domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
José Saramago
Jangada de Pedra' para ajudar Haiti- notícia Yahoo
Qua, 27 Jan, 04h53
Lisboa, 27 jan (EFE).- O Nobel de Literatura (1998) José Saramago lançará na sexta-feira uma nova edição do livro "A Jangada de Pedra", que terá toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti.
O relançamento da obra é resultado da campanha "Uma jangada de pedra a caminho do Haiti", que doará "integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar este país, que acaba de sofrer uma grande desgraça", disseram hoje à Agência Efe fontes da Fundação Saramago.
Segundo informações, a Alfaguara, a editora de Saramago na Espanha e na América Latina, prepara uma campanha de solidariedade semelhante para ajudar os sobreviventes do terremoto que devastou o Haiti no último dia 12.
Em Portugal, a nova edição de "A Jangada de Pedra" chegará às lojas em 28 de fevereiro.
Em nota, Saramago explicou que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".
"Se chegássemos a 1 milhão de exemplares vendidos, seriam 15 milhões de euros de ajuda", destacou o prêmio Nobel, segundo quem, "diante da calamidade que atingiu o Haiti, (esta soma) não seria mais que uma gota d'água".
O romance "A Jangada de Pedra" começa quando uma falha separa a Península Ibérica do resto da Europa e a deixa à deriva no Atlântico. EFE
Qua, 27 Jan, 04h53
Lisboa, 27 jan (EFE).- O Nobel de Literatura (1998) José Saramago lançará na sexta-feira uma nova edição do livro "A Jangada de Pedra", que terá toda a sua renda revertida para as vítimas do terremoto no Haiti.
O relançamento da obra é resultado da campanha "Uma jangada de pedra a caminho do Haiti", que doará "integralmente os 15 euros que custará o livro (na União Europeia) ao fundo de emergência da Cruz Vermelha para ajudar este país, que acaba de sofrer uma grande desgraça", disseram hoje à Agência Efe fontes da Fundação Saramago.
Segundo informações, a Alfaguara, a editora de Saramago na Espanha e na América Latina, prepara uma campanha de solidariedade semelhante para ajudar os sobreviventes do terremoto que devastou o Haiti no último dia 12.
Em Portugal, a nova edição de "A Jangada de Pedra" chegará às lojas em 28 de fevereiro.
Em nota, Saramago explicou que a iniciativa é da sua fundação e só foi possível graças à "pronta generosidade das entidades envolvidas na edição do livro".
"Se chegássemos a 1 milhão de exemplares vendidos, seriam 15 milhões de euros de ajuda", destacou o prêmio Nobel, segundo quem, "diante da calamidade que atingiu o Haiti, (esta soma) não seria mais que uma gota d'água".
O romance "A Jangada de Pedra" começa quando uma falha separa a Península Ibérica do resto da Europa e a deixa à deriva no Atlântico. EFE
Pais e filhos
Nenhum filho deixa de amar seus pais, por lhe negarem um chocolate, mas deixa de os respeitar, a partir do momento que obtém tudo deles.
domingo, 24 de janeiro de 2010
Desamparo total
O homem avisou que ia matar.
Ela teve o cuidado de gravar a conversa, e de entregar o conteúdo na polícia.
Já era a oitava vez que formulava uma queixa contra o ex – marido.
De repente a tragédia.
O homem entrou no local de trabalho da ex – esposa e despejou oito balas no seu peito á queima roupa e fugiu de seguida.
Assassino, grita o povo.
Monstros que deveriam morrer, ficar encarcerados por toda a vida, ou nem sequer terem nascido.
A dor de fato é imensa, mas qual a responsabilidade daqueles que recebem as queixas das mulheres, ex – mulheres, ou simplesmente namoradas, que para além de preencherem documentos e colocar lá as suas assinaturas, deixam correr o tempo, permitindo que tais crimes ocupem as primeiras páginas dos jornais ?
Não se pense que são casos isolados, porque todos os dias, jornais e TV, noticiam casos semelhantes.
Existem leis. Para que servem ?
De onde vem tanta incapacidade operacional ?
As pessoas assassinadas, são vítimas de quem ?
Prefere-se pagar o custo de um internamento carcerário de dez anos, do que um tratamento psicológico, mesmo que a isso fosse obrigado,
Se a vítima tem o desamparo do Estado, o mesmo podemos afirmar no caso do assassino, que muito provavelmente não seria, se fosse em devido tempo amparado e tratado.
São apenas animais e não seres humanos.
Até quando ....
Ela teve o cuidado de gravar a conversa, e de entregar o conteúdo na polícia.
Já era a oitava vez que formulava uma queixa contra o ex – marido.
De repente a tragédia.
O homem entrou no local de trabalho da ex – esposa e despejou oito balas no seu peito á queima roupa e fugiu de seguida.
Assassino, grita o povo.
Monstros que deveriam morrer, ficar encarcerados por toda a vida, ou nem sequer terem nascido.
A dor de fato é imensa, mas qual a responsabilidade daqueles que recebem as queixas das mulheres, ex – mulheres, ou simplesmente namoradas, que para além de preencherem documentos e colocar lá as suas assinaturas, deixam correr o tempo, permitindo que tais crimes ocupem as primeiras páginas dos jornais ?
Não se pense que são casos isolados, porque todos os dias, jornais e TV, noticiam casos semelhantes.
Existem leis. Para que servem ?
De onde vem tanta incapacidade operacional ?
As pessoas assassinadas, são vítimas de quem ?
Prefere-se pagar o custo de um internamento carcerário de dez anos, do que um tratamento psicológico, mesmo que a isso fosse obrigado,
Se a vítima tem o desamparo do Estado, o mesmo podemos afirmar no caso do assassino, que muito provavelmente não seria, se fosse em devido tempo amparado e tratado.
São apenas animais e não seres humanos.
Até quando ....
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Violência e saque - Haiti
Notícia Yahoo
Doenças e saques viram o novo problema do Haiti
Sex, 22 Jan, 08h42
Jesús Sanchis.
Porto Príncipe, 22 jan (EFE).- Organizações internacionais começaram a identificar o surgimento de doenças em Porto Príncipe, onde os trabalhos humanitários continuam e os comerciantes do centro da cidade tentam desesperadamente salvar suas mercadorias dos saqueadores.
Infecções respiratórias, diarreias, problemas dermatológicos e casos de tétano e meningite já foram detectados, disse à Agência Efe a representante de Saúde da Cruz Vermelha no Haiti, Beatriz Karottki.
Passados dez dias desde o terremoto, diminuiu um pouco o número de feridos com traumatismos e órgãos a serem amputados. Por outro lado, começaram surgir problemas de saúde relacionados a desidratação e infecções, comuns após grandes catástrofes.
