Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

domingo, 20 de junho de 2010

Idealismo Presidencial Português

Tenho para mim que um Presidente da República deve ter como único ideal conduzir o destino da nação, tendo uma postura equilibrada, que possa, por um lado amenizar as questões mais polémicas da vida do seu povo, e por outro lado, criar incentivos aos cidadãos na sua caminhada evolutiva.
José Saramago foi uma figura polémica em vida, gerando paixões e ódios, devido á sua expressão frontal, falada e escrita, daquilo que julgava ser o melhor e mais justo para o ser humano, considerado por muitos como um idealista comunista.
O homem, José Saramago, pode ser idealista.
O Presidente da República Portuguesa não o deve ser.
Algumas figuras públicas estrangeiras reconheceram o Prèmio Nobel da literatura Portuguesa, como escritor de alguma importância no cenário internacional, e vieram até Portugal prestar a sua homenagem.
O Prof. Cavaco Silva, Presidente da República Portuguesa, achou melhor continuar de férias na Ilha das Flores.
Numa entrevista, afirmou que não tivera o prazer de conhecer José Saramago.
Mas deveria conhecer o escritor, e reconhecer a sua importância no cenário internacional.
Com sua atitude, incendiou os Portugueses.
Uns entendem, que muito embora suas preferências políticas não fossem do seu agrado, deveria ser reconhecido como personagem importante da literatura mundial. Outros, colados ao simbolismo do comunismo, idealistas e fanáticos, causam o maior reboliço devido ao destempero mental do Presidente da República. Do outro lado, erguem-se as bandeiras da direita conservadora, autoritária, prepotente, e, de igual modo idealista e fanática, chamando a José Saramago traidor da Pátria.
Há mais de um século, que filósofos, escritores, e outras criaturas estranhas, foram perseguidas pelo o poder político, queimando suas obras, por medo de alguém ser contaminado com tantas blasfémias, em que alguns procuraram abrigo num País estrangeiro, apesar de não serem Judeus.
Hoje em dia os chefes de Estado são muito mais democráticos, embora as suas idéias sejam as mesmas, a tentativa de exclusão, de discriminação, como não podem mandar perseguir, destruir e matar, incendiam o povo com suas atitudes idealistas.
Triste sina a de um povo que não reconhece o valor de um escritor, Prémio Nobel, e deixa-se levar por questões particulares.
Os filhos colhem o exemplo de seus pais.

Um comentário:

Ana Filipa Oliveira disse...

Este post levou-me a escrever no Coisas Banais acerca do assunto, poderás ler em http://coisasbanais.blogspot.com/2010/07/ainda-jose-saramago.html Até lá!