, a que falta definir, o que cada um possa entender por atitude ética.
A ética, por isso, é uma atitude, que não uma idéia, que na prática se traduz através do respeito e consideração que os outros nos devem merecer, em que o fazer ético, dispensa as palavras, e o questionamento acerca do que pode ser considerado ético, sendo uma prática, que não uma teoria.
O princípio teórico está definido à priori, o respeito e consideração pelo o outro, que advém de um desejo, não de ser ético, mas de uma relação, que se pretende tranquila e harmoniosa, em que os conflitos são meros obstáculos de percurso, que na paz devem ser ultrapassados.
Não é por acaso, que ao observar a lei, ela pauta suas normas por um fazer ético, em que o não ético é punido.
Serão estas normas, uma vez experimentadas por quem possui a responsabilidade de formar seus rebentos, que pode levar a criança a um fazer ético, e, por conseguinte, a uma identidade ética.
Desejar que o ser humano quando adulto tenha uma postura ética, quando não lhe foi passado o testemunho desses princípios, através de uma prática ética, é desejar aquilo que não é possível.
Se acreditamos na transmissão de conhecimentos de pais para filhos, não pode ser levada a responsabilidade à sociedade, como algo que possa distorcer o que se encontra torto à nascença, ou, se o quisermos, torcer o que julgamos estar direito.
O fato é que estamos inseridos numa sociedade, que basta olhar quem nos comanda para perceber um não fazer ético, que, curiosamente é exigida ao Zé pagante, mas que eles próprios não observam, em que a lei é vesga, só tem um olho.
Assim sendo, nunca foi tão necessário cada um tomar conta de si, conhecer-se a si mesmo, em que a questão da autonomia, não se restringe meramente a ser adulto, trabalhador, possuir bens materiais, mas passa sobretudo por um poder de adaptação á sua própria realidade, em que a atitude ética passa em primeiro lugar em não desejar o que parece impossível, ou não está ao alcance do indivíduo.
Quando isso não acontece, o desejo de possuir a qualquer custo, provoca por norma uma atitude não ética.
Quando o ser humano está possuído por uma ordem mental obsessiva, em que o dinheiro parece ser a sua salvação, de todo é capaz para o conseguir, em que a palavra ética pode ecoar pelos corredores da justiça, mas que na realidade não consegue impor-se na prática.
 
 



sexta-feira, 29 de julho de 2011

Psicoanalizare: Fragilidade patológica

Psicoanalizare: Fragilidade patológica: "  – O que faz uma pessoa estar presa a um determinado cenário circunstancial ? O quê, e como pode esse cenário sofrer alterações ? A e..."

sábado, 23 de julho de 2011

Ficção ou realidade


Se existe a probabilidade de encontrar no além alguma explicação do que está a acontecer aqui e agora, como resultante de um passado imediato, ou mais ou menos longínquo, além não será muito diferente.
Ao existirem algumas diferenças elas tendem a refletir-se nos fenómenos.
Se existe a probabilidade de encontrar no além alguma figura viva, ser animado, então o universo será feito de matéria, o que contraria os mais recentes estudos da Física Quântica, que diz ser o universo uma enorme sopa energética.
Mas a questão não é bem essa, dado que aquilo que designamos por matéria, é a resultante de uma complexidade energética, será possível encontrar outros corpos idênticos numa outra galáxia, desde que as condições o permitam.
Se assim é, ou se assim pode ser, as diferentes dimensões cósmicas, tem sua função própria, tal como se fossem os diversos órgãos que constituem um corpo. 
O que é invisível parece tornar-se visível através de uma densidade atómica, que podemos traduzir por associação de uma quantidade determinada de átomos, que constituem um tecido celular.
Serão as diferentes densidades, o que designamos por outra dimensão ?
Apontamos agora para uma diversidade universal, de pequenos universos, que constituem o que designamos por universo.
Quanto mais dispersa for essa rede, menos visível será para o ser humano esse tecido celular, como se abrisse buracos entre as células, que uma vez o ser humano aí posicionado apresenta uma visão limitada de seu espaço, campo de atividade.
Nos dá a sensação, que estamos num lugar, dentro de uma bolsa, considerada uma outra dimensão, que é diferente do além, quando no fundo será apenas parte do todo.
A dissociação garante ao ser humano a visibilidade uniforme, porque circunscrita a uma parte de um todo.
A associação permite incorporar algo que é diverso, que apresenta a particularidade de destruir a sensação de completude, do finito, da uniformidade.
Quem se dá por satisfeito quebrou o elo de compromisso com a diversidade, que está além, que impede o ser humano de incorporar e associar outros elementos aos já existentes numa cadeia ideativa.
Podemos perceber nisso o princípio de satisfação.
Mas a pergunta que é sugerida é a seguinte :
- Como tal princípio de satisfação é, ou pode ser sustentado, alimentado, para que não perca tais características, e entre numa condição de instabilidade, insatisfação ?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Idealismo