O dia a dia em Porto Príncipe também começa a voltar ao normal. O comércio abriu as portas, equipes de limpeza já trabalham em algumas localidades e, após dias de ajuda no socorro às vítimas, até as forças de paz da ONU estão retomando sua atividade principal: a segurança.
No centro da capital, porém, alguns comerciantes, com medo da onda de saques, decidiram esvaziar seus estabelecimentos e levar toda a mercadoria para outro lugar.
Por causa do terremoto da semana passada, centenas de pessoas reviram todos os dias as lojas destruídas da parte central de Porto Príncipe em busca de algo para comer ou vender.
Michel, dono de um armazém que vende tecidos, brinquedos e artigos para o lar, levou hoje um de seus empregados para esvaziar o local, caso contrário o estabelecimento em breve virará alvo dos saqueadores.
Enquanto ajudava a colocar as mercadorias em um caminhão estacionado em frente à loja, Michel manifestou à Agência Efe seu mal-estar em relação à passividade da comunidade internacional diante das cenas de roubo, saques e violência.
"Eu esperava que a ONU fosse enviar ajuda para dar segurança a esta região, mas, dez dias depois (do tremor), só há uma patrulha da Polícia estacionada na entrada da rua", comentou o comerciante, que do seu armazém via grupos de jovens saindo de estabelecimentos próximos carregados de produtos roubados.
"Isto é muito duro. Não tenho nenhum projeto nem sei o que vou a fazer. Esta frustração nos desmotivou. A única coisa que posso fazer é tirar o que há dentro do armazém", disse o lojista, que há 30 anos ocupa o mesmo ponto.
Vários outros comerciantes tomaram a mesma decisão que Michel e levam embora suas mercadorias para evitar que sejam roubadas.
"Se não tirarmos, olha o que acontece", disse outro empresário apontando para o alto, onde um grupo percorria o teto de seu estabelecimento em busca do que quer que seja.
Mas, ao contrário de Michel, este comerciante, que preferiu não se identificar, não tem críticas contra a polícia, que "faz o que pode".
"Mas quem me vai me dar crédito nestas circunstâncias? A menos que a comunidade internacional conceda financiamento (...). É muito difícil recomeçar", reclamou o atacadista, que vendia materiais para a fabricação de sapatos.
Quando parados pela polícia, os saqueadores dizem que o que carregam em suas bolsas é de sua propriedade. Mas, em uma destas interceptações, quando os agentes foram embora, um grupo admitiu à Agência Efe que os perfumes, cremes e cosméticos que transportavam eram de lojas da região.
Os saqueadores estão por todos os lados, rastejam pelos buracos entre os escombros e percorrem os tetos dos estabelecimentos.
Em um deles, três jovens que não quiseram dar seu nome reconheceram que estavam em busca de algo para roubar. Porém, disseram que hoje foi um dia ruim, já que não encontraram muita coisa. A conversa acabou de repente, quando dois estampidos foram ouvidos e todos começaram a correr de disparos da "polícia má", como outro jovem se referiu às forças de ordem.
Jean Martín, de 22 anos e com o rosto coberto até os olhos, disse à Efe que não há nada a fazer, a não ser revirar os escombros em busca de algo.
"Tenho muitos problemas. Sinto fome. Você entende? Tenho que salvar minha vida. Minha mãe morreu no terremoto, meu pai está desaparecido e agora estou só", declarou.
"Aí (debaixo dos escombros) há muita coisa: comida, roupa..., o que quiser. A polícia não causa problemas (porque) sabe que temos que comer", acrescentou. EFE
Doenças e saques viram o novo problema do Haiti
Sex, 22 Jan, 08h42
Jesús Sanchis.
Porto Príncipe, 22 jan (EFE).- Organizações internacionais começaram a identificar o surgimento de doenças em Porto Príncipe, onde os trabalhos humanitários continuam e os comerciantes do centro da cidade tentam desesperadamente salvar suas mercadorias dos saqueadores.
Infecções respiratórias, diarreias, problemas dermatológicos e casos de tétano e meningite já foram detectados, disse à Agência Efe a representante de Saúde da Cruz Vermelha no Haiti, Beatriz Karottki.
Passados dez dias desde o terremoto, diminuiu um pouco o número de feridos com traumatismos e órgãos a serem amputados. Por outro lado, começaram surgir problemas de saúde relacionados a desidratação e infecções, comuns após grandes catástrofes.
O dia a dia em Porto Príncipe também começa a voltar ao normal. O comércio abriu as portas, equipes de limpeza já trabalham em algumas localidades e, após dias de ajuda no socorro às vítimas, até as forças de paz da ONU estão retomando sua atividade principal: a segurança.
No centro da capital, porém, alguns comerciantes, com medo da onda de saques, decidiram esvaziar seus estabelecimentos e levar toda a mercadoria para outro lugar.
Por causa do terremoto da semana passada, centenas de pessoas reviram todos os dias as lojas destruídas da parte central de Porto Príncipe em busca de algo para comer ou vender.
Michel, dono de um armazém que vende tecidos, brinquedos e artigos para o lar, levou hoje um de seus empregados para esvaziar o local, caso contrário o estabelecimento em breve virará alvo dos saqueadores.
Enquanto ajudava a colocar as mercadorias em um caminhão estacionado em frente à loja, Michel manifestou à Agência Efe seu mal-estar em relação à passividade da comunidade internacional diante das cenas de roubo, saques e violência.
"Eu esperava que a ONU fosse enviar ajuda para dar segurança a esta região, mas, dez dias depois (do tremor), só há uma patrulha da Polícia estacionada na entrada da rua", comentou o comerciante, que do seu armazém via grupos de jovens saindo de estabelecimentos próximos carregados de produtos roubados.
"Isto é muito duro. Não tenho nenhum projeto nem sei o que vou a fazer. Esta frustração nos desmotivou. A única coisa que posso fazer é tirar o que há dentro do armazém", disse o lojista, que há 30 anos ocupa o mesmo ponto.
Vários outros comerciantes tomaram a mesma decisão que Michel e levam embora suas mercadorias para evitar que sejam roubadas.
"Se não tirarmos, olha o que acontece", disse outro empresário apontando para o alto, onde um grupo percorria o teto de seu estabelecimento em busca do que quer que seja.
Mas, ao contrário de Michel, este comerciante, que preferiu não se identificar, não tem críticas contra a polícia, que "faz o que pode".
"Mas quem me vai me dar crédito nestas circunstâncias? A menos que a comunidade internacional conceda financiamento (...). É muito difícil recomeçar", reclamou o atacadista, que vendia materiais para a fabricação de sapatos.
Quando parados pela polícia, os saqueadores dizem que o que carregam em suas bolsas é de sua propriedade. Mas, em uma destas interceptações, quando os agentes foram embora, um grupo admitiu à Agência Efe que os perfumes, cremes e cosméticos que transportavam eram de lojas da região.
