Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Máscara democrática

A ganância e a hipocrisia abala a estrutura familiar, e tende a refletir-se na sociedade, das quais nem o poder escapa, seja ele qual for.
Da confusão nasce o emprego para todos, pelo menos para alguns, que se não fora isso, teriam de ir de férias para o campo, ou exercer uma outra atividade qualquer.
Por isso, nada melhor, que instigar as pessoas, alimentando a sua sede de poder, e dinheiro, nessa luta insana, que provoca inúmeras vítimas, mas que gera muitos processos, receita quanto baste, e consultas médicas.
A isto chamam alguns de progresso, outros de capitalismo selvagem, e ainda existem uns quantos, que afirmam que os vilões deixam cair a máscara de democracia, mostrando a verdadeira face de uma mentalidade digna de um Estado totalitário, repressivo e subversivo.
O subversivo percebe-se quando a dialética tenta impor-se aos princípios, em que o lado sedutor do bem falante, com cara de anjo, tenta tranquilizar as almas ofendidas, cuja intenção é ganhar tempo, para de seguida saltar em cima da presa, virando abutre, comendo a carne, e vampiro, bebendo o sangue de suas vítimas.
Consumado o ato, saindo mais uma vez impune, colarinhos engomado, e nariz empinado, abre os braços e agradece a benção, embora não consiga perceber quem a possa dar.
Os outros, que é a maioria, os submissos, por não saberem o que fazer, atormentados pelo medo da punição, esquecem que têm direitos, pelo menos estão escritos, preferem deixar para lá, talvez não tanto pelo o incómodo, mas porque é pago a peso do ouro o direito á reclamação, tirando o que lhes resta para sobreviverem.
O que fazem ?

Falam, falam, falam, mas enquanto isso a caravana passa.

A sociedade parece um imenso consultório, em que o diabo é o porteiro, que de vez em quando grita bem alto – Faz favor de entrar a próxima vítima.
E desse modo, vamos cantando e rindo até que a morte nos separe.
Que venha o Estado de direito, gritam uns.
Grita o diabo, se o encontrarem por aí, prendam-no, que ele será a próxima vítima.

Claro que isto é ficção, retirado algures de uma peça de teatro, de um escritor maluco.

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