segunda-feira, 30 de maio de 2011
Razão existencial - Eros e Tânatos
Psicoanalizare: Razão existencial - Eros e Tânatos: "¨ O surgimento da vida seria, então, a causa da continuação da vida e também, ao mesmo tempo, do esforço no sentido da morte. E a própria vi..."
domingo, 29 de maio de 2011
Ser ou não ser consciente
Portaldosmeuslivros: Ser ou não ser consciente: "Tudo na paixão parece ser cor de rosa, em que a exaltação das almas retira a possibilidade do ser humano ser consciente. Como isso pode aco..."
Fingir na cama é prova de amor
Foi bom pra você?
70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.
De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.
Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.
O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!
fonte
POSTADO POR SILVANA MARMO- http://conversandoumpoucodetudo.blogspot.com
70% das mulheres já fingiu orgasmo. E 25% dos homens também (!). Mas só 50% deles sabe identificar quando ela está fingindo.
De tudo isso, na verdade, já se sabia desde 2000, quando pesquisadores ingleses entrevistaram 16 mil adultos sexualmente ativos para traçar um panorama da vida sexual do povão de lá – em especial, sobre o quanto eles se dispunham a fingir orgasmos na hora H.
Mas aí o economista Hugo M. Mialon, da Universidade de Emory, em Atlanta (EUA), parou para analisar esses dados e chegou a conclusões inéditas: (1) se você acha que o parceiro vai conseguir perceber que seu êxtase é de mentira, dificilmente vai tentar fingir; (2) homens de 30 anos fingem mais do que os de 20; (3) mulheres de 20 anos fingem mais do que as de 30; (4) ambos os sexos fingem mais após os 50; e (5) quanto mais você ama o parceiro, maior a probabilidade de fingir o orgasmo.
O que reverte a lógica e mostra que ser enganado na hora dos finalmentes pode ser uma coisa bem boa, né? Pensa aí: se a pessoa parece estar se divertindo bastante, ou você é muito bom de cama ou ela te ama o suficiente para fazer todo um teatro. Ô beleza!
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POSTADO POR SILVANA MARMO- http://conversandoumpoucodetudo.blogspot.com
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sábado, 28 de maio de 2011
A queda dos mitos
Nos tempos primitivos, as causas das maleitas nervosas e orgânicas, e todos os eventos naturais causadores de medo e destruidores eram endereçados aos Deuses, seres sobrenaturais que tudo podiam, que por isso teriam que ser tranqüilizados através de oferendas, orações e rituais.
Com o avanço da ciência e tecnologia no decorrer dos séculos alguns mitos vão caindo por terra, em que o ser humano aos poucos começa a perceber, que tais fenômenos são próprios da natureza, e o sobrenatural é colocado um pouco mais acima, num Deus único que tudo governa.
As causas dos desvios do comportamento, da insensatez, e de alguma loucura, eram entendidas como provenientes de um poder superior, que estaria para além dos próprios homens, que o transcendia.
Existem relatos, que há pouco mais de um século as mulheres histéricas e homossexuais, por exemplo, eram levados á fogueira por serem considerados aberrações da própria natureza, almas possuídas pelo o demônio.
Não será difícil perceber como o processo de desconstrução mental é lento, eu diria até, demasiado lento, a que nem todos os indivíduos e sociedades aderem, em que damos conta de vários andamentos, em que uns parecem estar colocados na primitividade, e outros na modernidade.
O mesmo podemos observar em alguns elementos de uma mesma comunidade, cujas diferenças são acentuadas em relação aos demais, gerando conflitos de toda a ordem.
Observemos o atraso com que o homem apanha o trem do mais saber, quando os grandes mestres que deixaram obra, só na realidade começam a ganhar algum relevo um século após sua morte, como se estivessem de quarentena á espera que o vírus fosse afastado da interioridade humana.
Não se trata da capacidade do homem em relação ao aprendizado, dado que ser inteligente tudo pode aprender, mas antes de uma recusa em incorporar novas idéias, que tendem a contrariar as existentes, emergindo uma sensação de violação a uma lei psíquica instalada.
A intolerância e prepotência do mundo de hoje, nos faz saber, que estamos de novo perante uma indecisão mental, em que uns não aceitam as ¨ modernices ¨, e os mentalmente ¨ evoluídos ¨ julgando-se iluminados recusam o pensamento mítico e primitivo.
Ainda não perceberam, que a evolução carece dessas diferenças, sendo o potencial diferenciado o único que é capaz de gerar energia, e mover o Universo, em que as diferenças aguça o desejo pelo o mais saber como meio de provar a si mesmo, que não aos outros, o quanto está certo de suas próprias convicções.
Enquanto afirmação de si mesmo o homem evolui.
Enquanto exclusão do outro o homem provoca a guerra.
Enganam-se todos aqueles que julgam que o caos pode conduzir inevitavelmente à guerra, dado que sem instabilidade não existiria evolução, mas parecem estar certos todos os outros,
que percebem nesse estado caótico os ventos da mudança.
Só nos resta saber quantos milhares de vidas têm que ser ceifadas, e em nome de quê, para regressar a humanidade a um controle emocional, que lhe permita uma relação harmonioso com os demais, seus semelhantes.
Os poucos indiferentes a essa luta insana, seguem seu caminho, um doloroso caminho, diria, dado que se excluem dessa sede poder, que tudo arrasa para continuarem as coisas mais ou menos como antes, em que tanto uns, quanto os outros apresentam o mesmo sintoma, embora estejam em lugares opostos.
Eis o mito da verdade e da razão, que tenta sobrepor-se a uma forma mitológica preconceituoso, que estabelece na prática a destruição, não dos mitos, mas da própria humanidade.
Com o avanço da ciência e tecnologia no decorrer dos séculos alguns mitos vão caindo por terra, em que o ser humano aos poucos começa a perceber, que tais fenômenos são próprios da natureza, e o sobrenatural é colocado um pouco mais acima, num Deus único que tudo governa.
As causas dos desvios do comportamento, da insensatez, e de alguma loucura, eram entendidas como provenientes de um poder superior, que estaria para além dos próprios homens, que o transcendia.
Existem relatos, que há pouco mais de um século as mulheres histéricas e homossexuais, por exemplo, eram levados á fogueira por serem considerados aberrações da própria natureza, almas possuídas pelo o demônio.
Não será difícil perceber como o processo de desconstrução mental é lento, eu diria até, demasiado lento, a que nem todos os indivíduos e sociedades aderem, em que damos conta de vários andamentos, em que uns parecem estar colocados na primitividade, e outros na modernidade.
O mesmo podemos observar em alguns elementos de uma mesma comunidade, cujas diferenças são acentuadas em relação aos demais, gerando conflitos de toda a ordem.
Observemos o atraso com que o homem apanha o trem do mais saber, quando os grandes mestres que deixaram obra, só na realidade começam a ganhar algum relevo um século após sua morte, como se estivessem de quarentena á espera que o vírus fosse afastado da interioridade humana.
Não se trata da capacidade do homem em relação ao aprendizado, dado que ser inteligente tudo pode aprender, mas antes de uma recusa em incorporar novas idéias, que tendem a contrariar as existentes, emergindo uma sensação de violação a uma lei psíquica instalada.
A intolerância e prepotência do mundo de hoje, nos faz saber, que estamos de novo perante uma indecisão mental, em que uns não aceitam as ¨ modernices ¨, e os mentalmente ¨ evoluídos ¨ julgando-se iluminados recusam o pensamento mítico e primitivo.
Ainda não perceberam, que a evolução carece dessas diferenças, sendo o potencial diferenciado o único que é capaz de gerar energia, e mover o Universo, em que as diferenças aguça o desejo pelo o mais saber como meio de provar a si mesmo, que não aos outros, o quanto está certo de suas próprias convicções.
Enquanto afirmação de si mesmo o homem evolui.
Enquanto exclusão do outro o homem provoca a guerra.
Enganam-se todos aqueles que julgam que o caos pode conduzir inevitavelmente à guerra, dado que sem instabilidade não existiria evolução, mas parecem estar certos todos os outros,
que percebem nesse estado caótico os ventos da mudança.