O indivíduo, que procura de forma incessante identificar-se com um outro, encontra-se amarrado a um estado infantil, mesmo que seja adulto, em que o idealismo representa uma forma de poder, de adoração e magia, que não apresenta qualquer condição de ser alcançado na realidade.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Psicoanalizare: Energia libidinal

Psicoanalizare: Energia libidinal: "O fato do indivíduo dirigir seu potencial energético para a atividade sexual, para o estudo e investigação, intelectualidade, para a prefe..."

domingo, 17 de julho de 2011

A mente criminosa


 As ciências do Cérebro e da Mente

Devemos questionar a existência de algo que possa ser chamado de "mente criminosa". A complexidade da relação do cérebro com a mente evoca a necessidade de pressupostos teóricos das neurociências e em psicologia que respeitem os aspectos históricos da sociedade.
As discussões filosóficas sobre a mente e o cérebro, baseadas no estado atual da exuberante divulgação científica, mostram uma zona de conflito teórico que ultrapassou o restrito mundo acadêmico.
Em 2007 a "Folha de São Paulo"anunciou que estava em andamento um projeto de pesquisa para mapear, por meio de ressonância magnética, o cérebro de 50 adolescentes homicidas. Isto gerou uma discussão em torno da ética porque ver as bases neurobiológicas e genéticas do comportamento violento viria reforçar imensamente a exclusão sob bases biológicas deterministas.
Houve reação de educadores, psicólogos, advogados e antropólogos que se colocaram contra o projeto porque, segundo eles, era de motivação eugenista ("Folha de São Paulo", 21.01.2008). No debate entrou a formação histórica da sociedade brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a bioética, a hereditariedade, a relação entre o saber e o poder, a corrente anti-Biologia.
O programa "Fantástico", da Rede Globo, ao abordar o assunto demonstrou que as discussões envolvendo a mente ultrapassaram os limites do laboratório e atingiram o nosso cotidiano social.
Quando um grupo excluído da sociedade, institucionalizado pela máquina do judiciário, é transformado em mero objeto de estudo, tendo como pressuposto reconhecer os mecanismos do comportamento violento, passa a ocorrer uma exclusão sob bases biológicas deterministas, sem chance alguma para a liberdade.
A bióloga e divulgadora científica Suzane Herculano-Houzel afirma que "se o cérebro é a origem ou um mero intermediário das ações da mente, ainda há quem duvide que a neurociência consiga determinar. Mas, seja o cérebro seu criador ou apóstolo, quando a mente não vai bem é ele o culpado mais provável"
A relação cérebro e mente é o resultado da interação de aspectos biológicos com  a experiência social. O aspecto orgânico, isoladamente, não pode determinar, por si só, a manifestação criminosa.
Os exames biotecnológicos do cérebro, por imagem, mostram "correlatos da mente", a partir de registros das atividades nervosas e não a mente em si mesma. Estes exames são importantes para o diagnóstico médico, mas são interpretativos e interpretações não são consensuais.
Existe a crença de uma entidade chamada "mente criminosa" que pode, por meio da ciência, ser controlada. Para entender esse folclore, até a revista "Ciência Criminal" publicou uma edição especial sobre a tal "mente criminosa". A chamada de capa da revista evoca esta inclinação popular: "Entenda os transtornos que estão por trás das diversas facetas do comportamento violento. Transgressão doentia?" A pergunta não é respondida satisfatoriamente no corpo da reportagem porque não há dados suficientes.
Os estudiosos não negam, inteiramente, a importância de exames neurobiológicos para a compreensão de alguns aspectos da violência. No entanto existe uma preocupação quanto à complexidade da mente. O preconceito contra a Biologia deve ser combatido, mas é atividade ainda impossível de ter êxito perante a complexidade do mundo real e suas restrições históricas. Sendo que, neste mundo real, o mais complexo desta complexidade é o próprio cérebro.
Artigonal SC #4841789)
CarloZaraujo - Perfil do Autor:
CarloZaraujo (Carlos Araujo, Carujo) é escritor holista. Autor literário do Projeto Cultural Origens. Para conhecer as obras do Autor: http://projetoculturalorigens.blog.com
Publicado site – WWW. Artigonal.com

