Se a evolução tem seu inicio a partir da relação entre elementos simples, tornando-se complexa, devemos perguntar o que será a complexidade. A complexidade deverá ser uma série de associações em cadeia, a partir da diversidade de elementos simples, que se relacionam, e reagem, alterando a sua forma, face a uma necessidade sentida. Porque nos é difícil lidar com a complexidade ? Porque perdemos o rasto das sucessivas associações. Desse modo, nos é dado a perceber, que a complexidade só existe para nós, mas não para a própria natureza das coisas, que continuam a relacionar-se e reagir de acordo com as suas características. Para as coisas não existe o passado, em que o presente, ou seja, o aqui e agora, é sinônimo de vida, de onde emerge um sentido, que tende a influenciar a relação.
Diremos que a memória das coisas não está tão desenvolvimento, quanto a do ser humano, e apenas isso. Para aceitar esta hipótese, teremos que possuir uma explicação, ou melhor, uma probabilidade, entre tantas outras possíveis, que é garantida por associação de idéias. A maior, ou menor resistência da matéria parece ser o princípio a partir do qual é produzida a memória, dado que um material resistente, o será por natureza, em que o seu processo de destruição é praticamente inexistente. Como podemos perceber a existência da memória como uma necessidade de um corpo ? Temos então a resistência ao impacto, como um dos fatores da relação entre corpos, sendo a coesão molecular exigida, para fazer face a uma agressão, que trará de algum modo a degradação de suas características, ou até mesmo a sua destruição.
Desse modo, não nos será difícil admitir que os materiais mais resistentes, não tenham tanta necessidade de desenvolver a sua memória, dado que poucos corpos podem alterar o seu estado.
Mas devemos perguntar:: Resistentes em relação a quê ?
Não propriamente ao impacto, mas á mudança de suas características próprias, que tem a ver com a sua preservação.
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