Quando me permito ser tal como sou, sem ressentimentos e sentimento de culpa, de cujas conseqüências sou sabedor, incorporo o sentido de liberdade, que faz de mim o que sou, e não aquilo que outro qualquer deseja que eu seja.
Ser como sou, garantindo o direito ao outro de ser tal como é, é preservar a identidade de coisas distintas.
Este é o sentido de liberdade, que a maioria parece incapaz de compreender, em que a eterna piedade, impulsiona o indivíduo a desejar no outro, o que ele deseja para si, confiante que os seus desejos são os melhores, e que podem salvar a humanidade.
Talvez possamos perceber no sujeito determinado, o cavalo selvagem, porque se afirma, e mostra ser indiferente aos desejos alheios, mas será sempre melhor, que ser submisso, ou transgressor, em busca da sua liberdade.
Ele não necessita de lutar, já é livre.
Nada é eterno, e nada nos pode separar, até que alguém, ou a natureza nos separe.
È a voz das sucessivas perdas que se faz ouvir como um rugido de dor e sofrimento,
Grato pelo o cuidado, que apenas corresponde a uma sensação de generosidade, revelador de um medo de perder um objeto de estimação, que não tem pés de barro e simplesmente é humano, que nasce, vive e um dia vai morrer.
Que consciência é essa, que se revela como inferior, subjugada a um objeto que não deseja perder ?
O que foi perdido ?
Ou nunca se encontrou ?
terça-feira, 13 de abril de 2010
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