Tomamos atitudes empurrados pelo barulho que faz uma arma a disparar, de uma faca a rasgar as carnes de gente jovem, das agressões gratuitas nas escolas, que no fundo parece ser a extensão do social. Mas essa tomada de atitude é apenas a reação ás atrocidades cometidas, que não abona em nada o que é dado a uma sociedade que zela pela formação e educação.
Por outras palavras, temos um sistema educativo impedido de educar, e um sistema formativo invadido por formas estéticas, desprezando o respeito e consideração que todos os outros nos devem merecer. A arte de ouvir, está condenada ao fracasso, porque a maioria só tem ouvidos para aquilo que alimenta seu ego, mas são os primeiros a ocupar os cadeirões do protesto, como pagantes de uma farsa, que eles próprios alimentam.e parece não ter fim à vista.
Será difícil identificar as pessoas, e os alunos, que apresentam algum tipo de perturbação ?
Se fossem resgatados assim que cometem os primeiros excessos de agressividade, e encaminhados a técnicos de saúde mental, assim como as respectivas famílias, talvez a médio prazo, a resposta dos indivíduos em sociedade fosse outra.
Sem uma política de prevenção, e intervenção formativa, só nos resta esperar pela morte do último herói, que matou todos os outros.
Até lá cada um fuja, claro se puder, das balas perdidas, das porradas, das violações, dos roubos, sequestros, e daqueles que se entretêm a exterminar os homossexuais e os moradores de rua.
Salve-se quem puder.
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Falemos claro
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