sábado, 16 de julho de 2011

Sentido e capacidade de adaptação

Psicoanalizare: Sentido e capacidade de adaptação: "Em primeiro lugar será necessário perceber, que sentido de adaptação, e capacidade de adaptação, são coisas diferentes, dado que pode exis..."

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Amor, sexo e beleza.

Psicoanalizare: Amor, sexo e beleza.: "O investimento em estética aumenta a cada dia, em que o ser belo, cheiroso e gostoso, para a maioria parece ser sinónimo de felicidade, ma..."

domingo, 10 de julho de 2011

Violência contra idosos


Por dia, na Europa, quatro milhões de idosos são vítimas de humilhações, quer físicas quer psicológicas. Bofetadas, murros, socos, queimaduras no corpo e cortes propositados são algumas das agressões mais comuns. Portugal está no grupo dos cinco piores países europeus no tratamento aos mais velhos: 39% são vítimas de violência, segundo um estudo da Organização Mundial de Saúde (OMS). 

sábado, 9 de julho de 2011

Liberdade e movimento


Se possuir vida será a primeira condição para estar na vida, sem liberdade e movimento nos interrogamos para que servirá.
Para que queres a liberdade, se tens o necessário para viver ?

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Psicopatologia e castração dos instintos

Psicoanalizare: Psicopatologia e castração dos instintos: "Uma das questões mais intrigantes em relação aos fenómenos mentais, é a sua capacidade, em face de uma complexidade ideativa, e seus derivad..."

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma brasileira na Suíça: Educação é o principal

Uma brasileira na Suíça: Educação é o principal: "Como eu já postei aqui antes, em agosto meu filho irá para a pré-escola e hoje foi o dia em que os novos alunos, com seus respectivos pais, ..."

sábado, 25 de junho de 2011

Abuso sexual infantil

Entrevista: Tilman H. Fürniss, especialista em tratamento de casos de abuso sexual infantil
18 de maio de 2011 Por Admin UDF 1 Comentário
Entrevista

Prof. Dr. Tilman H. Fürniss

Em homenagem ao dia de hoje, 18 de maio, data em que celebramos o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração contra Crianças e Adolescentes, reproduzo abaixo, a íntegra da entrevista. Acompanhem. A realidade do abuso está impressionantemente próxima de nós:

Ana Drummond Guerra – Dr. Tilman, quais são as formas mais comuns de abuso infantil?
Tilman H. Fürniss - Hoje, levamos a questão do abuso infantil como um caso de maior importância dentro dos Direitos Humanos. Muito frequentemente, as formas de abuso estão ligadas à negligência, ao abuso civil, ou o abuso físico está ligado ao abuso sexual, ou o abuso sexual está ligado ao abuso emocional. Então, fica difícil de se enquadrar. Mas considero importante dizer que qualquer forma de abuso infantil, seja ele físico, sexual, emocional ou negligência, é um grande problema, porque causa consequências enormes no desenvolvimento psicológico e emocional da criança. É muito comum encontrar um ciclo de abuso infantil entre as gerações. A criança que foi abusada, quando adulta se torna abusadora; essa criança abusada cresce e começa a abusar das crianças novamente. Esse ciclo de abuso, com o abuso físico, emocional e a negligência, tem que ser tratado antes que se tornam abuso sexual. O abuso infantil, em todas as suas formas, é extremamente danoso para a criança e é de imensa importância como questão social, legal e de saúde.