Os saqueadores estão por todos os lados, rastejam pelos buracos entre os escombros e percorrem os tetos dos estabelecimentos.
Em um deles, três jovens que não quiseram dar seu nome reconheceram que estavam em busca de algo para roubar. Porém, disseram que hoje foi um dia ruim, já que não encontraram muita coisa. A conversa acabou de repente, quando dois estampidos foram ouvidos e todos começaram a correr de disparos da "polícia má", como outro jovem se referiu às forças de ordem.
Jean Martín, de 22 anos e com o rosto coberto até os olhos, disse à Efe que não há nada a fazer, a não ser revirar os escombros em busca de algo.
"Tenho muitos problemas. Sinto fome. Você entende? Tenho que salvar minha vida. Minha mãe morreu no terremoto, meu pai está desaparecido e agora estou só", declarou.
"Aí (debaixo dos escombros) há muita coisa: comida, roupa..., o que quiser. A polícia não causa problemas (porque) sabe que temos que comer", acrescentou. EFE
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Mitos
Revista Veja
Livro
Derrube dez mitos sobre sua saúde
15 de janeiro de 2010
Por Natalia Cuminale
Quantas vezes ouvimos de nossos avós que seria necessário esperar ao menos uma hora após o almoço para mergulhar no mar ou na piscina? Os mais zelosos proibiam até o banho depois das refeições. Em ambos os casos, havia o receio de uma congestão digestiva. Não existem, porém, estudos que sustentem esses medos. Essas e outras "lendas" reproduzidas exaustivamente pela tradição popular são esclarecidas no livro Não Engula o Chiclete! – Mitos, Verdades e Mentiras Descaradas Sobre o Corpo e a Saúde (WMF Martins Fontes, 232 págs., 34,50 reais). Na obra, os pediatras americanos Aaron Carroll (leia entrevista com o médico) e Rachel Vreeman apresentam 87 crendices, e as desmistificam a partir do cotejamento com as pesquisas científicas. Em alguns casos polêmicos, ressalvam os autores, a posição adotada é a mais aceita pelos especialistas.
Uma delas -
“Há quem diga até que foi Albert Einstein o primeiro a afirmar que a maioria das pessoas usa apenas 10% do cérebro, e que ele era um gênio porque usava mais o cérebro do que o restante de nós (...). Muitas pesquisas com pacientes portadores de lesões cerebrais sugerem que danos causados em praticamente qualquer parte cérebro têm efeitos específicos e duradouros sobre as capacidades do ser humano. Se o mito dos 10% fosse verdadeiro, não haveria nenhum problema em lesionar várias regiões do cérebro. (...) Diferentes tipos de procedimentos para obter imagens do cérebro, incluindo tomografias computadorizadas, ressonância magnética e até mesmo técnicas mais detalhadas, demonstram que nenhuma área do cérebro fica completamente inerte ou inativa. (...) Nem mesmo estudos sobre o metabolismo das células que analisam como as partes do cérebro metabolizam ou processam substâncias químicas, revelam áreas adormecidas”
Livro
Derrube dez mitos sobre sua saúde
15 de janeiro de 2010
Por Natalia Cuminale
Quantas vezes ouvimos de nossos avós que seria necessário esperar ao menos uma hora após o almoço para mergulhar no mar ou na piscina? Os mais zelosos proibiam até o banho depois das refeições. Em ambos os casos, havia o receio de uma congestão digestiva. Não existem, porém, estudos que sustentem esses medos. Essas e outras "lendas" reproduzidas exaustivamente pela tradição popular são esclarecidas no livro Não Engula o Chiclete! – Mitos, Verdades e Mentiras Descaradas Sobre o Corpo e a Saúde (WMF Martins Fontes, 232 págs., 34,50 reais). Na obra, os pediatras americanos Aaron Carroll (leia entrevista com o médico) e Rachel Vreeman apresentam 87 crendices, e as desmistificam a partir do cotejamento com as pesquisas científicas. Em alguns casos polêmicos, ressalvam os autores, a posição adotada é a mais aceita pelos especialistas.
Uma delas -
“Há quem diga até que foi Albert Einstein o primeiro a afirmar que a maioria das pessoas usa apenas 10% do cérebro, e que ele era um gênio porque usava mais o cérebro do que o restante de nós (...). Muitas pesquisas com pacientes portadores de lesões cerebrais sugerem que danos causados em praticamente qualquer parte cérebro têm efeitos específicos e duradouros sobre as capacidades do ser humano. Se o mito dos 10% fosse verdadeiro, não haveria nenhum problema em lesionar várias regiões do cérebro. (...) Diferentes tipos de procedimentos para obter imagens do cérebro, incluindo tomografias computadorizadas, ressonância magnética e até mesmo técnicas mais detalhadas, demonstram que nenhuma área do cérebro fica completamente inerte ou inativa. (...) Nem mesmo estudos sobre o metabolismo das células que analisam como as partes do cérebro metabolizam ou processam substâncias químicas, revelam áreas adormecidas”
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Memória
De acordo com estudos realizados na Universidade de Kioto publicados na revista "Current Biology", os chimpanzés teriam melhor memória fotográfica que os estudantes universitários
03/12/2007 - 18h01 Notícia.uol.com.br
Jovens chimpanzés têm melhor memória que humanos adultos, diz estudo
Bruno Miranda/Folha Imagem
Família de chimpanzés no zoológico de São Paulo
COMO VIVEM OS CHIMPANZÉS
Washington - Os chimpanzés de cinco anos têm melhor memória fotográfica que os estudantes universitários, revelou hoje um estudo da revista "Current Biology" que poderia acabar com a idéia da superioridade humana em todas as funções cognitivas.
O estudo, realizado por uma equipe de pesquisa sobre primatas da Universidade de Kioto (Japão), pode evidenciar que durante anos foi subestimada a capacidade intelectual dos antepassados mais próximos à raça humana.
"Aqui mostramos pela primeira vez que os jovens chimpanzés têm uma extraordinária capacidade para trabalhar com a memória numérica, melhor que a da de humanos adultos que foram submetidos aos mesmos testes", disse o autor do estudo, Tetsuro Matsuzawa, da Universidade de Kioto.
A equipe de cientistas da universidade fez uma série de testes em três grupos de chimpanzés - compostos por mães e filhotes de cinco anos - que competiam com estudantes universitários na realização de exercícios de memória numérica.
Todos os chimpanzés, mães e filhos, aprenderam previamente a contar de um a nove.
O experimento consistia em mostrar aos diferentes atores da pesquisa vários números de um a nove em uma tela. Posteriormente, os números foram substituídos por uma casinha em branco e os participantes da prova tiveram de marcar por meio de uma tela sensível ao toque qual número aparecia, e em qual ordem.