Só nos resta saber quantos milhares de vidas têm que ser ceifadas, e em nome de quê, para regressar a humanidade a um controle emocional, que lhe permita uma relação harmonioso com os demais, seus semelhantes.
Os poucos indiferentes a essa luta insana, seguem seu caminho, um doloroso caminho, diria, dado que se excluem dessa sede poder, que tudo arrasa para continuarem as coisas mais ou menos como antes, em que tanto uns, quanto os outros apresentam o mesmo sintoma, embora estejam em lugares opostos.
Eis o mito da verdade e da razão, que tenta sobrepor-se a uma forma mitológica preconceituoso, que estabelece na prática a destruição, não dos mitos, mas da própria humanidade.
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sexta-feira, 27 de maio de 2011
A mágica da ilusão
O desejo pelo o mais saber, não retira o homem, como por encanto, do campo da ilusão, quando julga que algum saber, possa reformular as idéias adquiridas de uma formação infantil.
Esta será a ilusão criada em cima dessa outra, que algum dia a intelectualidade possa conduzir o homem a uma relação harmoniosa com as coisas, e o mundo à sua volta.
Esta será a ilusão criada em cima dessa outra, que algum dia a intelectualidade possa conduzir o homem a uma relação harmoniosa com as coisas, e o mundo à sua volta.
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quinta-feira, 26 de maio de 2011
Tese de mestrado de um psicólogo social
Tese de Mestrado da USP - Plínio Delphino, Diário de São Paulo. O psicólogo social, Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Tese de Mestrado da USP - Deve ser Lido!!!
'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'
Plínio Delphino, Diário de São Paulo. O psicólogo social, Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada
e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio
período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência',
explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos
corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?'
E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'. Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!
Fonte - variedades-folheados.dihitt.com.br
Tese de Mestrado da USP - Deve ser Lido!!!
'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'
Plínio Delphino, Diário de São Paulo. O psicólogo social, Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo.
Ali,constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada
e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio
período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida:
'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência',
explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos
corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?'
E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.
E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.
E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'. Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito: passe adiante!
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O ser em psicanálise
A partir da teoria de Freud, o Ser não é mais o não Ser, porque sempre é em qualquer dimensão, embora de maneiras diferentes
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Evolução e transformação
Psicoanalizare: Evolução e transformação: "A evolução de um ego corporal para um ego psíquico, será uma experiência análoga aquela, de um ser vivo partir da ignorância para o mais sab..."
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Imagens fantasmas
Psicoanalizare: Imagens e investimento de energia: "A imagem uma vez captada pelos os órgãos responsáveis pela percepção, embora não seja revelada ao indivíduo, carece de uma certa quantidade..."
domingo, 22 de maio de 2011
Coisas da imaginação
Abacateiro no Cemitério
Em uma cidadezinha do interior havia um abacateiro carregado dentro do cemitério.
Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os abacates.
Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o "prêmio".
— Um pra mim, um pra você. Um pra mim, um pra você.
— Pô, você deixou dois caírem do lado de fora do muro!
— Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pegamos os outros dois.
— Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.
Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de 'um pra mim e um pra você e saiu correndo para a delegacia.
Chegando lá, virou para o policial:
— Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!
— Ah, cala a boca bêbado.
— Juro que é verdade, vem comigo.
Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...
— Um para mim, um para você...
O guarda assustado:
— É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?
De dentro do cemitério se ouve:
— Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
— Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...
— Coooooooooorreeeeeeeeeeeeeee!
http://kellrj.blogspot.com
Em uma cidadezinha do interior havia um abacateiro carregado dentro do cemitério.
Dois amigos decidiram entrar lá à noite (quando não havia vigilância) e pegar todos os abacates.
Eles pularam o muro, subiram a árvore com as sacolas penduradas no ombro e começaram a distribuir o "prêmio".
— Um pra mim, um pra você. Um pra mim, um pra você.
— Pô, você deixou dois caírem do lado de fora do muro!
— Não faz mal, depois que a gente terminar aqui pegamos os outros dois.
— Então tá bom, mais um pra mim, um pra você.
Um bêbado, passando do lado de fora do cemitério, escutou esse negócio de 'um pra mim e um pra você e saiu correndo para a delegacia.
Chegando lá, virou para o policial:
— Seu guarda, vem comigo! Deus e o diabo estão no cemitério dividindo as almas dos mortos!
— Ah, cala a boca bêbado.
— Juro que é verdade, vem comigo.
Os dois foram até o cemitério, chegaram perto do muro e começaram a escutar...
— Um para mim, um para você...
O guarda assustado:
— É verdade! É o dia do apocalipse! Eles estão dividindo as almas dos mortos! O que será que vem depois?
De dentro do cemitério se ouve:
— Um para mim, um para você. Pronto, acabamos aqui. E agora?
— Agora a gente vai lá fora e pega os dois que estão do outro lado do muro...
— Coooooooooorreeeeeeeeeeeeeee!
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A economia azul
Gunter Pauli é um dos indutores da Economia Azul. O fundador da Zeri (Zero Emission Research and Initiatives) é oriundo da escola de Aurelio Peccei e do Clube de Roma. Pauli viaja suspenso entre a concretude das primeiras patentes e a sugestão de potencialidades ainda não aplicadas. Nos próximos meses, será publicado na Itália, pelas Edições Ambiente o seu último livro, "La blue economy. Dieci anni, cento innovazioni, cento milioni di posti di lavoro" [A economia azul. Dez anos, centenas de inovações, centenas de milhões de postos de trabalho].
Segundo Pauli, a economia verde é o hoje. É o conjunto de tecnologias quase largamente disponíveis e imediatamente convenientes. Alguns falam sobre ela no futuro, porque vivem em uma cultura velha, feita de balanços maquiados e de produções em liquidação, com os custos reais escondidos debaixo do tapete. Depois, chegam Chernobyl e o acidente da plataforma no Golfo do México, e todos entendem qual é o verdadeiro balanço das escolhas baseadas na energia nuclear e no petróleo. Portanto, a economia verde é uma possibilidade real, mas não é suficiente, não resolve os verdadeiros problemas.
Ele diz que o verde expressa a vitalidade das terras emersas, apenas um terço do globo. O azul é a cor do mar e é a cor do planeta visto do alto. O azul é o todo. Traduzido em termos industriais, quer dizer voltar-se à eficiência da natureza, eliminar completamente os dejetos. O ciclo linear de produção, com as mineradoras de um lado e os aterros de outro, produz desperdícios quase insustentáveis. Usamos as leis da física, da química, da biologia para inventar novos processos que eliminem a poluição e se transformem também em um bom negócio.
O livro de Pauli nasce de uma lista de 340 tecnologias inovadoras. Grupos de especialistas as analisaram durante um ano, selecionando 100 inovações consideradas realizáveis. Sobre estas, pode-se trabalhar de maneira concreta.
Alguns exemplos são visíveis no cotidiano: Quando bebemos um café, utilizamos só 0,2% da biomassa das plantas usadas. Os materiais descartados podem servir para fazer com que cresçam fungos de grande qualidade. Uma reconversão das plantações de café em 45 países criaria 50 milhões de postos de trabalho. Processos semelhantes podem ser idealizados para o açúcar de cana, que atualmente só se utiliza 17% do seu potencial, e para as árvores que são transformadas em papel, com um desperdício de 70%. O velho trabalho que produz mais dejetos do que objetos úteis deve ser substituído por uma biorrefinaria capaz, por exemplo, de extrair da celulose todos os componentes, da lignina aos lipídios: desse modo, podem-se substituir os polímeros derivados do petróleo.
No que tange a fazer a barba com seda, Pauli enfatiza que as potencialidades nesse campo são enormes. Basta pensar que centenas de espécies produzem seda, e só uma foi domesticada. A baba produzida por uma aranha tem a resistência e a flexibilidade superiores ao do aço. Para os materiais dos coletes à prova de balas, esses conhecimentos já foram utilizados. Pode-se abrir um novo campo de aplicação com as lâminas de barbear: significaria economizar a cada ano 10 bilhões de navalhas descartáveis, 250 mil toneladas de aço.