Ana Drummond Guerra - Como podemos perceber que uma criança sofreu abuso sexual?
Tilman H. Fürniss - Isso é muito difícil de ser percebido. Se a criança foi fisicamente abusada, você poderá vê-la sangrando ou ver os hematomas. Mas o abuso sexual, por si, só é visível em apenas 10 a 30% dos casos. Na maioria das ocorrências de abuso sexual não é possível identificar nenhum sinal, porque eles podem acontecer sem penetração. Uma das piores formas de abuso infantil, o abuso oral, não deixa nenhum sinal e gera uma confusão enorme, misturando sentimentos de medo e culpa.


Ana Drummond Guerra - O que muda no comportamento de uma criança que sofreu abuso?
Tilman H. Fürniss - Crianças sexualmente abusadas podem demonstrar todo e qualquer tipo de comportamento. É por isso que não se pode simplesmente diagnosticar o abuso sexual, tem que provar que ele aconteceu. Uma criança que sofre abuso sexual pode ter problemas de sono, depressão, anorexia ou outra desordem alimentar. Um jovem pode manifestar agressividade e tornar-se criminoso. Pode haver todo tipo de comportamento sem que nada seja específico. Obviamente, se há um dano físico na região genital, tem-se uma prova. Mas mesmo com danos físicos nessa região, pessoas dizem “a criança se machucou em alguma quina”, ou coisas desse tipo. Tem-se que tentar recolher mais informações do que somente sintomas como uma cicatriz, por exemplo. A criança tem que ser poupada. Há indícios de que uma criança pode exibir algum tipo de comportamento sexual, mas isso não é uma regra. Crianças novas, até a idade de 10 ou 12 anos, normalmente não demonstram nenhum tipo de comportamento sexual, porque isso não faz parte do universo infantil. Elas possuem desenvolvimento sexual e vida sexual, mas não há erotismo. Pode haver crianças de 2 ou 4 anos que se masturbam. Mas é claro que não é um ato consciente. Mas caso a criança demonstre um comportamento sexual genital, se ela chega para outras crianças e abre as calças, ou se fala sobre uma relação oral, ou se quer tocar outra criança de uma forma sexual, nesses casos é preciso ficar em alerta. Em contrapartida, isso também poderia acontecer com uma criança que tenha visto uma relação sexual de seus pais. Por isso, temos que ser muito cuidadosos. O mais importante é que o comportamento sexual em crianças pequenas seja cuidadosamente observado.
É frequente que crianças que sofreram abuso se maltratem, ou até mesmo tentem suicídio por se sentirem mal consigo mesmas, por não sentirem mais vontade de viver. Elas se sentem tão sem esperança, achando que ninguém no mundo é capaz de ajudá-las, que se cortam e se maltratam. Às vezes, podem manifestar comportamento agressivo. Temos casos de crianças que fogem de suas casas e quando perguntamos por que, elas não nos dão uma boa resposta. Isso é motivo para ficarmos em alerta.
Há também os sinais físicos. Eu já tive casos de crianças que após terem parado de fazer xixi na cama, aos sete anos, voltaram a urinar novamente na idade de 13, 14 anos. Depois, descobrimos que essa criança foi abusada sexualmente. Esse pode ser um sinal físico. Mas pode haver também indícios comportamentais ou emocionais. Recentemente, eu trabalhei uma menina que cortou todo o seu cabelo e começou a usar roupas largas. Ela não queria parecer uma garota, esperando que, assim, seu pai não abusasse mais dela. Desta forma, qualquer indício pode ser uma evidência de abuso, mas alguns deles são mais importantes, como fugir de casa, autoflagelação, comportamento sexual e, certamente, performances sem incitação ao sexo, ou sinais físicos cuja origem é desconhecida.
O problema é que quase nunca temos a prova através dos sintomas. A prova de que alguém foi sexualmente abusado só é realmente confiável quando a criança responde, em uma conversa, a perguntas como “O que aconteceu?”, “Por que você fugiu de casa?” ou “Por que você está se cortando?”

