Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Profetas do nosso tempo

Escrito por Agápio – extraído da Revista " Ventos sábios "

Luc Ferry , filósofo Francês, ex- ministro da Educação de França, no seu livro " Aprender a viver " afirma que é possível ser feliz sem Deus.
O filósofo pariu o óbvio, e com isso vendeu milhares de livros, recorrendo á velha técnica da felicidade e da salvação, apoiado pelo governo de França . Ver site na internet.
O homem tem momentos de felicidade, com ou sem Deus, andando de automóvel ou de bicicleta, vivendo em Cannes, ou em outro lugar qualquer do planeta, na favela ou no apartamento de luxo em Paris.
A afirmação do filósofo com uma pincelada de indagação para disfarçar, só alimenta a luta entre os crentes, tanto daqueles que acreditam na existência de Deus, como dos outros que acreditam que ele não existe.
Se tal como afirma, a filosofia é a salvação do homem, pelo jeito continuamos na mesma, porque filosofar desse modo, só uma parte dos crentes podem ser salvos, porque os outros não acreditam na filosofia de Luc Ferry.
E nesse aspecto não ganha a dianteira á Igreja, porque o discurso parece ser o mesmo, em que a história repete-se, porque só desejamos enxergar um dos lados, de onde não resta sumo que possa alimentar a alma de quem deseja a paz entre os homens.
Se o ser feliz dependesse de crer ou não em determinada figura ou disciplina, seria fácil demais, pois bastaria acreditar em qualquer coisa, e todos sabemos que isso não corresponde á realidade, dado que encontramos homens que estão felizes seja qual for a situação.
O filósofo sofre do síndroma do poder institucional, do homem de Estado, e acusa a Igreja de estar a ocupar o lugar que por direito próprio é da filosofia, e até dispensa a psicologia, por ter o entendimento que a sua disciplina é suficiente para as pessoas serem felizes.
Em resumo, é o filósofo das certezas, com uma escrita bem ordenada, com retoques estéticos para agradar aos corações apaixonados.
Tal como Lutero, que prestou um mau serviço á humanidade, merecendo porém, o aplauso dos ofendidos na alma.
O problema do filósofo parece ser uma questão de espaço, vende-se relegado para a terceira fila, quando julga ter direito a camarote.
Que Deus lhe perdoe.

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