Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PensarBrasil (III)

HISTÓRIAVIVA – Artigo de Lucília de Almeida

OUTROS MUROS FICARAM

COMEMORA;ÁO DOS 20 ANOS DA QUEDA DO MURO DE BERLIM TRAZ Á TONA UM TEMPO DE DIVISÓES IDEOÓGICAS E REFORÇA A IMPORTÂNCIA DO DIÁLOGO NA MANUTENÇÁO DE UMA CULTURA DE PAZ.

A construção do muro de Berlim aconteceu no ápice da Guerra Fria, no inicio da década de 1960.
Literalmente, o mundo estava dividido em duas áreas de influência, a ocidental, na qual predominavam economias capitalistas, e a oriental em que a maioria dos governos se orientava pela opção socialista.
O mundo ficou, de fato, dividido em dois blocos de poder. Em 1959, quando da revolução Cubana, o socialismo bateu ás portas do continente Americano. A Guerra Fria alcançava seu ápice.
Em Novembro de 1989, ano simbólico da queda do socialismo real e do fim da Guerra Fria, uma multidão eufórica derrubou o muro de Berlim.
Tal ato devia ser entendido como exemplares expressões de vontade coletiva de tolerância, paz e respeito á liberdade. Indicam que muros como o que divide a fronteira dos Estados Unidos da América e o México, e como o que está sendo construído por Israel na Cisjordânia, alimentam discórdias, ódios e fundamentalismos.

Comentários

Enquanto o ato de liberdade do ser humano for derivado de uma proposta opressora e repressiva, pode ser entendido como uma vitória, mas não altera em nada, ou muito pouco, a relação entre os homens.
Caiu o muro de Berlim, como antes o mundo assistiu á queda de Hitler.
Se o muro de Berlim separava famílias e regimes políticos, Hitler tinha ido muito mais longe, tentando exterminar uma raça, pelo que temos de reconhecer que já foi um progresso a construção do muro separatista.
E como diz a articulista, outros muros ficaram, o que significa que a partir de então, pouco ou nenhum progresso foi conseguido nas relações humanas.
Pelo que a história tende a repetir-se inexoravelmente, sendo apenas uma questão circunstancial.
Não parece que sejam as sucessivas quedas, seja de homens ou muros, que nos pode trazer a paz e momentos de alguma felicidade, mas antes uma formação diferenciada, em que o respeito e consideração pelo o outro possa ter lugar.

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