Os chimpanzés jovens conseguiram memorizar a maioria dos números, independentemente do tempo que estes apareciam na tela, que era menor à medida que avançava a prova.
No entanto, segundo os cientistas, no caso dos estudantes universitários os resultados foram piores quanto menor era o período de tempo que o número aparecia na tela.
Segundo Matsuzawa, no caso dos chimpanzés ocorre algo parecido com a chamada "memória fotográfica", capacidade que algumas crianças possuem e que tende a piorar com a idade.
Os resultados do estudo são surpreendentes, principalmente para aqueles que consideram que os chimpanzés são inferiores aos humanos em todas as capacidades cognitivas.
Os cientistas asseguram que isto é apenas a ponta do iceberg.
"Trata-se só de uma parte da inteligência dos jovens chimpanzés, que é muito flexível", disse Matsuzawa.
domingo, 17 de janeiro de 2010
Mitos filosóficos
Hedonismo
A filosofia como instrumento que serve ao homem no questionamento, que pode conduzir ä indagação, é necessária e útil, sendo indiferente onde o filósofo busca o material que a serve, porque subjetivo, a partir de que princípios e conceitos se propõe analisar os fatos.
O filósofo, que não a filosofia, ao longo dos tempos também tem sido responsável por registos psíquicos que perduram como verdades, que não passam de imprecisões, e até mesmo falsidades, cuja finalidade, talvez inconsciente, seja levar por diante um pensamento que apresenta poucas condições para se sustentar.
A denominação em filosofia é perigosa, aliás como em qualquer outro campo do conhecimento, dado que impõe um caracter absoluto, e, tantas vezes falso acerca da realidade.
Mas não fora assim, se não existisse esse caracter absoluto e definidor de significados, que implicam reduções na dinâmica psíquica, através de algo proibido, porque entendido como nocivo, a denominação não apresentava condição alguma para se impor ao sujeito.
Ela é perigosa, porque tende a funcionar como cogito, que é transformado em referencial e princípios, quando apenas é denominação derivada de um conceito, tantas vezes proveniente de um idealismo moral, o que tende a anular pensamentos anteriores.
A moral para alguns está no livre pensamento e não no ato praticado.
Neste caso a denominação hedonista, é entendida como o indivíduo que persegue o prazer, sem ter em conta valores morais, conotado com o imoral, o desregrado e depravado, que por sua vez apresenta uma conotação sexual perversa, ou indecorosa, sem respeito e consideração pelo seu semelhante.
Como a formação familiar e as instituições religiosas, impõem o oculto acerca de muitas matérias, e a sexualidade é uma delas, não será difícil admitir que os autores considerados hedonistas, sofram de uma perseguição mental, que por via disso contribui para perpetuar algumas mentiras, contrariando a própria palavra bíblica
" Só a verdade te salvará ".
Denominar alguém de hedonista é condená-lo á exclusão e ao isolamento, recebendo como proposta o exílio, como tentativa de o retirar do convívio humano.
Não deixa de ser fanatismo a coberto de uma boa razão, que podemos perceber através da história, como a queima dos livros e a fogueira de corpos, considerados insanos.
Como tudo isso era ultrajante e animalesco, a opção agora é pela indiferença e a criação de grupos que impedem a liberdade do livre pensamento, o que vem dar no mesmo, embora de modo oculto, sem dar nas vistas, é promovida da mesma forma, o julgamento prévio, a condenação e a punição.
É imposto ao sujeito o nome de família a quem pertence, hedonista, em vez dos Silvas, metendo no mesmo saco de uma vez só, diferentes formas de pensar e estar na vida, afirmando falsamente que tudo é igual, quando apenas pode ser semelhante.
Bastaria enxergar que o ser humano não apresenta condições de sobrevivência perante a ausência de algum prazer, para perceber quanto é imprópria tal denominação.
Seja qual for o ser vivo, ele obedece ao princípio de satisfação, que é condição necessária para a sobrevivência, em que o prazer é um derivado linguístico, que apenas tende a confirmar tal princípio, uma vez observado.
Assim, admitimos que o princípio de satisfação é proveniente de um sentido derivado de um instinto, por via inconsciente, e o prazer, como sentido, que se traduz no sentimento, que lhe é conferido através da verbalização, através de uma atitude consciente de expressão.
Podemos considerar por isso, que a satisfação não está localizada no ato consciente, mas no inconsciente, como algo interior e oculto, que o outro não tem condição alguma para observar e perceber.
A visualização da satisfação, tem seu inicio num desejo interior, como mera possibilidade de vir a ser realizado, em que só é sentido na interioridade do indivíduo, como derivado do instinto, que por si mesmo determina o que podemos designar por pré prazer.
Ele não é perceptível, nem se revela ao mundo, sem que possa primeiro revelar-se de fato.
Não parece que possa existir prazer por antecipação.
Não sei quem terá mais prazer, dado que este nos é garantido pela descarga de excitação, se o indivíduo que satisfaz a sua interioridade, embora respeitando e considerando todos os outros, ou aquele que impõe aos outros os seus desejos, recorrendo a toda uma série de artimanhas para o conseguir, sem respeito e consideração por quem quer que seja.
De uma forma ou de outra somos todos hedonistas, o modo como obter o prazer é que parece ser necessário definir, mas perante a dúvida, prefiro respeitar e considerar os outros, porque é esta a única garantia de bem estar.
Se pretende reproduzir este texto, respeite a autoria por favor. Não seja perverso.
João António Fernandes - Psicanalista
A filosofia como instrumento que serve ao homem no questionamento, que pode conduzir ä indagação, é necessária e útil, sendo indiferente onde o filósofo busca o material que a serve, porque subjetivo, a partir de que princípios e conceitos se propõe analisar os fatos.
O filósofo, que não a filosofia, ao longo dos tempos também tem sido responsável por registos psíquicos que perduram como verdades, que não passam de imprecisões, e até mesmo falsidades, cuja finalidade, talvez inconsciente, seja levar por diante um pensamento que apresenta poucas condições para se sustentar.
A denominação em filosofia é perigosa, aliás como em qualquer outro campo do conhecimento, dado que impõe um caracter absoluto, e, tantas vezes falso acerca da realidade.
Mas não fora assim, se não existisse esse caracter absoluto e definidor de significados, que implicam reduções na dinâmica psíquica, através de algo proibido, porque entendido como nocivo, a denominação não apresentava condição alguma para se impor ao sujeito.
Ela é perigosa, porque tende a funcionar como cogito, que é transformado em referencial e princípios, quando apenas é denominação derivada de um conceito, tantas vezes proveniente de um idealismo moral, o que tende a anular pensamentos anteriores.
