*Carta enviada de uma mãe para outra mãe no Porto,(Portugal) após um telejornal da RTP1:
De mãe para mãe...
Cara Senhora, vi o seu enérgico protesto diante das câmaras de televisão contra a transferência do seu filho, presidiário, das dependências da prisão de Custóias para outra dependência prisional em Lisboa.
Vi-a a queixar-se da distância que agora a separa do seu filho, das dificuldades e das despesas que vai passar a ter para o visitar, bem como de outros inconvenientes decorrentes dessa mesma transferência.
Vi também toda a cobertura que os jornalistas e repórteres deram a este facto, assim como vi que não só você, mas também outras mães na mesma situação, contam com o apoio de Comissões, Órgãos e Entidades de Defesa de Direitos Humanos, etc...
Eu também sou mãe e posso compreender o seu protesto. Quero com ele fazer coro, porque, como verá, também é enorme a distância que me separa do meu filho.
A trabalhar e a ganhar pouco, tenho as mesmas dificuldades e despesas para o visitar.
Com muito sacrifício, só o posso fazer aos domingos porque trabalho (inclusivé aos sábados) para auxiliar no sustento e educação do resto da família.
Se você ainda não percebeu, sou a mãe daquele jovem que o seu filho matou cruelmente num assalto a uma bomba de combustível, onde ele, meu filho, trabalhava durante a noite para pagar os estudos e ajudar a família.
No próximo domingo, enquando você estiver a abraçar e beijar o seu filho, eu estarei a visitar o meu e a depositar algumas flores na sua humilde campa, num cemitério dos arredores...
Ah! Já me ia esquecia: Pode ficar tranquila, que o Estado se encarregará de tirar parte do meu magro salário para custear o sustento do seu filho e, de novo, o colchão que ele queimou, pela segunda vez, na cadeia onde se encontrava a cumprir pena, por ser um criminoso.
No cemitério, ou na minha casa, NUNCA apareceu nenhum representante dessas "Entidades" que tanto a confortam, para me dar uma só palavra de conforto ou indicar-me quais "os meus direitos".
Para terminar, ainda como mãe, peço por favor:
Façam circular este manifesto! Talvez se consiga acabar com esta (falta de vergonha) inversão de valores que assola Portugal e não só...
*********************************
Direitos humanos só deveriam ser para "humanos direitos" !!!
Dá para Pensar. A culpa não é dos réus, mas sim das vítimas!!!!
???Que país é este onde vivemos???
INVERSÃO DE VALORES - CARTA DE UMA MÃE PARA OUTRA MÃE (ASSUNTO VERÍDICO) e “revoltante”.
(não resisto e enviar, nem que seja para/até ao céu, porque as “vítimas “ destas barbáries merecem ir para o céu)
Enviado por Ana Filipa Oliveira
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Quais os direitos das vítimas ?
domingo, 30 de janeiro de 2011
Amar é..
Psicoanalizare: Amar é..: "Amar, de certo modo, é ter reações químicas em cascata. No caso da espécie humana, quatro milhões de receptores na pele podem captar os cari..."
Indiferença
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso:
NÃO FAZER MAIS NADA.
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
OS SENTIMENTOS SÃO SEMPRE UAM SURPRESA.
Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito:
Quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...
O DE MAIS NADA FAZER.
(CLARICE LISPECTOR)
MINHA HOMENAGEM DE ADMIRAÇÃO A ESSA GRANDE MULHER!!!
Beijos com carinho
Maria Elena - Adm;
Visite AMIZADE E HARMONIA
NÃO FAZER MAIS NADA.
Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição.
Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
OS SENTIMENTOS SÃO SEMPRE UAM SURPRESA.
Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido.
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer.
Assim, repito:
Quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...
O DE MAIS NADA FAZER.
(CLARICE LISPECTOR)
MINHA HOMENAGEM DE ADMIRAÇÃO A ESSA GRANDE MULHER!!!
