Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Liberdade

Qualquer fenómeno por mais simples, ou insignificante que nos possa parecer, traz consigo a semente da mudança, mexe com as estruturas existentes, e com os princípios da matéria, qualquer que ela seja.

A mudança pode ser lenta e até invisível ao nosso olhar, mas tudo se encontra em mutação constante, de onde podemos inferir que é o movimento que gera a vida.
Podemos permanecer imóveis, mas a máquina biológica e psíquica que está dentro de cada um, continua a sua tarefa de transformação, de acordo com aquilo que lhe chega do exterior
Se por um lado transformamos os alimentos em elementos químicos para nosso sustento, por outro transformamos o que nos é projetado em sentidos, e em ambos podemos perceber o princípio de satisfação.
O futuro por isso, parece ser apenas uma mudan;a de estado, e o presente uma transformação do passado.
Mas os princípios através dos quais se rege a matéria e o universo, tendem a permanecer imutáveis.
O presente nos pode parecer igual ao passado, quando apenas é semelhante, dado que existiram alterações, não só em nós, como nas coisas e no mundo que nos rodeia, que nem sequer damos por isso, em que só radicalismo dos acontecimentos nos chama a atenção, e por isso somos tentados a reagir de imediato.

A liberdade está exatamente nesse movimento de transformação, que tantas vezes desejamos, mas que parece que em muitas ocasiões, somos impedidos por algo estranho contido em nós, que não sabemos exatamente do que se trata.
Apenas sentimos que algo interior não nos deixa seguir em frente.
O quê ? – Na maior parte das vezes, não sabemos definir com exatidão.
E neste aspecto o cognoscível não nos vale, dado que nenhum de nós consegue reconhecer, o que não conhece.

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