Ana Drummond Guerra - Qual é a melhor forma de abordar uma criança que, suspeita-se, tenha sofrido abuso sexual?
Tilman H. Fürniss - Essa é uma questão muito complicada, porque você não pode simplesmente perguntar “Seu pai colocou o pênis dentro de você?”, pois isso manipula a resposta da criança. Mas se a criança não for questionada diretamente, ela não fala. Por isso é tão difícil contar para a criança que você está suspeitando que ela tenha sido abusada. Se a criança diz espontaneamente “Meu pai colocou o pênis dele em mim”, então fica mais fácil. Mas se a criança apenas se comporta de maneira estranha, você tem que pensar, aí é difícil. Por isso, às vezes é uma luta até que uma criança diga alguma coisa. Muitas crianças não querem contar, porque elas são leais. Elas querem que o abuso sexual acabe, mas não querem que seus pais sejam punidos, que vão para a prisão ou que saiam de suas casas. Elas querem ter um pai, mas um pai que não abuse. Então, nós temos que lidar com esses pequenos segredos e tentar falar com as crianças sobre suas ansiedades.

Ana Drummond Guerra - As crianças vítimas de abuso têm consciência de que o que sofreram é errado e prejudicial?
Tilman H. Fürniss - As crianças sabem, porque o abusador diz a elas de alguma maneira que aquilo é errado. Eles mostram através de um comportamento ou dizendo: “Se você disser isso a alguém eu te mato” ou “eu te mando embora”. Ou deixam mensagens: “Esse é o nosso segredo, você não pode contar para ninguém.” Se uma menina corta o joelho, ela vai imediatamente para a sua mãe e diz: “Olhe, eu cortei o meu joelho”. As crianças contam tudo que julgam importante, principalmente se envolver uma criança e seu pai. O abuso sexual é algo muito importante e elas não dizem para a mãe. Por que elas não fazem isso? Porque o abusador deixa claro que ela não deve contar. Ela é ameaçada: “Não diga nada, porque senão mamãe vai chorar” ou “Você será mandada embora”. A vida delas é ameaçada. Não é preciso que haja força ou violência. Esse tipo de ameaça, muitas vezes, é o bastante. Existem várias maneiras de se calar uma criança, de fazer com que ela não diga nada, pois, na maioria das vezes, o abuso sexual não é apenas uma ação, mas, sim, um relacionamento contínuo com momentos de abuso.

Ana Drummond Guerra - Quem são as pessoas que usualmente abusam sexualmente de uma criança?
Tilman H. Fürniss - Qualquer pessoa, dependendo de como é definido o abuso sexual. A maioria das formas de abuso sexual com contato físico acontece com alguém da família ou do meio social da criança. Temos, também, um aspecto diferente do abuso sexual, a exploração comercial, como o caso da exploração sexual infantil, que é, obviamente, um caso de miséria, o que é diferente. Mas se a criança não está sendo abusada para fins comerciais, então é comum acontecer com alguém da vizinhança, família, pai, padrasto, tio, irmão e também mães: cerca de 10 a 15% dos casos de abuso são feitos por mulheres.