Beijos com carinho
Maria Elena - Adm;
Visite AMIZADE E HARMONIA
sábado, 29 de janeiro de 2011
Movimento é vida
Eles querem colocar a metafísica em movimento, em atividade querem fazê-la passar ao ato e aos atos imediatos. Não lhes basta, pois, propor uma nova representação do movimento; a representação já é mediação. Ao contrário, trata-se de produzir, na obra,um movimento capaz de comover o espírito fora de toda representação; trata-se de fazer do próprio movimento uma obra, sem interposição; de substituir representações mediatas por signos diretos; de inventar vibrações, rotações, giros, gravitações, danças ou saltos que atinjam diretamente o espírito. Esta é uma idéia de homem de teatro, uma idéia de encenador - avançado para seu tempo. É neste sentido que alguma coisa de completamente novo começa com Kierkegaard e Nietzsche. Eles já não refletem sobre o teatro à maneira hegeliana. Nem mesmo fazem um teatro filosófico. Eles inventam, na Filosofia, um incrível equivalente do teatro, fundando, desta maneira, este teatro do
futuro e, ao mesmo tempo, uma nova Filosofia.
Deleuze - Repetição, lei da natureza e lei moral
futuro e, ao mesmo tempo, uma nova Filosofia.
Deleuze - Repetição, lei da natureza e lei moral
A natureza erótica e idealista
Psicoanalizare: A natureza erótica e idealista: "A natureza erótica e idealista, com a sua componente destrutiva. Amor não altruísta carece de um sentimento de posse, de uma força dominado..."
domingo, 23 de janeiro de 2011
Música ajuda pessoas com doença de Alzheimer
Um estudo, realizado pela Escola de Medicina da Universidade de Boston (BUSM), revela que a música ajuda significativamente a memorização de informação verbal pelas pessoas com doença de Alzheimer, mesmo quando comparadas com pessoas que não sofrem da doença.
Segundo o investigador Brandon Ally, Professor Assistente de Neurologia e Director de Pesquisa de Neuropsicologia do Centro para a Neurociência Translacional Cognitiva da BUSM, os resultados do estudo confirmam que o reconhecimento das letras de músicas acompanhadas por melodia é superior ao reconhecimento de letras apresentadas na forma falada. Dos participantes com doença de Alzheimer, 40% conseguiu reconhecer as letras das músicas acompanhadas por melodia, enquanto apenas 28% conseguiu reconhecer as letras apresentadas na forma falada. Contudo, e contrariamente ao esperado pelos investigadores, a música não ajudou a memorização e reconhecimento nos participantes do grupo de controlo.
As conclusões do estudo sugerem uma diferença fundamental nos processos de codificação e recuperação de informação em pessoas com doença de Alzheimer e em idosos saudáveis, quando sujeitos a estímulos musicais e não musicais, visto o seu processamento ser responsável pelo desencadeamento de um processo que envolve todas as áreas cerebrais - mais lento nas áreas do cérebro associadas à memória em pessoas com doença de Alzheimer. O processamento de estímulos musicais pode permitir o desenvolvimento de terapias para a melhoria da memória recente em pessoas com doença de Alzheimer.
O estudo, publicado online pela Neuropsychologia, comparou a capacidade de memorização de letras de 40 músicas diferentes por um grupo composto por pessoas com doença de Alzheimer e um grupo de controlo composto por idosos saudáveis. Metade das letras das músicas utilizadas no estudo foram apresentadas aos participantes acompanhas por melodia e a restante metade foi apresentada apenas na forma falada. Após cada apresentação foi solicitado aos participantes que indicassem se reconheciam a letra exposta.
A Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer, de causa ainda desconhecida, provoca a neurodegeneração e o consequente agravamento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia. Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocando alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária.
Estima-se que, em Portugal, mais de 90 mil pessoas sofrem desta doença que atinge, maioritariamente, a faixa etária a partir dos 60 anos. Todos os anos, na Europa, são diagnosticados 800 mil novos casos.
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt
Fonte: Hill & Knowlton Portugal
Segundo o investigador Brandon Ally, Professor Assistente de Neurologia e Director de Pesquisa de Neuropsicologia do Centro para a Neurociência Translacional Cognitiva da BUSM, os resultados do estudo confirmam que o reconhecimento das letras de músicas acompanhadas por melodia é superior ao reconhecimento de letras apresentadas na forma falada. Dos participantes com doença de Alzheimer, 40% conseguiu reconhecer as letras das músicas acompanhadas por melodia, enquanto apenas 28% conseguiu reconhecer as letras apresentadas na forma falada. Contudo, e contrariamente ao esperado pelos investigadores, a música não ajudou a memorização e reconhecimento nos participantes do grupo de controlo.