Segundo ele, devemos aprender com as baleias a como utilizar a energia para mover centenas de litros de sangue em milhões de quilômetros de artérias e veias. Com os atuns, a como conservar o calor. Com as larvas da farinha, a como produzir anticongelantes de modo natural. Com os besouros dos desertos africanos, a como coletar a água das chuvas. A zebra reduz a temperatura da pele graças ao jogo do branco e do preto, que cria microcorrentes de ar. Um refrescamento completamente gratuito que podemos imitar nas casas e nas cidades.
Na Alemanha, o Instituto Fraunhofer desenvolveu um método para aproveitar a eletricidade que deriva do calor do corpo: a diferença entre a temperatura do nosso corpo e a do ambiente ao redor, mais quente ou mais frio, é suficiente para produzir eletricidade. Quando os novos sistemas forem melhorados, bastará uma diferença de 0,3 graus para gerar a energia suficiente para fazer um celular funcionar.
Postado em - www.artigonal.com
Amauri Queiroz - Perfil do Autor:
Amauri Queiroz nasceu no Rio de Janeiro há 55 anos e sempre cultivou o hábito da leitura e das artes. Ecologista voltado para os problemas sociais, dedica sua vida à promoção de populações vulneráveis através de programas sociais de voluntariado e profissionalmente.
Segundo Pauli, a economia verde é o hoje. É o conjunto de tecnologias quase largamente disponíveis e imediatamente convenientes. Alguns falam sobre ela no futuro, porque vivem em uma cultura velha, feita de balanços maquiados e de produções em liquidação, com os custos reais escondidos debaixo do tapete. Depois, chegam Chernobyl e o acidente da plataforma no Golfo do México, e todos entendem qual é o verdadeiro balanço das escolhas baseadas na energia nuclear e no petróleo. Portanto, a economia verde é uma possibilidade real, mas não é suficiente, não resolve os verdadeiros problemas.
Ele diz que o verde expressa a vitalidade das terras emersas, apenas um terço do globo. O azul é a cor do mar e é a cor do planeta visto do alto. O azul é o todo. Traduzido em termos industriais, quer dizer voltar-se à eficiência da natureza, eliminar completamente os dejetos. O ciclo linear de produção, com as mineradoras de um lado e os aterros de outro, produz desperdícios quase insustentáveis. Usamos as leis da física, da química, da biologia para inventar novos processos que eliminem a poluição e se transformem também em um bom negócio.
O livro de Pauli nasce de uma lista de 340 tecnologias inovadoras. Grupos de especialistas as analisaram durante um ano, selecionando 100 inovações consideradas realizáveis. Sobre estas, pode-se trabalhar de maneira concreta.
Alguns exemplos são visíveis no cotidiano: Quando bebemos um café, utilizamos só 0,2% da biomassa das plantas usadas. Os materiais descartados podem servir para fazer com que cresçam fungos de grande qualidade. Uma reconversão das plantações de café em 45 países criaria 50 milhões de postos de trabalho. Processos semelhantes podem ser idealizados para o açúcar de cana, que atualmente só se utiliza 17% do seu potencial, e para as árvores que são transformadas em papel, com um desperdício de 70%. O velho trabalho que produz mais dejetos do que objetos úteis deve ser substituído por uma biorrefinaria capaz, por exemplo, de extrair da celulose todos os componentes, da lignina aos lipídios: desse modo, podem-se substituir os polímeros derivados do petróleo.
No que tange a fazer a barba com seda, Pauli enfatiza que as potencialidades nesse campo são enormes. Basta pensar que centenas de espécies produzem seda, e só uma foi domesticada. A baba produzida por uma aranha tem a resistência e a flexibilidade superiores ao do aço. Para os materiais dos coletes à prova de balas, esses conhecimentos já foram utilizados. Pode-se abrir um novo campo de aplicação com as lâminas de barbear: significaria economizar a cada ano 10 bilhões de navalhas descartáveis, 250 mil toneladas de aço.
Segundo ele, devemos aprender com as baleias a como utilizar a energia para mover centenas de litros de sangue em milhões de quilômetros de artérias e veias. Com os atuns, a como conservar o calor. Com as larvas da farinha, a como produzir anticongelantes de modo natural. Com os besouros dos desertos africanos, a como coletar a água das chuvas. A zebra reduz a temperatura da pele graças ao jogo do branco e do preto, que cria microcorrentes de ar. Um refrescamento completamente gratuito que podemos imitar nas casas e nas cidades.
Na Alemanha, o Instituto Fraunhofer desenvolveu um método para aproveitar a eletricidade que deriva do calor do corpo: a diferença entre a temperatura do nosso corpo e a do ambiente ao redor, mais quente ou mais frio, é suficiente para produzir eletricidade. Quando os novos sistemas forem melhorados, bastará uma diferença de 0,3 graus para gerar a energia suficiente para fazer um celular funcionar.
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Amauri Queiroz - Perfil do Autor:
Amauri Queiroz nasceu no Rio de Janeiro há 55 anos e sempre cultivou o hábito da leitura e das artes. Ecologista voltado para os problemas sociais, dedica sua vida à promoção de populações vulneráveis através de programas sociais de voluntariado e profissionalmente.
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A cultura da indiferença - E a lei da reciprocidad...
Psicoanalizare: A cultura da indiferença - E a lei da reciprocidad...: "De vez em quando me perco pela leitura de teses de doutorado, o que aliás, devo afirmar, que é sempre um bom exercício mental para quem não ..."
sábado, 21 de maio de 2011
O pobre de espírito
Zequinha é o filho da empregada de dona Cláudia. É época de férias e a patroa deu permissão pra Maria, a empregada, levar o seu filho para o trabalho, quando não tiver onde deixá-lo.
Dona Cláudia é uma mulher compreensiva, sabe que Maria vai ficar mais sossegada trabalhando com seu filho do seu lado.
Zequinha e Paulo Enrique, o filho de dona Cláudia, são muito amigos e brincam o dia inteiro. Enrique tem o mesmo temperamento da mãe, simples e bondoso, já o doutor Pedro, o patrão torce o nariz quando Zequinha, o filho da empregada está em sua casa e já recomendou para dona Cláudia manter o menino Zequinha na copa com a mãe. Não quer que ele fique circulando pela casa e também não quer que o seu filho brinque com o filho da empregada. Paulo Enrique e dona Cláudia ficam tristes com o comportamento do doutor Pedro, um advogado rico, famoso, pena que tenha um pensamento tão mesquinho.
Quando o doutor está em casa, Zequinha ficava triste de não pode brincar, correr pela casa com seu amigo, se limitando a ficar na área de serviço.
Outro dia, Paulo Enrique foi brincar com Zequinha na ala dos empregados, mas quando o pai ficou sabendo que o filho tinha desobedecido as suas ordens, ficou furioso e mandou o filho ficar de castigo em seu quarto. Nesse dia, quase que Maria foi despedida, sorte que Paulo Henrique assumiu a culpa, dizendo que foi ele que procurou Zequinha pra brincar.
Zequinha ficou triste, não queria que o amigo ficasse de castigo por sua causa.
__ Mamãe, o doutor Pedro não quer que eu brinque com o Enrique, por que eu sou filho da empregada? Por acaso ser pobre, é doença contagiosa?
__ Não, meu Zequinha! Ser pobre não é doença e nem vergonhoso, se tem alguém doente aqui, é o doutor Paulo!
__ E é contagioso, mamãe?
__ Não, meu filho! A doença dele é no espírito! O Deus do doutor Pedro, é o dinheiro! Ele se acha todo poderoso, pensa que nós pobres, nascemos apenas para servi-lo!
__ Mãe, você se orgulha de ser pobre?
__ Claro que não, filho! Dinheiro não faz mal pra ninguém, quem faz a maldade é o homem, que só porque tem dinheiro, acha que pode pisar em quem é pobre. Graças a Deus que nem todos os ricos são assim, a dona Cláudia e o filho, por exemplo, completamente diferente do marido, mesmo porque ricos ou pobres todos nós vamos morrer, deixando tudo que é de valor aqui na terra, levando apenas a nossa bagagem interior.