Ana Drummond Guerra - O senhor acha que o sexo explorado pela TV pode aumentar a incidência de casos de abuso sexual?
Tilman H. Fürniss - Não acredito que isso seja um dos fatores responsáveis. É muito mais perigoso assistir às cenas de violência e, obviamente, ao sexo violento. Se a criança assistir a uma relação sexual na TV, ela provavelmente só vai ficar assustada caso as personagens em cena façam muito barulho, por achar que estejam sendo machucadas. O erotismo mostrado na TV não é relevante nesse aspecto, sendo esse um problema apenas de ordem moral. O que interfere nesse caso, especificamente, é a demonstração de violência.
Ana Drummond Guerra - Os casos de abuso são um problema social, governamental, familiar ou de todos?
Tilman H. Fürniss - A culpa provavelmente é da biologia e da química. O responsável é a pessoa que abusa. O abuso sexual sempre aconteceu na história. O incesto sempre existiu e o tabu gerado dele é a prova de que pensamentos, ideias e questões do incesto continuam hoje. O responsável é aquele que faz o ato, que na maioria das vezes é o homem e algumas vezes a mulher. É muito importante dizer que o abuso sexual não é um problema das classes mais baixas ou de uma economia fraca. O abusador sexual está distribuído em todas as classes igualmente, mas é diferente no caso do abuso físico. Há mais violência física nas classes baixas, já nas classes altas há mais o abuso emocional. Já tive casos de abusadores que são jornalistas, médicos, advogados, padres. Também aqueles que eram alcoólatras. O abuso sexual pode ser um vício. Uma vez feito o abuso, há o perigo de se fazer de novo e mais seriamente. O abuso sexual normalmente começa na adolescência, em jovens, e não quando já se tem 30, 40 ou 50 anos. É mais frequente uma pessoa de 13, 14, 15 anos começar a abusar. Na fase na qual a sexualidade é desenvolvida, eles se sentem vítimas de suas fantasias; é assim que o abuso começa. O abuso sexual, como outras formas de vício, começa na cabeça de quem age, ao permitir a si mesmo seguir as fantasias sexuais.

Ana Drummond Guerra - Há alguma maneira de se prevenir o abuso sexual?
Tilman H. Fürniss - Primeiramente, começamos com um tratamento e um reconhecimento do caso. Não usamos a prevenção. Temos que conhecer todos os sintomas para saber como tratar a criança. Fazendo assim, nós aprendemos muito mais sobre o comportamento de quem abusa. Tratar a criança já faz parte da prevenção, porque sabemos que é muito mais provável que a criança que foi abusada uma vez seja abusada novamente. Elas se sentem amedrontadas e acham que ninguém é capaz de protegê-las.
Temos que tratar não só as garotas, mas também os garotos que sofreram abusos. Cerca de 25 a 40% das vítimas são meninos. Mas não os vemos porque normalmente eles não dizem nada. Isso porque o “macho man” não pode ser uma vítima. Ele tem que lidar não só com os homens, mas também com as mulheres, que nunca esperam que um garoto venha a ser abusado. Esse menino é muito mais propenso a tornar-se um abusador no futuro.
Temos que tratar também a pessoa que abusa. Tratando das vítimas, conseguimos entender porque várias vezes eles se tornam abusadores. Hoje, temos um grupo de adolescentes entre 12 e 14 anos que realmente são abusadores sexuais. Se eles forem tratados logo que o problema for detectado, estaremos prevenindo o abuso final.
Não é muito bom falar com a criança de forma preventiva. Em programas de prevenção, temos que alertar o público, mas não para a prevenção. Os programas de prevenção são terríveis, porque eles dizem para a criança que se alguém se aproximar com a intenção sexual é só dizer “não” e contar para alguém o que aconteceu; assim o abuso não acontecerá mais. A criança não pode fazer isso. Até mesmo mulheres que são espancadas por seus maridos normalmente não deixam suas casas, nem dizem a ninguém o que aconteceu. Como, então, uma criança seria capaz de fazer isso? É impossível, é loucura, é irresponsabilidade. Já vi garotas que tentaram se suicidar como uma consequência do trabalho de prevenção.

Fonte: http://visaomundialbr.blogspot.com
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Tilman H. Fürniss é psiquiatra e sociólogo alemão especialista no tratamento de crianças e adolescentes e membro do Grupo Governamental alemão de Trabalho contra o Abuso Infantil e Negligência. Tilman é co-autor do primeiro projeto europeu

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Liberdade e poder de escolha II

Psicoanalizare: Liberdade e poder de escolha II: "Esta questão, agora levantada, da liberdade e poder de escolha, prende-se com uma outra, a força de vontade, que a maioria pensa estar ao al..."

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Que Deus he perdoe

Bíspo de Guarulhos, Luiz Gonzaga Bergonzini, diz que mulheres mentem ao dizer que foram estupradas. Ele acusa que a mentira seria apenas para conseguir liberação da lei para pratica do aborto.