As conclusões do estudo sugerem uma diferença fundamental nos processos de codificação e recuperação de informação em pessoas com doença de Alzheimer e em idosos saudáveis, quando sujeitos a estímulos musicais e não musicais, visto o seu processamento ser responsável pelo desencadeamento de um processo que envolve todas as áreas cerebrais - mais lento nas áreas do cérebro associadas à memória em pessoas com doença de Alzheimer. O processamento de estímulos musicais pode permitir o desenvolvimento de terapias para a melhoria da memória recente em pessoas com doença de Alzheimer.
O estudo, publicado online pela Neuropsychologia, comparou a capacidade de memorização de letras de 40 músicas diferentes por um grupo composto por pessoas com doença de Alzheimer e um grupo de controlo composto por idosos saudáveis. Metade das letras das músicas utilizadas no estudo foram apresentadas aos participantes acompanhas por melodia e a restante metade foi apresentada apenas na forma falada. Após cada apresentação foi solicitado aos participantes que indicassem se reconheciam a letra exposta.
A Doença de Alzheimer
A doença de Alzheimer, de causa ainda desconhecida, provoca a neurodegeneração e o consequente agravamento, progressivo e irreversível, das funções cerebrais culminando na total perda de autonomia. Os sintomas iniciais da Doença de Alzheimer incluem perda de memória, desorientação espacial e temporal, confusão e problemas de raciocínio e pensamento, provocando alterações no comportamento, na personalidade e na capacidade funcional da pessoa, dificultando a realização das suas actividades de vida diária.
Estima-se que, em Portugal, mais de 90 mil pessoas sofrem desta doença que atinge, maioritariamente, a faixa etária a partir dos 60 anos. Todos os anos, na Europa, são diagnosticados 800 mil novos casos.
http://medicosdeportugal.saude.sapo.pt
Fonte: Hill & Knowlton Portugal
sábado, 22 de janeiro de 2011
Biologia, Física e psicanálise
Psicoanalizare: Biologia, Física e psicanálise: "A natureza está preparada para a morte, por isso reproduz-se em excesso, dado que milhares de seres vivos vão entretanto perecer. Nisto cons..."
O ser ativo
Psicoanalizare: O ser ativo: "Despreparadas para o sexo Pela primeira vez em 200 mil anos, a espécie humana tornou-se sexualmente madura antes de estar psicologicamente ..."
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Sensações
Só de passagem ...
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros..
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de serem felizes."
"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."
Fonte - E-mail Kénia Naves
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros..
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.
- E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:
- E onde estão os seus...?
- Os meus?! Surpreendeu-se o turista.
- Mas estou aqui só de passagem!
- Eu também... - concluiu o sábio.
"A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de serem felizes."
"NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL...
SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA HUMANA..."
Fonte - E-mail Kénia Naves
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Castração em New york
O que pode levar um ser humano (Renato) a castrar um outro (Carlos Castro) ?
Eu de fato não sei responder, duvido que alguém saiba, e será muito provável que nem o Renato saiba.
Mas estas agressões bárbaras levantam uma outra questão.
Será, que nós pais, conhecemos de fato nossos filhos ?
Será, que cada um de nós conhece bem o seu companheiro/a, o seu amigo, e até mesmo seu cachorro ?
Ou, apenas temos essa sensação, que de vez em quando sai frustrada?
No entanto, tenho a convicção, que nada acontece por acaso, e que muitas vezes somos vítimas de nós mesmos, em que a generosidade e a sacanagem, podem ser premiadas, ou punidas do mesmo modo.
Se a generosidade e a sacanagem podem de igual modo serem premiadas, ou frustradas, ou seja punidas, somos levados a considerar, que a vida não pode ser entendida como justa, ou injusta, havendo-se o ser humano com essa realidade.
Decerto, aquela mãe deu o melhor de si na formação do seu menino Renato, mas o melhor que ela considerou, mostrou na realidade ter resultado no pior.
Tarde de mais, agora o que resta é uma dor profunda, e um sofrimento sem tamanho, difícil de dissolver.
O tempo de fazer alguma coisa já lá vai, agora é arcar com as consequências, e em vez dos observadores julgarem, devem colocar as barbas de molho, que por tão bem quererem aos filhos, os tornam por vezes frágeis.