__ Mãe, bagagem interior é o que fazemos de bom aqui na terra, antes de morrermos?
__ Sim, meu filho! Por exemplo, faz parte da nossa bagagem espiritual respeitar o ser humano, independente de sua conta bancária, seja ele rico, pobre, branco, negro, religião ou sexualidade.
__ Mãe, se dona Cláudia e o Paulo Enrique são tão bons, por que então Deus colocou o doutor Pedro para murar junto com eles?
__ Filho, Deus não abandona ninguém a própria sorte. Nada é por acaso e se ele colocou dona Cláudia junto do doutor Pedro, é para que ela possa ajudá-lo a ser uma pessoa melhor.
__ E se o doutor não quiser mudar? Pergunta Zequinha, olhando o doutor Pedro através da porta da copa entreaberta, sentado em sua sala luxuosa, com ar de superioridade lendo os jornais.
__ Bem, aí é um livre arbítrio de cada um! Deus não impõe ninguém, respeitando o tempo de cada um, porém quanto mais cedo ele compreender que a essência do ser humano é ser bom, o sofrimento dele será menor.
__ Mãe! Você me disse uma vez, que pessoas pobres de espíritos são pessoas sem conhecimentos, no entanto o doutor Pedro fez faculdade, é um advogado, estudou muito pra se formar e não tem conhecimentos?
__ Filho! Nós nunca sabemos tudo, sempre estamos aprendendo alguma coisa nova. O doutor Pedro pode entender muito das leis dos homens, mas das leis de Deus, ele está longe de ser um doutor .
Postado por Dilma - blog - dilmaoprazerdelereescrever.blogspot.com
Dona Cláudia é uma mulher compreensiva, sabe que Maria vai ficar mais sossegada trabalhando com seu filho do seu lado.
Zequinha e Paulo Enrique, o filho de dona Cláudia, são muito amigos e brincam o dia inteiro. Enrique tem o mesmo temperamento da mãe, simples e bondoso, já o doutor Pedro, o patrão torce o nariz quando Zequinha, o filho da empregada está em sua casa e já recomendou para dona Cláudia manter o menino Zequinha na copa com a mãe. Não quer que ele fique circulando pela casa e também não quer que o seu filho brinque com o filho da empregada. Paulo Enrique e dona Cláudia ficam tristes com o comportamento do doutor Pedro, um advogado rico, famoso, pena que tenha um pensamento tão mesquinho.
Quando o doutor está em casa, Zequinha ficava triste de não pode brincar, correr pela casa com seu amigo, se limitando a ficar na área de serviço.
Outro dia, Paulo Enrique foi brincar com Zequinha na ala dos empregados, mas quando o pai ficou sabendo que o filho tinha desobedecido as suas ordens, ficou furioso e mandou o filho ficar de castigo em seu quarto. Nesse dia, quase que Maria foi despedida, sorte que Paulo Henrique assumiu a culpa, dizendo que foi ele que procurou Zequinha pra brincar.
Zequinha ficou triste, não queria que o amigo ficasse de castigo por sua causa.
__ Mamãe, o doutor Pedro não quer que eu brinque com o Enrique, por que eu sou filho da empregada? Por acaso ser pobre, é doença contagiosa?
__ Não, meu Zequinha! Ser pobre não é doença e nem vergonhoso, se tem alguém doente aqui, é o doutor Paulo!
__ E é contagioso, mamãe?
__ Não, meu filho! A doença dele é no espírito! O Deus do doutor Pedro, é o dinheiro! Ele se acha todo poderoso, pensa que nós pobres, nascemos apenas para servi-lo!
__ Mãe, você se orgulha de ser pobre?
__ Claro que não, filho! Dinheiro não faz mal pra ninguém, quem faz a maldade é o homem, que só porque tem dinheiro, acha que pode pisar em quem é pobre. Graças a Deus que nem todos os ricos são assim, a dona Cláudia e o filho, por exemplo, completamente diferente do marido, mesmo porque ricos ou pobres todos nós vamos morrer, deixando tudo que é de valor aqui na terra, levando apenas a nossa bagagem interior.
__ Mãe, bagagem interior é o que fazemos de bom aqui na terra, antes de morrermos?
__ Sim, meu filho! Por exemplo, faz parte da nossa bagagem espiritual respeitar o ser humano, independente de sua conta bancária, seja ele rico, pobre, branco, negro, religião ou sexualidade.
__ Mãe, se dona Cláudia e o Paulo Enrique são tão bons, por que então Deus colocou o doutor Pedro para murar junto com eles?
__ Filho, Deus não abandona ninguém a própria sorte. Nada é por acaso e se ele colocou dona Cláudia junto do doutor Pedro, é para que ela possa ajudá-lo a ser uma pessoa melhor.
__ E se o doutor não quiser mudar? Pergunta Zequinha, olhando o doutor Pedro através da porta da copa entreaberta, sentado em sua sala luxuosa, com ar de superioridade lendo os jornais.
__ Bem, aí é um livre arbítrio de cada um! Deus não impõe ninguém, respeitando o tempo de cada um, porém quanto mais cedo ele compreender que a essência do ser humano é ser bom, o sofrimento dele será menor.
__ Mãe! Você me disse uma vez, que pessoas pobres de espíritos são pessoas sem conhecimentos, no entanto o doutor Pedro fez faculdade, é um advogado, estudou muito pra se formar e não tem conhecimentos?
__ Filho! Nós nunca sabemos tudo, sempre estamos aprendendo alguma coisa nova. O doutor Pedro pode entender muito das leis dos homens, mas das leis de Deus, ele está longe de ser um doutor .
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Portaldosmeuslivros: O escritor
Portaldosmeuslivros: O escritor: "O escritor brinca consigo mesmo, julgando estar a jogar com as palavras. Apropria-se da palavra para brincar, sente uma paz de espírito qua..."
sexta-feira, 20 de maio de 2011
O mundo das sensações
Perceber uma sensação, ou seja, o que é sentido, e faz sentido para o indivíduo, implica saber a sua origem, e porque ela se deu, em função de quê tal é possível.
Existem muitas outras sensações de que não sabemos de onde surgem, e porque são produzidas, sendo o indivíduo um agente passivo, mero receptor dessas ondas de energia, que neste caso tais sensações não são perceptíveis.
Para além do indivíduo saber ou não, de onde são originadas as sensações, existe um questão de grau por definir, que depende fundamentalmente da distância do indivíduo em relação ao objeto, e da intensidade do fenômeno.
O que podemos então entender por campo de percepção, dado que existem vários graus de intensidade de ondas energéticas a que o corpo parece não reagir, porque não estimulado por elas?
Como matéria, só reagimos perante determinadas condições universais, que nos possam afetar.
Por outro lado, o nosso campo de percepção, que pode ser determinado até que os objetos se percam no horizonte, não apresenta o mesmo tipo de sensações, estando o objeto perto ou longe, em que apresentam variações, algumas significativas, de acordo com a distância que o objeto e o indivíduo se encontram.
Um ponto negro observado á distância pode ser um homem, um cachorro, ou outra coisa qualquer, em que a sua definição vai aumentando com o encurtar da distância entre o indivíduo e o objeto observado.
Por este exemplo, nos é dado a considerar, que podem existir diversas concepções para o que estamos a observar, mas que tendem a ser desfeitas à medida que encurtamos a distância entre dois corpos, em que a relação com as coisas nos aproxima mais do que será o objeto na realidade.
Perceba-se então a importância do aprendizado, entendido como a relação do indivíduo com os objetos exteriores em seu redor, que permite não só a atuação no campo da visão, como de todos os outros sentidos, cuja finalidade será tentar definir algumas qualidades do objeto, que o possam, posteriormente, diferenciar de alguns objetos semelhantes.
Existem muitas outras sensações de que não sabemos de onde surgem, e porque são produzidas, sendo o indivíduo um agente passivo, mero receptor dessas ondas de energia, que neste caso tais sensações não são perceptíveis.
Para além do indivíduo saber ou não, de onde são originadas as sensações, existe um questão de grau por definir, que depende fundamentalmente da distância do indivíduo em relação ao objeto, e da intensidade do fenômeno.
O que podemos então entender por campo de percepção, dado que existem vários graus de intensidade de ondas energéticas a que o corpo parece não reagir, porque não estimulado por elas?