"Vamos admitir até que a mulher tenha sido violentada, que foi vítima... É muito difícil uma violência sem o consentimento da mulher, é difícil", comenta. O bispo ajeita os cabelos e o crucifixo. "Já vi muitos casos que não posso citar aqui. Tenho 52 anos de padre... Há os casos em que não é bem violência... [A mulher diz] 'Não queria, não queria, mas aconteceu...'", diz. "Então sabe o que eu fazia?" Nesse momento, o bispo pega a tampa da caneta da repórter e mostra como conversava com mulheres. "Eu falava: bota aqui", pedindo, em seguida, para a repórter encaixar o cilindro da caneta no orifício da tampa. O bispo começa a mexer a mão, evitando o encaixe. "Entendeu, né? Tem casos assim., do 'ah, não queria, não queria, mas acabei deixando'.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

sábado, 11 de junho de 2011

Filosofia psicanalítica da mente

Psicoanalizare: Filosofia psicanalítica da ment: "Hoje apeteceu-me filosofar, não á moda dos filósofos, mas do psicanalista, por isso designo – filosofia psicanalítica da mente- que tenta co..."

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Instintos - atos involuntários

Os atos involuntários dependem de uma capacidade interior, que são do mesmo modo desejos, embora devido a necessidades sentidas através do corpo, e por ele se manifestam, em que o desejo provém do instinto.
Pelo que desejo será uma intenção deliberada de desejar, devido á existência de uma necessidade sentida, que obedece ao princípio de satisfação, que não implica necessariamente a observação do princípio da realidade.
E se estivermos de acordo, que desejo é intenção, que é proveniente de uma intencionalidade, se afasta do que é referido ao pensamento humano, e se aproxima a passos largos dos sentidos, do que é, e possa ser sentido pelo o corpo

Amor maníaco depressivo

Psicoanalizare: Amor maníaco depressivo: "A quebra do encantamento provoca o desencanto, o que leva o indivíduo a perceber no outro uma falta de amor, quando no fundo trata-se de um ..."

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O prazer é mais baiano

HEDONISMO (José A. Pimentel)

Eu li em um dos livros do Ruy Castro que, ainda mais legal do que unir
o útil ao agradável, é unir o agradável ao agradável. A exaltação do
desfrute.
Há tempos venho ruminando sobre isso. Conheço muitas pessoas que vão
ao cinema, a boates e restaurantes e parecem eternamente
insatisfeitas.
Até que li uma matéria com a escritora Chantal Thomas na revista
República e ela elucidou minhas indagações internas com a seguinte
frase: "Na sociedade moderna há muito lazer e pouco prazer".
Lazer e prazer são palavras que rimam e se assemelham no significado,
mas não se substituem. É muito mais fácil conquistar o lazer do que o
prazer.
Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim, ouvir um disco,
namorar, bater papo. Lazer é tudo o que não é dever. É uma
desopilação.
Automa ticamente, associamos isso com o prazer: se não estamos
trabalhando, estamos nos divertindo. Simplista demais.
Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer trabalhando, é só
redefinir o que é prazer.
O prazer não está em dedicar um tempo programado para o ócio. O prazer
é residente. Está dentro de nós, na maneira como a gente se relaciona
com o mundo. Chantal Thomas aborda a idéia de que o turismo, hoje, tem
sido mais uma imposição cultural do que um prazer. As pessoas
aglomeram-se em filas de museus e fazem reservas com meses de
antecedência para ir comer no lugar da moda, pouco desfrutando disso
tudo. Como ela diz, temos solicitações culturais em demasia. É quase
uma obrigação você consumir o que está em evidência. E se é uma
obrigação, ainda que ligeiramente inconsciente, não é um prazer.
Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo turismo inclusive
pelos sentimentos, pas sando rápido demais pelas experiências
amorosas, entre elas o casamento.
Queremos provar um pouquinho de tudo, queremos ser felizes mediante
uma novidade. O ritmo é determinado pelas tendências de comportamento,
que exigem uma apreensão veloz do universo. Calma. O prazer é mais
baiano. O prazer não está em ler uma revista, mas na sensação de estar
aprendendo algo. Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na
emoção que ele pode lhe trazer. Não está em faturar uma garota, mas no
encontro das almas. Está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a
pedidos. Está no silêncio, no espírito, está menos na mão única e mais
na contramão. O prazer está em sentir. Uma obviedade que merece ser
resgatada antes que a gente comece a unir o útil com o útil, deixando
o agradável pra lá.
Recebido por E-Mail- Kénia Naves