A moral para alguns está no livre pensamento e não no ato praticado.
Neste caso a denominação hedonista, é entendida como o indivíduo que persegue o prazer, sem ter em conta valores morais, conotado com o imoral, o desregrado e depravado, que por sua vez apresenta uma conotação sexual perversa, ou indecorosa, sem respeito e consideração pelo seu semelhante.
Como a formação familiar e as instituições religiosas, impõem o oculto acerca de muitas matérias, e a sexualidade é uma delas, não será difícil admitir que os autores considerados hedonistas, sofram de uma perseguição mental, que por via disso contribui para perpetuar algumas mentiras, contrariando a própria palavra bíblica
" Só a verdade te salvará ".
Denominar alguém de hedonista é condená-lo á exclusão e ao isolamento, recebendo como proposta o exílio, como tentativa de o retirar do convívio humano.
Não deixa de ser fanatismo a coberto de uma boa razão, que podemos perceber através da história, como a queima dos livros e a fogueira de corpos, considerados insanos.
Como tudo isso era ultrajante e animalesco, a opção agora é pela indiferença e a criação de grupos que impedem a liberdade do livre pensamento, o que vem dar no mesmo, embora de modo oculto, sem dar nas vistas, é promovida da mesma forma, o julgamento prévio, a condenação e a punição.
É imposto ao sujeito o nome de família a quem pertence, hedonista, em vez dos Silvas, metendo no mesmo saco de uma vez só, diferentes formas de pensar e estar na vida, afirmando falsamente que tudo é igual, quando apenas pode ser semelhante.
Bastaria enxergar que o ser humano não apresenta condições de sobrevivência perante a ausência de algum prazer, para perceber quanto é imprópria tal denominação.
Seja qual for o ser vivo, ele obedece ao princípio de satisfação, que é condição necessária para a sobrevivência, em que o prazer é um derivado linguístico, que apenas tende a confirmar tal princípio, uma vez observado.
Assim, admitimos que o princípio de satisfação é proveniente de um sentido derivado de um instinto, por via inconsciente, e o prazer, como sentido, que se traduz no sentimento, que lhe é conferido através da verbalização, através de uma atitude consciente de expressão.
Podemos considerar por isso, que a satisfação não está localizada no ato consciente, mas no inconsciente, como algo interior e oculto, que o outro não tem condição alguma para observar e perceber.
A visualização da satisfação, tem seu inicio num desejo interior, como mera possibilidade de vir a ser realizado, em que só é sentido na interioridade do indivíduo, como derivado do instinto, que por si mesmo determina o que podemos designar por pré prazer.
Ele não é perceptível, nem se revela ao mundo, sem que possa primeiro revelar-se de fato.
Não parece que possa existir prazer por antecipação.
Não sei quem terá mais prazer, dado que este nos é garantido pela descarga de excitação, se o indivíduo que satisfaz a sua interioridade, embora respeitando e considerando todos os outros, ou aquele que impõe aos outros os seus desejos, recorrendo a toda uma série de artimanhas para o conseguir, sem respeito e consideração por quem quer que seja.
De uma forma ou de outra somos todos hedonistas, o modo como obter o prazer é que parece ser necessário definir, mas perante a dúvida, prefiro respeitar e considerar os outros, porque é esta a única garantia de bem estar.
Se pretende reproduzir este texto, respeite a autoria por favor. Não seja perverso.
João António Fernandes - Psicanalista
sábado, 16 de janeiro de 2010
Memória de macaco
De acordo com estudos realizados na Universidade de Kioto publicados na revista "Current Biology", os chimpanzés teriam melhor memória fotográfica que os estudantes universitários
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Suicídio
Qui, 14 Jan, 06h47 - notícia Yahoo
Relatório sobre as condições de vida dos povos indígenas divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta os Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, entre as comunidades nativas que nos últimos anos mais registraram suicídios em massa de jovens índios no planeta. O trabalho State of the World's Indigenous Peoples (Situação dos Povos Indígenas do Mundo) relaciona a ocorrência de mortes à luta dos cerca de 30 mil integrantes da comunidade contra fazendeiros e diz que "centenas" de índios já se mataram em 20 anos. O trabalho cita dados do Ministério da Saúde de 2000 a 2005, segundo os quais a taxa de Kaiowás que se suicidaram foi 19 vezes mais alta do que a média nacional, afetando desproporcionalmente adolescentes e jovens adultos.
"Isso acontece porque o lugar onde eles (os Kaiowá) vivem se transformou em anexo de uma cidade em franco desenvolvimento", disse o ativista indígena Marcos Terena, membro da Cátedra Indígena Itinerante e articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena. "Os Kaiowá vivem uma situação que se tornou banal, todo dia tem índio 'matado' ou que se suicidou."
O ativista participou no Rio do lançamento mundial simultâneo do texto de 238 páginas, preparado por peritos do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas da ONU e que revela ainda outros casos de altas taxas de suicídio indígena. Nos EUA, na faixa de 5 a 14 anos entre nativos americanos e do Alasca, ela é 2,6 vezes maior que a nacional, passando a 3,3 entre quem tem de 15 a 24 anos. No Canadá, as taxas de indígenas Inuit que se matam são 11 vezes maiores que a média total.
Relatório sobre as condições de vida dos povos indígenas divulgado hoje pela Organização das Nações Unidas (ONU) aponta os Kaiowá, de Mato Grosso do Sul, entre as comunidades nativas que nos últimos anos mais registraram suicídios em massa de jovens índios no planeta. O trabalho State of the World's Indigenous Peoples (Situação dos Povos Indígenas do Mundo) relaciona a ocorrência de mortes à luta dos cerca de 30 mil integrantes da comunidade contra fazendeiros e diz que "centenas" de índios já se mataram em 20 anos. O trabalho cita dados do Ministério da Saúde de 2000 a 2005, segundo os quais a taxa de Kaiowás que se suicidaram foi 19 vezes mais alta do que a média nacional, afetando desproporcionalmente adolescentes e jovens adultos.
"Isso acontece porque o lugar onde eles (os Kaiowá) vivem se transformou em anexo de uma cidade em franco desenvolvimento", disse o ativista indígena Marcos Terena, membro da Cátedra Indígena Itinerante e articulador do Comitê Intertribal - Memória e Ciência Indígena. "Os Kaiowá vivem uma situação que se tornou banal, todo dia tem índio 'matado' ou que se suicidou."
O ativista participou no Rio do lançamento mundial simultâneo do texto de 238 páginas, preparado por peritos do Fórum Permanente sobre Assuntos Indígenas da ONU e que revela ainda outros casos de altas taxas de suicídio indígena. Nos EUA, na faixa de 5 a 14 anos entre nativos americanos e do Alasca, ela é 2,6 vezes maior que a nacional, passando a 3,3 entre quem tem de 15 a 24 anos. No Canadá, as taxas de indígenas Inuit que se matam são 11 vezes maiores que a média total.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Perguntas indiscretas
Porque a abundància de uns, não consegue acabar com a fome de outros ?