Como matéria, só reagimos perante determinadas condições universais, que nos possam afetar.
Por outro lado, o nosso campo de percepção, que pode ser determinado até que os objetos se percam no horizonte, não apresenta o mesmo tipo de sensações, estando o objeto perto ou longe, em que apresentam variações, algumas significativas, de acordo com a distância que o objeto e o indivíduo se encontram.
Um ponto negro observado á distância pode ser um homem, um cachorro, ou outra coisa qualquer, em que a sua definição vai aumentando com o encurtar da distância entre o indivíduo e o objeto observado.
Por este exemplo, nos é dado a considerar, que podem existir diversas concepções para o que estamos a observar, mas que tendem a ser desfeitas à medida que encurtamos a distância entre dois corpos, em que a relação com as coisas nos aproxima mais do que será o objeto na realidade.
Perceba-se então a importância do aprendizado, entendido como a relação do indivíduo com os objetos exteriores em seu redor, que permite não só a atuação no campo da visão, como de todos os outros sentidos, cuja finalidade será tentar definir algumas qualidades do objeto, que o possam, posteriormente, diferenciar de alguns objetos semelhantes.
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segunda-feira, 16 de maio de 2011
Liberdade de expressão
A escrita e a fala são instrumentos de comunicação, mas ao mesmo tempo servem de agressão, e de libertação de um ser, que sente estar oprimido
É através dela que é revelada a dor da alma, e o sentido, por vezes, de uma vida sem sentido, que pode corresponder á realidade, a um desejo de afirmação, num emaranhado de palavras e frases, que tantas vezes parece não fazer sentido.
Os senhores da guerra, mesmo em tempo de paz, nos empurram para a verbalização, em que o silêncio, e a falta de movimento os irrita sobremaneira, dado que desejam estar na posse do sentido, que deve ser dito, para poderem pesar bem as palavras e as atitudes, cuja finalidade é entenderem quem está do seu lado, ou contra eles.
Nem conseguem perceber, que o sujeito ao estar consigo mesmo é uma forma que emerge da autonomia, em que não existe o comprometimento de estar com um dos lados, mas com aquele que lhe parece que reúne as condições necessárias, que o seu pensamento parece ter, que a outros parece faltar.
Falar de autonomia estando encostado a um dos lados, apenas por sentir-se amparado e protegido, será apenas uma falsa sensação de autonomia, a que o poder democrático habituou as pessoas.
A luta pelo o poder, não deveria ter a participação de quem não tem poder algum.
Chama os escravos ao voto, para que eles próprios decidam a quem vão ficar submissos, porque pelos vistos para eles as leis não existem.
A fala e a escrita nunca atinge tamanha importância como nessa altura, em que vale tudo, e a sedução é a cabeça de cartaz, em que se promete fundos e mundos, sem que alguém os possa punir por faltarem á palavra para com os inocentes votantes.
De fato são os senhores de uma guerra surda feita nos gabinetes, que substitui as armas nucleares e o campo de batalha sangrento, mas que provocam milhares de transtornados, que se não tiverem dinheiro para se tratarem, são deitados ao lixo.
Inconscientemente, ou em consciência, manter este estado de coisas, é alimentar a neurose no indivíduo e na sociedade, em que parece existir um colete de forças, do qual será muito difícil sair.
Não se trata de discutir regimes, nem formas estéticas de um poder podre, que vai apodrecendo aos poucos até dissolver-se numa qualquer crise financeira mundial, ou cair ás mãos de um qualquer ditador, mas antes de princípios que devem ser observados.
No dia que não for possível continuar a enganar através da palavra, poucas dúvidas existem que renasce das cinzas o porrete, a lei da rolha, porque os escravos já não obedecem mais.
A palavra e a escrita serve a tudo isto.
Apenas nos resta sermos nós mesmos.
Talvez por isso, os jornalistas, que também usam a palavra como meio de expressão, sofram na carne a ousadia de publicar aquilo que os senhores da guerra não desejam,passando a constar da lista dos homicídios.
Não muito longe vai a queima dos livros de alguns escritores, intelectuais, e filósofos, e a censura estabelecida como regra, para que as pessoas não possam ser conspurcadas por tamanhas ofensas.
Utilizam a palavra conspurcada, porque oriunda daquilo que é porco, indecente, imoral, cuja finalidade é criar um impacto mental, habituando as pessoas a enxergar as coisas invertidas, que por isso mesmo tornam-se, elas mesmas, a oposição à vida.
Por ora, os senhores da guerra ficam-se por algumas investidas contra a net, e alguns outros órgãos de comunicação, que apesar de muitas asneiras e algum radicalismo emocional, político e religioso, vale sobretudo pelo direito á liberdade de expressão, a que as pessoas por si mesmas, aos poucos, vão fazendo a triagem, associando-se a determinados redes sociais, ou grupos, que não a outros.
Esta é a forma natural de associar as pessoas, segundo o seu conhecimento e convicções, sem que seja promovida a exclusão de forma bruta, nem que haja o bate boca, que só tende a inflamar, o que se pretende sossegado.
Os senhores da guerra perceberam muito bem a força que os órgãos de informação em geral, e a net em particular possuem, e logo trataram de comprar, e infiltrarem-se nesses meios de comunicação, cuja finalidade é perpetuar o poder.
Os senhores quando precisam correm atrás dos escravos.
E porque escravo, não deixa de o ser, por artes mágicas, os servem, porque desejam um dia ser tão poderosos quanto eles.
Mas isso são apenas desejos, que só uma minoria consegue.
Entretanto correm todos para o calabouço, julgando ir para uma festa, em que os aniversariantes são sempre os mesmos.
Quanta ilusão meu Deus ?
Apesar de tudo é preferível admitir as nossas diferenças, do que desejar ser igual, ou semelhante
É através dela que é revelada a dor da alma, e o sentido, por vezes, de uma vida sem sentido, que pode corresponder á realidade, a um desejo de afirmação, num emaranhado de palavras e frases, que tantas vezes parece não fazer sentido.
Os senhores da guerra, mesmo em tempo de paz, nos empurram para a verbalização, em que o silêncio, e a falta de movimento os irrita sobremaneira, dado que desejam estar na posse do sentido, que deve ser dito, para poderem pesar bem as palavras e as atitudes, cuja finalidade é entenderem quem está do seu lado, ou contra eles.
Nem conseguem perceber, que o sujeito ao estar consigo mesmo é uma forma que emerge da autonomia, em que não existe o comprometimento de estar com um dos lados, mas com aquele que lhe parece que reúne as condições necessárias, que o seu pensamento parece ter, que a outros parece faltar.
Falar de autonomia estando encostado a um dos lados, apenas por sentir-se amparado e protegido, será apenas uma falsa sensação de autonomia, a que o poder democrático habituou as pessoas.
A luta pelo o poder, não deveria ter a participação de quem não tem poder algum.
Chama os escravos ao voto, para que eles próprios decidam a quem vão ficar submissos, porque pelos vistos para eles as leis não existem.
A fala e a escrita nunca atinge tamanha importância como nessa altura, em que vale tudo, e a sedução é a cabeça de cartaz, em que se promete fundos e mundos, sem que alguém os possa punir por faltarem á palavra para com os inocentes votantes.
De fato são os senhores de uma guerra surda feita nos gabinetes, que substitui as armas nucleares e o campo de batalha sangrento, mas que provocam milhares de transtornados, que se não tiverem dinheiro para se tratarem, são deitados ao lixo.
Inconscientemente, ou em consciência, manter este estado de coisas, é alimentar a neurose no indivíduo e na sociedade, em que parece existir um colete de forças, do qual será muito difícil sair.
Não se trata de discutir regimes, nem formas estéticas de um poder podre, que vai apodrecendo aos poucos até dissolver-se numa qualquer crise financeira mundial, ou cair ás mãos de um qualquer ditador, mas antes de princípios que devem ser observados.
No dia que não for possível continuar a enganar através da palavra, poucas dúvidas existem que renasce das cinzas o porrete, a lei da rolha, porque os escravos já não obedecem mais.
A palavra e a escrita serve a tudo isto.
