Não será necessário mudar de lugar para observar as coisas de uma forma diferente, mas temos de esperar que as condições circunstanciais se alterem para que tal seja possível,
Sentados á espera do trem nos ficamos pelo imobilismo, que por não ser preenchido nos garante a enfadonha sensação da existência do tempo, retirando alguma tranqüilidade ao corpo que antes a pedira.
Se por um lado a irritabilidade impõe o movimento do corpo, a falta do objeto nos irrita, em que de permeio existe a incorporação de um desejo por realizar, que apresentando alguma probabilidade em realizar-se exige de nós um período de espera, que sendo longo, nos conduz tantas vezes ao desespero, á irritabilidade, descansando a nossa alma quando temos a noção da perda, ou da sua realização.
Se desejamos observar as coisas por outro ângulo somos nós que devemos mudar de lugar, em que a disposição para o movimento, que não para a imobilidade, será a primeira condição responsável por essa nova percepção.
O Sol não deixa de emitir seus raios, numa produção contínua de energia, o que acontece é que o movimento de rotação nos leva a ficar para além da Terra e do Sol, que sempre colocados na periferia, nos deixa ficar no escuro, posicionados num ponto qualquer do universo.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
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