Marcadores:
Perguntas indiscretas
domingo, 10 de janeiro de 2010
Falemos claro
Ontem, como em todas as manhãs, saio de casa, entro no supermercado, compro o leite, o pão e um maço de cigarros.
O balconista, um jovem e também gerente da loja, apontou para a sinistra figura que se encontra num dos lados do maço de cigarros, que desta feita, tinha a ver com o envelhecimento precoce, e apenas balbuciou, oh! oh!
Não sei se o jovem pensou que seria a primeira vez que comprava um maço de cigarros, e por isso teve o cuidado de me alertar para tal desgraça, talvez não tivesse reparado que todos os dias compro naquele estabelecimento comercial o maldito veneno.
Decerto não foi sua intenção estragar o meu dia, porque na realidade os nossos caminhos não se tinham cruzado antes, de onde pudesse surgir qualquer mal entendido. O que se tratava mesmo era de piedade.
Os eternos vigilantes da vida alheia, que só querem o nosso bem, que acenam o tempo todo com o fantasma da morte, que não conseguem viver felizes, tão preocupados que estão com os outros, enquanto eu fumo e sinto-me feliz.
Não sei quem lhes encomendou o sermão, e em nome de quê e quem o fazem, como aqueles que batem á nossa porta, para nos converter a uma igreja qualquer, que é sempre melhor que as anteriores.
Claro, que os respeito na sua cruzada de sofrimento e por isso sou simpático, porque sei bem que essas campanhas de piedade lançadas pelo o governo, é só para distrair e encobrir o que eles não fazem pela formação dos jovens e famílias.
Não mexem uma palha quando se trata de formação e prevenção, e só lançam programas de emergência e desatam a julgar e condenar as pessoas, numa atitude paternalista sem regras, como se fossem bombeiros, que por acaso ninguém chamou, para apagar os fogos, que eles próprios deixaram atear.
É a política do faz de conta, que armam as pessoas em policiais de seus semelhantes, que enquanto entretidos nessa luta de escravos, deixam o senhor cometer as maiores injustiças e atrocidades.
Pensando o sujeito estar a zelar pelo meu bem estar, nem sequer percebe que está a dar conselhos que ninguém lhe pediu, talvez porque se ache no direito de interferir na vida de cada um.
Eu só quero o seu bem, ouvimos tantas vezes dizer.
Respondi de forma serena e com o sorriso nos lábios, que não precisava ter pena de mim, porque de qualquer forma estou condenado á morte, e que aprecio muito mais o respeito e consideração que os homens devem ter uns pelos os outros.
Talvez as pessoas não entendam o que por vezes os outros desejam transmitir, o que não foi o caso, porque hoje sem comentar nada, colocou com todo o carinho o maço de cigarros na minha sacola de plástico, desejando-me um bom dia.
Claro que não sou ignorante quanto aos malefícios do cigarro, nem é preciso gastar-se dinheiro dos impostos em propaganda que não serve para nada, ou pelo menos poucos efeitos produz, valeria muito mais empregar esse dinheiro na formação e ensino dos jovens, coisa que não acontece.
Mesmo aqueles que praticam crimes hediondos, sabem muito bem o que estão a fazer, e apesar de existir uma lei que proíbe e pune tais atitudes, nem por isso os deixam de praticar, logo não é por aí o caminho.
Pela minha parte sei muito bem os perigos que corro, mas por favor deixem-me morrer feliz,
O cigarro mata, a droga mata, o álcool mata, o trânsito mata, o stress mata.
Apenas a constatação do obvio, que nem sequer é preciso ser doutor para perceber isso, mas por incrível que pareça a coberto de sua "autoridade", ganham muito dinheiro só por afirmar o que toda a gente já sabe.
Mas o cigarro faz mal, pode apanhar uma doença grave e morrer.
Como se bastasse deixar de fumar, para já não bater as botas e ir deste para o outro mundo.
Como disse Nietszche – Ao diabo a psicologia.
O balconista, um jovem e também gerente da loja, apontou para a sinistra figura que se encontra num dos lados do maço de cigarros, que desta feita, tinha a ver com o envelhecimento precoce, e apenas balbuciou, oh! oh!
Não sei se o jovem pensou que seria a primeira vez que comprava um maço de cigarros, e por isso teve o cuidado de me alertar para tal desgraça, talvez não tivesse reparado que todos os dias compro naquele estabelecimento comercial o maldito veneno.
Decerto não foi sua intenção estragar o meu dia, porque na realidade os nossos caminhos não se tinham cruzado antes, de onde pudesse surgir qualquer mal entendido. O que se tratava mesmo era de piedade.
Os eternos vigilantes da vida alheia, que só querem o nosso bem, que acenam o tempo todo com o fantasma da morte, que não conseguem viver felizes, tão preocupados que estão com os outros, enquanto eu fumo e sinto-me feliz.
Não sei quem lhes encomendou o sermão, e em nome de quê e quem o fazem, como aqueles que batem á nossa porta, para nos converter a uma igreja qualquer, que é sempre melhor que as anteriores.
Claro, que os respeito na sua cruzada de sofrimento e por isso sou simpático, porque sei bem que essas campanhas de piedade lançadas pelo o governo, é só para distrair e encobrir o que eles não fazem pela formação dos jovens e famílias.
Não mexem uma palha quando se trata de formação e prevenção, e só lançam programas de emergência e desatam a julgar e condenar as pessoas, numa atitude paternalista sem regras, como se fossem bombeiros, que por acaso ninguém chamou, para apagar os fogos, que eles próprios deixaram atear.
É a política do faz de conta, que armam as pessoas em policiais de seus semelhantes, que enquanto entretidos nessa luta de escravos, deixam o senhor cometer as maiores injustiças e atrocidades.
Pensando o sujeito estar a zelar pelo meu bem estar, nem sequer percebe que está a dar conselhos que ninguém lhe pediu, talvez porque se ache no direito de interferir na vida de cada um.
Eu só quero o seu bem, ouvimos tantas vezes dizer.
Respondi de forma serena e com o sorriso nos lábios, que não precisava ter pena de mim, porque de qualquer forma estou condenado á morte, e que aprecio muito mais o respeito e consideração que os homens devem ter uns pelos os outros.
Talvez as pessoas não entendam o que por vezes os outros desejam transmitir, o que não foi o caso, porque hoje sem comentar nada, colocou com todo o carinho o maço de cigarros na minha sacola de plástico, desejando-me um bom dia.