Apenas nos resta sermos nós mesmos.
Talvez por isso, os jornalistas, que também usam a palavra como meio de expressão, sofram na carne a ousadia de publicar aquilo que os senhores da guerra não desejam,passando a constar da lista dos homicídios.
Não muito longe vai a queima dos livros de alguns escritores, intelectuais, e filósofos, e a censura estabelecida como regra, para que as pessoas não possam ser conspurcadas por tamanhas ofensas.
Utilizam a palavra conspurcada, porque oriunda daquilo que é porco, indecente, imoral, cuja finalidade é criar um impacto mental, habituando as pessoas a enxergar as coisas invertidas, que por isso mesmo tornam-se, elas mesmas, a oposição à vida.
Por ora, os senhores da guerra ficam-se por algumas investidas contra a net, e alguns outros órgãos de comunicação, que apesar de muitas asneiras e algum radicalismo emocional, político e religioso, vale sobretudo pelo direito á liberdade de expressão, a que as pessoas por si mesmas, aos poucos, vão fazendo a triagem, associando-se a determinados redes sociais, ou grupos, que não a outros.
Esta é a forma natural de associar as pessoas, segundo o seu conhecimento e convicções, sem que seja promovida a exclusão de forma bruta, nem que haja o bate boca, que só tende a inflamar, o que se pretende sossegado.
Os senhores da guerra perceberam muito bem a força que os órgãos de informação em geral, e a net em particular possuem, e logo trataram de comprar, e infiltrarem-se nesses meios de comunicação, cuja finalidade é perpetuar o poder.
Os senhores quando precisam correm atrás dos escravos.
E porque escravo, não deixa de o ser, por artes mágicas, os servem, porque desejam um dia ser tão poderosos quanto eles.
Mas isso são apenas desejos, que só uma minoria consegue.
Entretanto correm todos para o calabouço, julgando ir para uma festa, em que os aniversariantes são sempre os mesmos.
Quanta ilusão meu Deus ?
Apesar de tudo é preferível admitir as nossas diferenças, do que desejar ser igual, ou semelhante
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domingo, 15 de maio de 2011
Educar para as emoções
A criança precisa de um momento em que não esteja sendo julgada ou cobrada, em que possa simplesmente fantasiar e fazer o que quer.
“Meu filho vai ter nome de santo / Quero o nome mais bonito”. Os versos da música-ícone “Pais e Filhos”, da banda Legião Urbana, simbolizam a vontade que quase todo pai tem de fazer o melhor para o seu herdeiro. Antes mesmo de o bebê nascer, pai e mãe embarcam num planejamento detalhado, que vai do nome de batismo à escolha da escola. Não raro, a criança mal saiu do berço e já está disputando vaga num dos melhores colégios de sua cidade, fenômeno percebido principalmente entre as famílias de classe média alta.
“Os filhos hoje são verdadeiros tesouros de seus pais. Dizemos que são superinvestidos”, sinaliza o médico Luiz Carlos Prado, psicoterapeuta familiar de Porto Alegre, RS. Esse superinvestimento se dá em diversos sentidos. Não apenas as crianças são muito amadas, vigiadas e protegidas, como frequentam escolas concorridas e têm acesso a bens materiais caríssimos, como videogames e computadores de última geração.
Expectativas demasiadas e excesso de proteção e de mimos, porém, conduzem muitas vezes a um quadro indesejável: a criança pode se tornar um jovem cheio de conhecimentos, entretanto pouco capaz de se relacionar em grupo e, pior, insatisfeito e infeliz. Acostumado a ter tudo à mão, ele reage mal diante das dificuldades intrínsecas à vida e à convivência em sociedade. Consequentemente, não desenvolve a segurança e o jogo de cintura necessária para a satisfação pessoal e o sucesso profissional.
A ironia é que são essas características prejudicadas pelo excesso de investimento – habilidade para conviver, empatia, flexibilidade – que o mundo profissional mais tem procurado. Em um estudo recente, a IMC Consultoria Empresarial, do Rio de Janeiro, divulgou que 75% das empresas brasileiras consideram a chamada “inteligência emocional” mais importante do que os conhecimentos práticos de seus funcionários. Não adianta, portanto, investir na hiperqualificação de seu filho sem, ao mesmo tempo, lhe garantir uma formação emocional tão sólida quanto.
Fonte - http://arteinfantil-elartes.blogspot.com
“Meu filho vai ter nome de santo / Quero o nome mais bonito”. Os versos da música-ícone “Pais e Filhos”, da banda Legião Urbana, simbolizam a vontade que quase todo pai tem de fazer o melhor para o seu herdeiro. Antes mesmo de o bebê nascer, pai e mãe embarcam num planejamento detalhado, que vai do nome de batismo à escolha da escola. Não raro, a criança mal saiu do berço e já está disputando vaga num dos melhores colégios de sua cidade, fenômeno percebido principalmente entre as famílias de classe média alta.
“Os filhos hoje são verdadeiros tesouros de seus pais. Dizemos que são superinvestidos”, sinaliza o médico Luiz Carlos Prado, psicoterapeuta familiar de Porto Alegre, RS. Esse superinvestimento se dá em diversos sentidos. Não apenas as crianças são muito amadas, vigiadas e protegidas, como frequentam escolas concorridas e têm acesso a bens materiais caríssimos, como videogames e computadores de última geração.
Expectativas demasiadas e excesso de proteção e de mimos, porém, conduzem muitas vezes a um quadro indesejável: a criança pode se tornar um jovem cheio de conhecimentos, entretanto pouco capaz de se relacionar em grupo e, pior, insatisfeito e infeliz. Acostumado a ter tudo à mão, ele reage mal diante das dificuldades intrínsecas à vida e à convivência em sociedade. Consequentemente, não desenvolve a segurança e o jogo de cintura necessária para a satisfação pessoal e o sucesso profissional.
A ironia é que são essas características prejudicadas pelo excesso de investimento – habilidade para conviver, empatia, flexibilidade – que o mundo profissional mais tem procurado. Em um estudo recente, a IMC Consultoria Empresarial, do Rio de Janeiro, divulgou que 75% das empresas brasileiras consideram a chamada “inteligência emocional” mais importante do que os conhecimentos práticos de seus funcionários. Não adianta, portanto, investir na hiperqualificação de seu filho sem, ao mesmo tempo, lhe garantir uma formação emocional tão sólida quanto.
Fonte - http://arteinfantil-elartes.blogspot.com
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sábado, 14 de maio de 2011
Ética, costumes e liberdade II
Psicoanalizare: Ética, costumes e liberdade II: "Cada um pode ter suas idéias, sua verdade, e obedecer a princípios éticos. De outro modo como perceber a evolução, e a própria adaptação da..."
Ética, costumes e liberdade
Psicoanalizare: Ética, costumes e liberdade: "Num documento a que tive acesso o autor referia: - ¨ O relativismo pode gerar sérios problemas: se não há um conceito absoluto de justiça...."
domingo, 8 de maio de 2011
Bom dia mães
por Luciana Maria Penteado, domingo, 8 de maio de 2011 às 00:23
Hoje, no dia das Mães, tô aqui pra falar da minha mãe, claro. Foi um pedido dela e eu não tive como recusar. Ela perguntou: se eu tivesse que escrever sobre ela, o que eu diria? Aí vai!
Falar da minha mãe é fácil e difícil ao mesmo tempo. É complicado traduzir os adultos, às vezes estão alegres e em outros momentos estão mal-humorados. Ela vive dizendo que não quer ser espelho pra mim, que devo pensar por conta própria, mas se eu faço alguma coisa que a desagrada, ela diz: - Por que fizeste isso?
As mães geralmente têm resposta pra tudo e sabem de todas as coisas: a hora de comer, de tomar banho, de estudar, com quem podemos sair, dizem pra andar agasalhado, calçado e ser educado com todo mundo, principalmente com os professores. Nisso ela é mais ou menos igual, só não dá sermão e detesta me lembrar de coisas que já me ensinou.
