Será a mentira, a tentativa de um ato de libertação imaginário ou real ?
A resposta é tão evidente, ou ela é subjetiva ?
A subjetividade não está na pergunta, mas sim no sujeito, não lhe parece ?
Mas o que é o imaginário e o real para o sujeito ?
O real para um, será o mesmo para outro ser humano ?
O imaginário será a tentativa de enxergar para além da realidade ?
Ou a proibição do real, provoca o imaginário ?
E se assim for, não lhe parece que a proibição provoca a mentira ?
Proibir, não é ocultar ? Será mesmo ?
Ou aquilo que é proibido, porque não se pode tocar, tapamos com um pano preto, para que fique oculto ?
Ficar oculto, indica que não pode ser conhecido.
O conhecido é o real, a verdade.
O que será a mentira ?
O imaginário ?
Toda esta construção se deve a um ser pensante, que pensa os seus próprios pensamentos, que enxerga os pensamentos dos outros e não só os seus, e percebe que não existe uma só construção daquilo que pensa, mesmo partindo do racional, ou do emocional.
São pensamentos próprios, que envolvem proibições, que geram inibições, que nos condiciona a postura, que não percebemos bem o porquê, que nos retira a liberdade, a autonomia e a vontade de ser quem somos, para não sermos coisa nenhum, anulação de nós próprios, teimosos, prepotentes, agressores, porque fomos agredidos, querendo ter razão, porque alguém teve antes de nós, fazemos o mesmo que nos fizeram, ou não fazemos coisa nenhuma, porque fartos da repressão já não queremos nada da vida, vivendo, morrendo.
Vamos viver ?
A tentativa, já é a esperança, vamos experimentar.?
Tente perceber o que está dentro de si
A tarefa consiste em conhecer-se.
sábado, 26 de março de 2011
A mentira como ato de libertação
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Um comentário:
Exato! A tarefa consiste em conhecer-se só assim detectaremos o todo e não as partes. Muito bom!
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