Claro que não sou ignorante quanto aos malefícios do cigarro, nem é preciso gastar-se dinheiro dos impostos em propaganda que não serve para nada, ou pelo menos poucos efeitos produz, valeria muito mais empregar esse dinheiro na formação e ensino dos jovens, coisa que não acontece.
Mesmo aqueles que praticam crimes hediondos, sabem muito bem o que estão a fazer, e apesar de existir uma lei que proíbe e pune tais atitudes, nem por isso os deixam de praticar, logo não é por aí o caminho.
Pela minha parte sei muito bem os perigos que corro, mas por favor deixem-me morrer feliz,
O cigarro mata, a droga mata, o álcool mata, o trânsito mata, o stress mata.
Apenas a constatação do obvio, que nem sequer é preciso ser doutor para perceber isso, mas por incrível que pareça a coberto de sua "autoridade", ganham muito dinheiro só por afirmar o que toda a gente já sabe.
Mas o cigarro faz mal, pode apanhar uma doença grave e morrer.
Como se bastasse deixar de fumar, para já não bater as botas e ir deste para o outro mundo.
Como disse Nietszche – Ao diabo a psicologia.
Marcadores:
Falemos claro
sábado, 9 de janeiro de 2010
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Nietzsche
A verdade e a ciência
Que significa essa vontade absoluta da verdade ?
Será a vontade de não se deixar enganar ?
Será a vontade de não enganar ?
Se eu não quero enganar, eu não quero me enganar.
Não queremos nos deixar enganar porque achamos que é prejudicial, perigoso, nefasto ser enganado – desse ponto de vista, a ciência seria o resultado de uma longa astúcia, de uma precaução, de uma utilidade, e que poderia justamente objetar, como ?
O fato de não querer se deixar enganar diminuiria, realmente o risco de encontrar coisas prejudiciais, perigosas, nefastas ?
Antes de mais nada, o que sabeis a respeito do caráter da existência para poderdes decidir se a maior vantagem está do lado da desconfiança absoluta ou da lado da confiança absoluta ?
Essa convicção, precisamente, não se poderia ter formado, se a verdade e a não verdade afirmassem ambas continuamente, sua utilidade, essa utilidade que é um fato.
Portanto, a fé na ciência, essa fé incontestável, não se pode ter originado de um semelhante cálculo de utilidade, ao contrário, formou-se a despeito da demonstração constante da inutilidade e do perigo que residem na " vontade de verdade ", na "verdade" a todo o custo.
Sabemos muito bem o que isto quer dizer, pois neste altar sacrificamos todas as nossas crenças.
Por consequência, " vontade de verdade " não significa "não quero me deixar enganar" mas, e não há escolha possível, "não quero enganar, nem a mim nem aos outros, e eis-nos então no terreno da moral.
Pois faríamos bem se perguntássemos sinceramente – Porque não queres enganar ?
Sobretudo quando poderia haver aparência (e há aparência), de que a vida, seja disposta em vista da aparência, quero dizer em vista do erro, da trapaça, da dissimulação, do deslumbramento, da cegueira, e de outro lado, de que a grande manifestação da vida se tenha efetivamente sempre mostrado de lado da mais absoluta verdade.
Assim, "A vontade de vida" poderia esconder uma vontade de morte .
A fé na ciência, afirma assim um outro mundo, diferente de mundo da vida, da natureza e da história, e, enquanto afirma esse outro mundo, não precisa, por isso mesmo, negar o seu antípoda, este mundo, nosso mundo.
Mas já terão compreendido onde quero chegar, isto é, que ainda é sempre sobre uma crença metafísica que repousa nossa fé na ciência.-que nós também, nós que procuramos atualmente o conhecimento, ainda tomamos o nosso fogo de um incêndio ateado por uma fé velha de mil anos, essa fé cristã que foi também a fé de Platão e segundo a qual Deus é a verdade e a verdade divina
Mas que aconteceria se precisamente isso se tornasse cada vez mais inverosímil, se apenas o erro, a cegueira, a mentira se afirmassem como divinas, se o próprio Deus se afirmasse como a nossa mais longa mentira ?
Não quero acreditar nela a despeito de sua evidência – a maior parte dos homens não tem consciência intelectual.
Ás vezes chego a pensar que, reivindicando uma tal consciência, nos encontramos solitários, como num deserto, nas cidades mais populosas.
Todos nos olham com olhos estranhos e continuam a manejar sua balança, considerando tal coisa boa e tal outra má.
( A alegre ciência )
Que significa essa vontade absoluta da verdade ?
Será a vontade de não se deixar enganar ?
Será a vontade de não enganar ?
Se eu não quero enganar, eu não quero me enganar.
Não queremos nos deixar enganar porque achamos que é prejudicial, perigoso, nefasto ser enganado – desse ponto de vista, a ciência seria o resultado de uma longa astúcia, de uma precaução, de uma utilidade, e que poderia justamente objetar, como ?
O fato de não querer se deixar enganar diminuiria, realmente o risco de encontrar coisas prejudiciais, perigosas, nefastas ?
Antes de mais nada, o que sabeis a respeito do caráter da existência para poderdes decidir se a maior vantagem está do lado da desconfiança absoluta ou da lado da confiança absoluta ?
Essa convicção, precisamente, não se poderia ter formado, se a verdade e a não verdade afirmassem ambas continuamente, sua utilidade, essa utilidade que é um fato.
Portanto, a fé na ciência, essa fé incontestável, não se pode ter originado de um semelhante cálculo de utilidade, ao contrário, formou-se a despeito da demonstração constante da inutilidade e do perigo que residem na " vontade de verdade ", na "verdade" a todo o custo.
Sabemos muito bem o que isto quer dizer, pois neste altar sacrificamos todas as nossas crenças.
Por consequência, " vontade de verdade " não significa "não quero me deixar enganar" mas, e não há escolha possível, "não quero enganar, nem a mim nem aos outros, e eis-nos então no terreno da moral.
Pois faríamos bem se perguntássemos sinceramente – Porque não queres enganar ?
Sobretudo quando poderia haver aparência (e há aparência), de que a vida, seja disposta em vista da aparência, quero dizer em vista do erro, da trapaça, da dissimulação, do deslumbramento, da cegueira, e de outro lado, de que a grande manifestação da vida se tenha efetivamente sempre mostrado de lado da mais absoluta verdade.
Assim, "A vontade de vida" poderia esconder uma vontade de morte .
A fé na ciência, afirma assim um outro mundo, diferente de mundo da vida, da natureza e da história, e, enquanto afirma esse outro mundo, não precisa, por isso mesmo, negar o seu antípoda, este mundo, nosso mundo.