Quando eu tiro uma nota baixa, ela simplesmente diz: - Aí, ferrou, estuda pra próxima. Não sei se é bem isso que eu queria ouvir, mas é melhor do que os sermões da montanha que o meu pai costuma dar e que não terminam nunca. Longe dele, eu e ela rimos muito do quanto ele é chato e repetitivo.
Ela é ariana, e eu sou de Virgem. Ela fala alto, e eu não. Às vezes diz palavrão e eu só fico olhando. Ela é bem extrovertida e vive dizendo que é pra eu ser mais desinibido. Quando tô irritado, fico quieto, e ela parece um furacão : gesticula, anda em círculos e fala sem parar... Quando briga, esquece tudo em dois minutos e é superconfiável: posso contar com ela pra tudo.
Ela não gosta de cozinhar e isso faz com que a gente tenha que comer no restaurante várias vezes. Também não suporta afazeres domésticos e por isso já me ensinou a manter o meu quarto arrumado e a limpar tudo o que eu sujo. A parte mais legal é conversar com ela sobre música, mitologia, galáxias e astrologia. Mas ela também gosta de falar sobre outras coisas que eu desconheço.
Sendo filho único, ela é a minha companhia... pra tudo: fazer os deveres, ir ao cinema, comprar roupas, ir ao médico, ao dentista, jogar videogame e ler os livros do colégio. Eu só posso dizer que a minha mãe é a pessoa mais importante pra mim porque sem ela como eu ia me virar? Ah, e ela é divertida quando me dá aula particular de Português, faz caretas e cria frases estranhas. Sem contar quando me pede explicações de Inglês (a pronúncia dela é péssima).
É isso que eu tinha pra dizer... Pra você, mãe, e pras mães que lerem o meu texto, FELIZ DIA DAS MÃES!
Hoje, no dia das Mães, tô aqui pra falar da minha mãe, claro. Foi um pedido dela e eu não tive como recusar. Ela perguntou: se eu tivesse que escrever sobre ela, o que eu diria? Aí vai!
Falar da minha mãe é fácil e difícil ao mesmo tempo. É complicado traduzir os adultos, às vezes estão alegres e em outros momentos estão mal-humorados. Ela vive dizendo que não quer ser espelho pra mim, que devo pensar por conta própria, mas se eu faço alguma coisa que a desagrada, ela diz: - Por que fizeste isso?
As mães geralmente têm resposta pra tudo e sabem de todas as coisas: a hora de comer, de tomar banho, de estudar, com quem podemos sair, dizem pra andar agasalhado, calçado e ser educado com todo mundo, principalmente com os professores. Nisso ela é mais ou menos igual, só não dá sermão e detesta me lembrar de coisas que já me ensinou.
Quando eu tiro uma nota baixa, ela simplesmente diz: - Aí, ferrou, estuda pra próxima. Não sei se é bem isso que eu queria ouvir, mas é melhor do que os sermões da montanha que o meu pai costuma dar e que não terminam nunca. Longe dele, eu e ela rimos muito do quanto ele é chato e repetitivo.
Ela é ariana, e eu sou de Virgem. Ela fala alto, e eu não. Às vezes diz palavrão e eu só fico olhando. Ela é bem extrovertida e vive dizendo que é pra eu ser mais desinibido. Quando tô irritado, fico quieto, e ela parece um furacão : gesticula, anda em círculos e fala sem parar... Quando briga, esquece tudo em dois minutos e é superconfiável: posso contar com ela pra tudo.
Ela não gosta de cozinhar e isso faz com que a gente tenha que comer no restaurante várias vezes. Também não suporta afazeres domésticos e por isso já me ensinou a manter o meu quarto arrumado e a limpar tudo o que eu sujo. A parte mais legal é conversar com ela sobre música, mitologia, galáxias e astrologia. Mas ela também gosta de falar sobre outras coisas que eu desconheço.
Sendo filho único, ela é a minha companhia... pra tudo: fazer os deveres, ir ao cinema, comprar roupas, ir ao médico, ao dentista, jogar videogame e ler os livros do colégio. Eu só posso dizer que a minha mãe é a pessoa mais importante pra mim porque sem ela como eu ia me virar? Ah, e ela é divertida quando me dá aula particular de Português, faz caretas e cria frases estranhas. Sem contar quando me pede explicações de Inglês (a pronúncia dela é péssima).
É isso que eu tinha pra dizer... Pra você, mãe, e pras mães que lerem o meu texto, FELIZ DIA DAS MÃES!
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sábado, 7 de maio de 2011
Europa - Consciência política ? Democracia ?
Vejam só o que é a consciência, ou ser consciente.
As fortunas dos dirigentes Árabes foram sempre acolhidas pelos bancos Europeus.
Agora os governos europeus congelam suas contas.
O que teria acontecido para presenciarmos uma mudança radical ?
Ou, antes eram santos e hoje são o diabo ?
Algo se encontra oculto da opinião pública, que mais uma vez parece ser manipulada, talvez porque não se tenha a coragem de dizer que esta mudança é motivada por interesses económicos.
Primeiro África, que se pensava com a democratização, abrir espaços económicos, o que de fato aconteceu, mas insuficientes.
Agora o mundo Ocidental exige a democratização dos países Árabes.
Eh. meus amigos esta coisa do crescimento económico tem seu fim, e causa graves perturbações sociais nos países desenvolvidos, e como governos ditatoriais, de partido único, não são facilmente manipulados, e são um entrave ao consumo, chegou a febre de acabar com eles.
Qual o preço a pagar ?
Francamente não sei.
Mas que a coisa está preta, lá isso está.
Pobre democracia.
As fortunas dos dirigentes Árabes foram sempre acolhidas pelos bancos Europeus.
Agora os governos europeus congelam suas contas.
O que teria acontecido para presenciarmos uma mudança radical ?
Ou, antes eram santos e hoje são o diabo ?
Algo se encontra oculto da opinião pública, que mais uma vez parece ser manipulada, talvez porque não se tenha a coragem de dizer que esta mudança é motivada por interesses económicos.
Primeiro África, que se pensava com a democratização, abrir espaços económicos, o que de fato aconteceu, mas insuficientes.
Agora o mundo Ocidental exige a democratização dos países Árabes.
Eh. meus amigos esta coisa do crescimento económico tem seu fim, e causa graves perturbações sociais nos países desenvolvidos, e como governos ditatoriais, de partido único, não são facilmente manipulados, e são um entrave ao consumo, chegou a febre de acabar com eles.
Qual o preço a pagar ?
Francamente não sei.
Mas que a coisa está preta, lá isso está.
Pobre democracia.
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terça-feira, 3 de maio de 2011
Mataram o cabra macho
Mataram o cabra macho que desafiou o império da verdade e da razão, a que logo fazem saber que é terra de liberdade para dar um tom de coisa real á própria morte, que nos liberta de uma raiva contida, que uma vez vingada desaparece como por encanto.
Mataram o cabra macho, herói de terreno baldio, das montanhas e cavernas, eremita dos Emirados, homem de mil e uma noites e mulheres, aqui na terra como no céu, abraçou de vez suas virgens, o lavando de todas as impurezas, o tornando renovado e puro.
Da matança dos heróis reza a história, que faz herói aquele que o matou, e de objeto sagrado aquele que morreu ás mãos de um justiceiro, em que o oculto de um passado já nem se recorda mais, nem existe o desejo de saber quem deu o primeiro passo.
Quem o fez herói ?
Já nenhum de nós se recorda.
Fernando Pessoa – Livro do desassossego
- Vai inconsciente. Vive inconsciente. Dorme porque todos dormimos. Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe. Dormimos a vida, eternas crianças do Destino. Por isso sinto, se pensa com esta sensação, uma ternura informe e imensa por toda a humanidade infantil, por toda a vida social dormente, por todos, por tudo.
Vejo-os a todos através de uma compaixão de único consciente, os pobres-diabos homens, o pobre-diabo humanidade,
O que está tudo isto a fazer aqui ?
Mataram o cabra macho, herói de terreno baldio, das montanhas e cavernas, eremita dos Emirados, homem de mil e uma noites e mulheres, aqui na terra como no céu, abraçou de vez suas virgens, o lavando de todas as impurezas, o tornando renovado e puro.