Renato homossexual, heterossexual, bissexual, travesti, ou seja lá o que for, castrou Castro, que já era castrado, ou nem tano assim, quem sabe.
O que continua em cima da mesa é a resposta para a pergunta:
- O que leva um ser humano a castrar outro ?
De onde virá esse instinto de morte, de destruição ?
Continua..
Eu de fato não sei responder, duvido que alguém saiba, e será muito provável que nem o Renato saiba.
Mas estas agressões bárbaras levantam uma outra questão.
Será, que nós pais, conhecemos de fato nossos filhos ?
Será, que cada um de nós conhece bem o seu companheiro/a, o seu amigo, e até mesmo seu cachorro ?
Ou, apenas temos essa sensação, que de vez em quando sai frustrada?
No entanto, tenho a convicção, que nada acontece por acaso, e que muitas vezes somos vítimas de nós mesmos, em que a generosidade e a sacanagem, podem ser premiadas, ou punidas do mesmo modo.
Se a generosidade e a sacanagem podem de igual modo serem premiadas, ou frustradas, ou seja punidas, somos levados a considerar, que a vida não pode ser entendida como justa, ou injusta, havendo-se o ser humano com essa realidade.
Decerto, aquela mãe deu o melhor de si na formação do seu menino Renato, mas o melhor que ela considerou, mostrou na realidade ter resultado no pior.
Tarde de mais, agora o que resta é uma dor profunda, e um sofrimento sem tamanho, difícil de dissolver.
O tempo de fazer alguma coisa já lá vai, agora é arcar com as consequências, e em vez dos observadores julgarem, devem colocar as barbas de molho, que por tão bem quererem aos filhos, os tornam por vezes frágeis.
Renato homossexual, heterossexual, bissexual, travesti, ou seja lá o que for, castrou Castro, que já era castrado, ou nem tano assim, quem sabe.
O que continua em cima da mesa é a resposta para a pergunta:
- O que leva um ser humano a castrar outro ?
De onde virá esse instinto de morte, de destruição ?
Continua..
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Psicanalise
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Evolução por necessidade
Se a evolução tem seu inicio a partir da relação entre elementos simples, tornando-se complexa, devemos perguntar o que será a complexidade. A complexidade deverá ser uma série de associações em cadeia, a partir da diversidade de elementos simples, que se relacionam, e reagem, alterando a sua forma, face a uma necessidade sentida. Porque nos é difícil lidar com a complexidade ? Porque perdemos o rasto das sucessivas associações. Desse modo, nos é dado a perceber, que a complexidade só existe para nós, mas não para a própria natureza das coisas, que continuam a relacionar-se e reagir de acordo com as suas características. Para as coisas não existe o passado, em que o presente, ou seja, o aqui e agora, é sinônimo de vida, de onde emerge um sentido, que tende a influenciar a relação.
Diremos que a memória das coisas não está tão desenvolvimento, quanto a do ser humano, e apenas isso. Para aceitar esta hipótese, teremos que possuir uma explicação, ou melhor, uma probabilidade, entre tantas outras possíveis, que é garantida por associação de idéias. A maior, ou menor resistência da matéria parece ser o princípio a partir do qual é produzida a memória, dado que um material resistente, o será por natureza, em que o seu processo de destruição é praticamente inexistente. Como podemos perceber a existência da memória como uma necessidade de um corpo ? Temos então a resistência ao impacto, como um dos fatores da relação entre corpos, sendo a coesão molecular exigida, para fazer face a uma agressão, que trará de algum modo a degradação de suas características, ou até mesmo a sua destruição.
Desse modo, não nos será difícil admitir que os materiais mais resistentes, não tenham tanta necessidade de desenvolver a sua memória, dado que poucos corpos podem alterar o seu estado.
Mas devemos perguntar:: Resistentes em relação a quê ?
Não propriamente ao impacto, mas á mudança de suas características próprias, que tem a ver com a sua preservação.