Mas já terão compreendido onde quero chegar, isto é, que ainda é sempre sobre uma crença metafísica que repousa nossa fé na ciência.-que nós também, nós que procuramos atualmente o conhecimento, ainda tomamos o nosso fogo de um incêndio ateado por uma fé velha de mil anos, essa fé cristã que foi também a fé de Platão e segundo a qual Deus é a verdade e a verdade divina
Mas que aconteceria se precisamente isso se tornasse cada vez mais inverosímil, se apenas o erro, a cegueira, a mentira se afirmassem como divinas, se o próprio Deus se afirmasse como a nossa mais longa mentira ?
Não quero acreditar nela a despeito de sua evidência – a maior parte dos homens não tem consciência intelectual.
Ás vezes chego a pensar que, reivindicando uma tal consciência, nos encontramos solitários, como num deserto, nas cidades mais populosas.
Todos nos olham com olhos estranhos e continuam a manejar sua balança, considerando tal coisa boa e tal outra má.
( A alegre ciência )
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Nietzsche e a consciência
Qual a razão de não ler Nietzsche ?
Ele próprio dá a resposta.
Depois de ter passado muito tempo perscrutando os filósofos, lendo-os nas entrelinhas, acabei verificando que a maior parte do pensamento consciente também deve ser incluída entre as atividades instintivas, até mesmo a meditação filosófica.
A esse respeito precisamos aprender a julgar de outra maneira, como já fizemos em relação á hereditariedade e aos "caracteres adquiridos". Assim, como o ato de nascimento não é levado em consideração no conjunto do processo de nascimento, assim o fato da consciência, não está, de uma maneira decisiva, em oposição aos fenómenos instintivos, pois, em um filósofo, a maior parte do pensamento consciente é secretamente conduzido pelos seus instintos. e obrigada a seguir um caminho já traçado.
Atrás da própria lógica, e atrás da autonomia aparente de seus movimentos, encontram-se apreciações de valores ou, para me exprimir mais claramente, exigências físicas que devem servir á conservação de um determinado género de vida.
Afirmar, por exemplo, que o determinado tem mais valor do que o indeterminado, a aparência menos valor do que a " verdade ", semelhantes valorizações, a despeito da importância reguladora que têm para nós, só poderiam ser valorizações superficiais, uma espécie de boba ingenuidade, útil talvez para a conservação dos seres tais como nós. Admitindo, é claro, que o homem não seja a " medida das coisas ".
A falsidade de um juízo não é, para nós, uma objeção contra esse juízo.
Isso é, talvez, o que a nossa nova linguagem apresenta de mais estranho.
Trata-se de saber em que medida esse juízo acelera e conserva a vida, mantém e mesmo desenvolve a espécie. E, por princípio, somos levados a crer que os juízos mais falsos ( de que fazem parte os juízos sintéticos a priori ) são, para nós, os mais indispensáveis, que o homem não poderia existir sem o curso forçado dos valores lógicos, sem medir a realidade pelo o estalão do mundo puramente fictício do incondicionado, do idêntico a si mesmos, sem uma falsificação constante do mundo, pelo número.
Por princípio, somos levados a crer que, renunciar aos juízos falsos seria renunciar á vida, negar a vida.
Confessar que a mentira é uma condição de vida é, certamente, se opor perigosamente ás valorizações habituais, e bastaria que um filósofo ousasse fazer isso para se colocar acima do bem e do mal.
( Além do bem e do mal )
Ele próprio dá a resposta.
Depois de ter passado muito tempo perscrutando os filósofos, lendo-os nas entrelinhas, acabei verificando que a maior parte do pensamento consciente também deve ser incluída entre as atividades instintivas, até mesmo a meditação filosófica.
A esse respeito precisamos aprender a julgar de outra maneira, como já fizemos em relação á hereditariedade e aos "caracteres adquiridos". Assim, como o ato de nascimento não é levado em consideração no conjunto do processo de nascimento, assim o fato da consciência, não está, de uma maneira decisiva, em oposição aos fenómenos instintivos, pois, em um filósofo, a maior parte do pensamento consciente é secretamente conduzido pelos seus instintos. e obrigada a seguir um caminho já traçado.
Atrás da própria lógica, e atrás da autonomia aparente de seus movimentos, encontram-se apreciações de valores ou, para me exprimir mais claramente, exigências físicas que devem servir á conservação de um determinado género de vida.
Afirmar, por exemplo, que o determinado tem mais valor do que o indeterminado, a aparência menos valor do que a " verdade ", semelhantes valorizações, a despeito da importância reguladora que têm para nós, só poderiam ser valorizações superficiais, uma espécie de boba ingenuidade, útil talvez para a conservação dos seres tais como nós. Admitindo, é claro, que o homem não seja a " medida das coisas ".
A falsidade de um juízo não é, para nós, uma objeção contra esse juízo.
Isso é, talvez, o que a nossa nova linguagem apresenta de mais estranho.
Trata-se de saber em que medida esse juízo acelera e conserva a vida, mantém e mesmo desenvolve a espécie. E, por princípio, somos levados a crer que os juízos mais falsos ( de que fazem parte os juízos sintéticos a priori ) são, para nós, os mais indispensáveis, que o homem não poderia existir sem o curso forçado dos valores lógicos, sem medir a realidade pelo o estalão do mundo puramente fictício do incondicionado, do idêntico a si mesmos, sem uma falsificação constante do mundo, pelo número.
Por princípio, somos levados a crer que, renunciar aos juízos falsos seria renunciar á vida, negar a vida.
Confessar que a mentira é uma condição de vida é, certamente, se opor perigosamente ás valorizações habituais, e bastaria que um filósofo ousasse fazer isso para se colocar acima do bem e do mal.
( Além do bem e do mal )
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
domingo, 3 de janeiro de 2010
Perguntas indiscretas
A inteligência humana percebe-se na capacidade do indivíduo em relacionar fatos, os entender, e deduzir resultados.
Como deduzir resultados de fatos proibidos de serem relacionados, ou sequer serem falados ?
Como deduzir resultados de fatos proibidos de serem relacionados, ou sequer serem falados ?
Marcadores:
Perguntas indiscretas
sábado, 2 de janeiro de 2010
Spinoza
Os homens se enganam quando se julgam livres e o motivo desta opinião é que têm consciência de suas açóes, porém ignoram as causas porque que são elas determinadas, por conseguinte, o que constitui a ideia de liberdade é justamente não conhecerem coisa alguma de suas açóes.
Dizem que as açóes humanas dependem da vontade, mas estas são palavras que não possuem nenhuma ideia, porque todos ignoram o que é a vontade e como podem mover o corpo.
Dizem que as açóes humanas dependem da vontade, mas estas são palavras que não possuem nenhuma ideia, porque todos ignoram o que é a vontade e como podem mover o corpo.
Assinar:
Postagens (Atom)