domingo, 5 de junho de 2011

Pedagogia estúpida

Um doente terminal, num último esforço tenta libertar-se da morte anunciada, em que não só os médicos e os medicamentos, como também a família e os amigos são parte importante desse resto de esperança em manter-se vivo.

Um estado terminal, que fora anunciado, e sentido por aquele que padece, pode levar dias, semanas, meses e até mesmo anos, até que tenha um fim, que tanto pode ser a continuidade da vida, como a sua própria morte.
Essa insistência em viver, só pode ser levada a um desejo intenso de continuar vivo, com a esperança de um dia libertar-se da morte que se fez anunciar, mas que o indivíduo pretende protelar por mais algum tempo, mesmo que não saiba se valerá a pena tanto esforço, em virtude da morte estar certa, e não possuir a certeza do que possa acontecer, enquanto se mantiver vivo.

Aproximam-se agora os arautos da ¨verdade¨, que dizem ao morto vivo, que não devia ter fumado, que devia ter feito isto, ou aquilo, que não devia, que não devia.....
O morto ainda vivo, é açoitado por tanta recriminação, que mais uma vez tem de buscar forças no fundo do baú, desta feita para lutar contra as palavras inadequadas, que o tentam responsabilizar pelo o estado em que se encontra.
Podemos perceber em tais palavras o amor de quem não gostaria de ver o seu ente querido partir, em que se pressupõe o inevitável de um processo que conduz à morte, em que mais nada haverá que fazer.
Na visão daquele que padece, tais palavras podem ser entendidas como uma desgraça viva, que melhor será a morte, que o incomodo de incomodar os outros, em que a doença, a velhice, e a desgraça não parece ter uma solução, a não ser a própria morte.
Falamos de amor, e somos possuídos pelo o instinto de preservação animal, que em plena selva não chora os mortos, ou mesmo que o faça, deixa para trás os feridos, e os fracos dessa longa batalha pela vida, para que sejam devorados pela morte.
A isso chamamos, equivocadamente, de humanismo.

Para eles lhes resta o sangue da própria vítima que ajudaram a enterrar.

Continua na próxima postagem

sexta-feira, 3 de junho de 2011

A teoria do absurdo

Perante a singularidade subjetiva presente em cada ser humano, procuram alguns uniformizar, o que não pode ser, e encontra-se naturalmente separado.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Uma brasileira na Suíça: Sabor Suíço

Uma brasileira na Suíça: Sabor Suíço: "Há algum tempo penso em criar um blog para poder compartilhar pensamentos, impressões e sensações vividas por mim no país dos chocolates. ..."

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Sentido de morte - Eros e Tânatos

Psicoanalizare: Sentido de morte - Eros e Tânatos: "A impossibilidade da vida gera um sentido de morte. Foi isso que Freud nos quis dizer com a sua afirmação – Que a pulsão de morte se coloca..."

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Razão existencial - Eros e Tânatos

Psicoanalizare: Razão existencial - Eros e Tânatos: "¨ O surgimento da vida seria, então, a causa da continuação da vida e também, ao mesmo tempo, do esforço no sentido da morte. E a própria vi..."

domingo, 29 de maio de 2011

Ser ou não ser consciente

Portaldosmeuslivros: Ser ou não ser consciente: "Tudo na paixão parece ser cor de rosa, em que a exaltação das almas retira a possibilidade do ser humano ser consciente. Como isso pode aco..."

Fingir na cama é prova de amor

Foi bom pra você?
70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.
De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.
Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.
O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!
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POSTADO POR SILVANA MARMO- http://conversandoumpoucodetudo.blogspot.com