Diremos que a memória das coisas não está tão desenvolvimento, quanto a do ser humano, e apenas isso. Para aceitar esta hipótese, teremos que possuir uma explicação, ou melhor, uma probabilidade, entre tantas outras possíveis, que é garantida por associação de idéias. A maior, ou menor resistência da matéria parece ser o princípio a partir do qual é produzida a memória, dado que um material resistente, o será por natureza, em que o seu processo de destruição é praticamente inexistente. Como podemos perceber a existência da memória como uma necessidade de um corpo ? Temos então a resistência ao impacto, como um dos fatores da relação entre corpos, sendo a coesão molecular exigida, para fazer face a uma agressão, que trará de algum modo a degradação de suas características, ou até mesmo a sua destruição.
Desse modo, não nos será difícil admitir que os materiais mais resistentes, não tenham tanta necessidade de desenvolver a sua memória, dado que poucos corpos podem alterar o seu estado.
Mas devemos perguntar:: Resistentes em relação a quê ?
Não propriamente ao impacto, mas á mudança de suas características próprias, que tem a ver com a sua preservação.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O triângulo da evolução
Segundo Darwin, a evolução processa-se por diferenciação dos diversos órgãos a partir de uma forma determinada, a que chama rudimentar. Se a evolução é processada por diferenciação, significa que existe uma transformação de algo em alguma coisa, que deve ser entendida de forma particular, existindo desse modo na mesma espécie vários sub tipos, ou características diferenciadas.
Tal fenômeno nos garante, por si mesmo, a idéia que aqui me proponho defender do principio da diversidade para todas as coisas. Darwin chamou variação. Diz ele, que vestígios da semelhança embrionária, permanecem ocasionalmente até uma idade avançada. Os embriões de formas superiores muitas vezes parecem-se com as formas inferiores em algum plano geral da organização. Isso aplica-se ao homem tanto quanto aos outros animais.
Variações, mantendo a origem da espécie a que pertence, são apenas transformações singulares, de formas adquiridas, como sendo o começo de uma mutação
O triângulo de evolução parece circunscrito á criação – necessidades – transformação.
Levanta-se o problema da inutilidade de alguns desses órgãos, em que esse ter necessidade, mantém uma estreita relação com a sua utilização, e não em caso algum, como no ser humano, é levada à condição de julgamento, do que possa ser útil, ou considerado inútil. Desde que exista uma utilização desse órgão, ele é considerado pelo o corpo, enquanto tal, em que parece existir uma tentativa de aperfeiçoamento face a uma realidade exterior, com o qual o ser vivo tem de lidar.
Se assim considerarmos, só a experiência, o fazer, pode conseguir o aperfeiçoamento, e as sucessivas adaptações dos órgãos, ao que se pretende deles.
Essa cumplicidade, ser vivo / meio ambiente, parece ser a única realidade credível, em que as coisas existem por si mesmas, e existem umas para as outras, apenas por necessidade de sobrevivência das diferentes espécies.
Tal fenômeno nos garante, por si mesmo, a idéia que aqui me proponho defender do principio da diversidade para todas as coisas. Darwin chamou variação. Diz ele, que vestígios da semelhança embrionária, permanecem ocasionalmente até uma idade avançada. Os embriões de formas superiores muitas vezes parecem-se com as formas inferiores em algum plano geral da organização. Isso aplica-se ao homem tanto quanto aos outros animais.
Variações, mantendo a origem da espécie a que pertence, são apenas transformações singulares, de formas adquiridas, como sendo o começo de uma mutação
O triângulo de evolução parece circunscrito á criação – necessidades – transformação.
Levanta-se o problema da inutilidade de alguns desses órgãos, em que esse ter necessidade, mantém uma estreita relação com a sua utilização, e não em caso algum, como no ser humano, é levada à condição de julgamento, do que possa ser útil, ou considerado inútil. Desde que exista uma utilização desse órgão, ele é considerado pelo o corpo, enquanto tal, em que parece existir uma tentativa de aperfeiçoamento face a uma realidade exterior, com o qual o ser vivo tem de lidar.
Se assim considerarmos, só a experiência, o fazer, pode conseguir o aperfeiçoamento, e as sucessivas adaptações dos órgãos, ao que se pretende deles.
Essa cumplicidade, ser vivo / meio ambiente, parece ser a única realidade credível, em que as coisas existem por si mesmas, e existem umas para as outras, apenas por necessidade de sobrevivência das diferentes espécies.
domingo, 16 de janeiro de 2011
A terrível dor da tragédia
Qualquer homem nascido e criado no campo sabe que a natureza não quer saber de seus projetos, e se não a respeitar, ela o ensinará da pior maneira possível, com a destruição e a morte.