Da matança dos heróis reza a história, que faz herói aquele que o matou, e de objeto sagrado aquele que morreu ás mãos de um justiceiro, em que o oculto de um passado já nem se recorda mais, nem existe o desejo de saber quem deu o primeiro passo.
Quem o fez herói ?
Já nenhum de nós se recorda.
Fernando Pessoa – Livro do desassossego
- Vai inconsciente. Vive inconsciente. Dorme porque todos dormimos. Toda a vida é um sonho. Ninguém sabe o que faz, ninguém sabe o que quer, ninguém sabe o que sabe. Dormimos a vida, eternas crianças do Destino. Por isso sinto, se pensa com esta sensação, uma ternura informe e imensa por toda a humanidade infantil, por toda a vida social dormente, por todos, por tudo.
Vejo-os a todos através de uma compaixão de único consciente, os pobres-diabos homens, o pobre-diabo humanidade,
O que está tudo isto a fazer aqui ?
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domingo, 1 de maio de 2011
Transtorno bipolar
A verbalização apresenta grandes dificuldades para expressar de forma precisa os fenômenos mentais, em que as designações encontradas podem de alguma forma levar as pessoas a entenderem coisa diferente.
Quando se menciona a palavra bipolar, significa que o mesmo transtorno apresenta dois pólos diferenciados, e de imediato nos fazem saber, que o sujeito que padece deste transtorno tanto pode apresentar uma euforia desmedida, como de seguida entrar num estado depressivo profundo.
Nos vem de imediato á idéia um fio elétrico ligado á corrente, que de um lado apresenta o pólo positivo (euforia) e do outro o negativo (depressão).
Tais fenômenos são de fato observados, mas a idéia que transparece da designação bipolar é que se trata da mesma força interior que apresenta essas características, ou seja, que são derivadas do mesmo transtorno, quando existem fortes probabilidades de não ser assim.
Para além da existência de várias causas que estão subjacentes á patologia, existem fatores circunstanciais que podem despertar forças interiores de diversa ordem, por isso fala-se em complexidade mental, que não podem, nem devem ter um leitura simples.
Por outro lado sabemos, que uma força não anula a outra, nem uma patologia determinada pode anular outra qualquer, embora uma delas possa evidenciar-se, pelo que será sempre de suspeitar que algo possa estar a montante que não é revelado.
O que se passa no transtorno bipolar é a existência de um transtorno original e um secundário como derivado, que tomaram caminhos diferentes, em que ambos coexistem no mesmo corpo, que não são bipolares, bem pelo contrário apresentam um movimento de sentido único.
O fato de atuarem em separado é a prova disso.
E não será porque o paciente entra em euforia que é forçado a entrar na depressão, mas já não estou tão certo, que para fugir á depressão profunda o corpo não tenha necessidade de entrar em euforia, cuja realização não é satisfatória, e por isso vai cair de onde pretendia fugir, percebendo-se um ciclo, mais ou menos fechado, que não uma bipolaridade.
Parece existir um fator determinante funcional, como necessidade do corpo, e um outro ideativo, como desejo psíquico, que ao tentarem estabelecer uma conexão não o conseguem fazer.
Contracatexia significa a existência de uma força alheia a determinado movimento de energia, que tende a exercer uma interrupção, ou bloqueio, a partir de elementos de interseção, que por diversos motivos apresentam a capacidade de interferir com o movimento primário.
Como dá para perceber não se trata propriamente de uma força contra a outra, como se fosse uma luta de galos, mas de algo exterior que se interpõe, que apresenta a capacidade de interromper, ou bloquear o movimento inicial dessa força.
Atente-se nos medicamentos anti depressivos, que dizem ser inibidores ou bloqueadores de determinada substância ativa.
Como o corpo se rege a partir do princípio de satisfação, a insatisfação será suportável até determinado limite, e cada um tem o seu, tende reverter a situação para que possa retornar ás condições de satisfação.
Como nos é dado a perceber encontramo-nos perante formas abstratas e inconscientes, que muito embora nos custe admitir comandam parte do movimento de nosso corpo.
Em psicanálise é fundamental operar ao nível do inconsciente, que apresenta como é sabido forças derivadas, sentidos de representações, que se entrecruzam, mas não se anulam, que tendem a emergir como desejos, procurando a atividade.
Porque inibidos podem ser impedidos de se revelarem, mas não estão inoperantes, apenas encontram-se aquietados á espera de uma oportunidade para se evidenciarem.
Ao recusar tratar designações e sintomas, o analista deve tentar encontrar a partir do processo primário, tendo em conta a genética e biologia, e toda evolução posterior, onde se deu a fragmentação de um determinado movimento, se é que ela se deu, ou procurar os derivados a partir de uma organização ideativa provocada pela formação familiar
Quando se menciona a palavra bipolar, significa que o mesmo transtorno apresenta dois pólos diferenciados, e de imediato nos fazem saber, que o sujeito que padece deste transtorno tanto pode apresentar uma euforia desmedida, como de seguida entrar num estado depressivo profundo.
Nos vem de imediato á idéia um fio elétrico ligado á corrente, que de um lado apresenta o pólo positivo (euforia) e do outro o negativo (depressão).
Tais fenômenos são de fato observados, mas a idéia que transparece da designação bipolar é que se trata da mesma força interior que apresenta essas características, ou seja, que são derivadas do mesmo transtorno, quando existem fortes probabilidades de não ser assim.
Para além da existência de várias causas que estão subjacentes á patologia, existem fatores circunstanciais que podem despertar forças interiores de diversa ordem, por isso fala-se em complexidade mental, que não podem, nem devem ter um leitura simples.
Por outro lado sabemos, que uma força não anula a outra, nem uma patologia determinada pode anular outra qualquer, embora uma delas possa evidenciar-se, pelo que será sempre de suspeitar que algo possa estar a montante que não é revelado.
O que se passa no transtorno bipolar é a existência de um transtorno original e um secundário como derivado, que tomaram caminhos diferentes, em que ambos coexistem no mesmo corpo, que não são bipolares, bem pelo contrário apresentam um movimento de sentido único.
O fato de atuarem em separado é a prova disso.
E não será porque o paciente entra em euforia que é forçado a entrar na depressão, mas já não estou tão certo, que para fugir á depressão profunda o corpo não tenha necessidade de entrar em euforia, cuja realização não é satisfatória, e por isso vai cair de onde pretendia fugir, percebendo-se um ciclo, mais ou menos fechado, que não uma bipolaridade.
Parece existir um fator determinante funcional, como necessidade do corpo, e um outro ideativo, como desejo psíquico, que ao tentarem estabelecer uma conexão não o conseguem fazer.
Contracatexia significa a existência de uma força alheia a determinado movimento de energia, que tende a exercer uma interrupção, ou bloqueio, a partir de elementos de interseção, que por diversos motivos apresentam a capacidade de interferir com o movimento primário.
Como dá para perceber não se trata propriamente de uma força contra a outra, como se fosse uma luta de galos, mas de algo exterior que se interpõe, que apresenta a capacidade de interromper, ou bloquear o movimento inicial dessa força.
Atente-se nos medicamentos anti depressivos, que dizem ser inibidores ou bloqueadores de determinada substância ativa.
Como o corpo se rege a partir do princípio de satisfação, a insatisfação será suportável até determinado limite, e cada um tem o seu, tende reverter a situação para que possa retornar ás condições de satisfação.
Como nos é dado a perceber encontramo-nos perante formas abstratas e inconscientes, que muito embora nos custe admitir comandam parte do movimento de nosso corpo.
Em psicanálise é fundamental operar ao nível do inconsciente, que apresenta como é sabido forças derivadas, sentidos de representações, que se entrecruzam, mas não se anulam, que tendem a emergir como desejos, procurando a atividade.
Porque inibidos podem ser impedidos de se revelarem, mas não estão inoperantes, apenas encontram-se aquietados á espera de uma oportunidade para se evidenciarem.
Ao recusar tratar designações e sintomas, o analista deve tentar encontrar a partir do processo primário, tendo em conta a genética e biologia, e toda evolução posterior, onde se deu a fragmentação de um determinado movimento, se é que ela se deu, ou procurar os derivados a partir de uma organização ideativa provocada pela formação familiar
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