Os homens da cidade parecem que perderam a noção dessa realidade, e como o superman desafiam a natureza, como se não fosse mera ficção, talvez levados pelos filmes da tela, só param de sonhar quando a montanha dá sinais da sua irritação.
Os povos da antiguidade aprenderam, que só os anéis feitos de pedra a começar na base dos morros podem segurar a terra. Os pescadores podem não saber ler nem escrever, mas sabem que lutar contra a força da água é tempo perdido, é remar contra a maré. O homem da cidade luta contra tudo na ânsia de inverter a natureza das próprias coisas.
Todos parecem saber as mesmas coisas, mas enquanto uns acreditam na força da natureza, outros acreditam que a ciência e tecnologia podem solucionar todos os problemas do mundo. Parece que perdemos a noção do que é possível, e daquilo que se torna impossível.
Não podemos observar as imagens impressionantes da destruição sem uma lágrima ao canto do olho, sentindo que tudo aquilo não poderia, nem deveria acontecer, mas aconteceu, e o que é mais grave, todos os anos se repete.
Os vizinhos da casa ao lado nem sequer põem as barbas de molho, e acreditam, que aquilo que aconteceu ao vizinho, não lhe vai acontecer. Talvez pense que o seu santo o possa proteger.
Em vez de fazerem as malas e zarparem para um lugar seguro, continuam por lá protegidos apenas pela sua crença, que no ano seguinte cai por terra.
Perante tamanha tragédia, a revolta cresce nos nossos corações, e como mais nada pode ser feito, que tratar dos vivos, e enterrar os mortos, promovem o tiro ao alvo na tentativa de encontrarem os responsáveis, e os punir. Compreende-se.
Mas, se continuarmos eternamente á espera de um puxão de orelhas do Estado, por não estarmos a respeitar a natureza, não passamos de transgressores. Por outro lado, se o Estado fecha os olhos ao planejamento urbanístico, é corrupto. Conclusão todos nós somos culpados, muito embora não desejando que a casa nos caia em cima.
A verdade é que algo deve ser feito.
Os homens da cidade parecem que perderam a noção dessa realidade, e como o superman desafiam a natureza, como se não fosse mera ficção, talvez levados pelos filmes da tela, só param de sonhar quando a montanha dá sinais da sua irritação.
Os povos da antiguidade aprenderam, que só os anéis feitos de pedra a começar na base dos morros podem segurar a terra. Os pescadores podem não saber ler nem escrever, mas sabem que lutar contra a força da água é tempo perdido, é remar contra a maré. O homem da cidade luta contra tudo na ânsia de inverter a natureza das próprias coisas.
Todos parecem saber as mesmas coisas, mas enquanto uns acreditam na força da natureza, outros acreditam que a ciência e tecnologia podem solucionar todos os problemas do mundo. Parece que perdemos a noção do que é possível, e daquilo que se torna impossível.
Não podemos observar as imagens impressionantes da destruição sem uma lágrima ao canto do olho, sentindo que tudo aquilo não poderia, nem deveria acontecer, mas aconteceu, e o que é mais grave, todos os anos se repete.
Os vizinhos da casa ao lado nem sequer põem as barbas de molho, e acreditam, que aquilo que aconteceu ao vizinho, não lhe vai acontecer. Talvez pense que o seu santo o possa proteger.
Em vez de fazerem as malas e zarparem para um lugar seguro, continuam por lá protegidos apenas pela sua crença, que no ano seguinte cai por terra.
Perante tamanha tragédia, a revolta cresce nos nossos corações, e como mais nada pode ser feito, que tratar dos vivos, e enterrar os mortos, promovem o tiro ao alvo na tentativa de encontrarem os responsáveis, e os punir. Compreende-se.
Mas, se continuarmos eternamente á espera de um puxão de orelhas do Estado, por não estarmos a respeitar a natureza, não passamos de transgressores. Por outro lado, se o Estado fecha os olhos ao planejamento urbanístico, é corrupto. Conclusão todos nós somos culpados, muito embora não desejando que a casa nos caia em cima.
A verdade é que algo deve ser feito.
sábado, 15 de janeiro de 2011
Festa de anos em África
Meu relógio parou no dia dos meus anos. Decorria o ano de 1972, 09-Novembro, pelas 18 horas, o meu relógio de pulso parou, e não mais trabalhou. Já caía a noite naquele lugar de África – Guiné Bissau, a misera janta já tinha sido consumida, quando de repente um estrondo, que fizera tremer o céu e a terra deu um abanão á tranqüilidade que se fazia sentir. Ao longe um imenso clarão da altura de um terceiro andar, como se fosse uma bola de fogo a iluminar o céu, nos fazia crer que se tratava de um ataque com uma arma até então desconhecida para nós. Pela primeira vez sentia na pele o que era um ataque de mísseis, e o grau de destruição que poderia provocar, quando no dia seguinte fizemos o reconhecimento na área em que tinham caído, num raio de 50 metros nada se aproveitava.
Á falta de melhor abrigo, deitei-me debaixo do atrelado do hospital de campanha, olhando na direção das explosões, que felizmente ocorreram a alguns quilômetros dali. Aqueles bichos rasgando o ar era coisa nova por aqueles paragens,e os erros de cálculo ainda eram grandes, muito embora viessem com destino ao nosso acampamento, felizmente, não chegaram a atingir seu objetivo. Deitado no chão, a cada estrondo a terra tremia, o que fazia dançar o meu corpo por breves instantes, até que tudo serenou. Foram seis os mísseis, que alegraram o fim daquela tarde, como que a dar as boas vindas á noite, nos deixando em claro até á madrugada do dia seguinte, por medo da dose ser repetida, e sermos apanhados desprevenidos.
Na guerra os piores momentos são sempre aqueles em que ela não se faz sentir.
Foi a minha festa de anos, sem bolo, nem doces, e com seis velas, que nunca tinha visto, que não foi regada com vinho do Porto, mas que felizmente também não foi banhada com sangue. O relógio de pulso, oferecido pelo o meu pai dias antes de partir para África, talvez para não me esquecer de um dia regressar a casa, parou naquele exato momento, e não mais deu ares de sua graça. Até hoje não sei o que deu naquele imbecil, mas também naquele buraco para que serviria, onde não existia tempo, nem noite e dia para conhecer a morte, que a todo o momento nos atormentava. Felizmente, quem parou foi o relógio, que não eu. Do mal, o menos.
O curioso é que ainda hoje não uso relógio de pulso.
Á falta de melhor abrigo, deitei-me debaixo do atrelado do hospital de campanha, olhando na direção das explosões, que felizmente ocorreram a alguns quilômetros dali. Aqueles bichos rasgando o ar era coisa nova por aqueles paragens,e os erros de cálculo ainda eram grandes, muito embora viessem com destino ao nosso acampamento, felizmente, não chegaram a atingir seu objetivo. Deitado no chão, a cada estrondo a terra tremia, o que fazia dançar o meu corpo por breves instantes, até que tudo serenou. Foram seis os mísseis, que alegraram o fim daquela tarde, como que a dar as boas vindas á noite, nos deixando em claro até á madrugada do dia seguinte, por medo da dose ser repetida, e sermos apanhados desprevenidos.
Na guerra os piores momentos são sempre aqueles em que ela não se faz sentir.
Foi a minha festa de anos, sem bolo, nem doces, e com seis velas, que nunca tinha visto, que não foi regada com vinho do Porto, mas que felizmente também não foi banhada com sangue. O relógio de pulso, oferecido pelo o meu pai dias antes de partir para África, talvez para não me esquecer de um dia regressar a casa, parou naquele exato momento, e não mais deu ares de sua graça. Até hoje não sei o que deu naquele imbecil, mas também naquele buraco para que serviria, onde não existia tempo, nem noite e dia para conhecer a morte, que a todo o momento nos atormentava. Felizmente, quem parou foi o relógio, que não eu. Do mal, o menos.
O curioso é que ainda hoje não uso relógio de pulso.
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Testemunhos de guerra
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Raiva e ciúme
Se a raiva está ligada a uma energia acumulada que tem em conta um objeto determinado, que até pode ser o próprio indivíduo, o ciúme apresenta uma relação evidente com o sentimento de posse, e com a visibilidade de alguém poder possuir o objeto de desejo, e de sua satisfação.
Ambas revelam um poder interior exagerado, que tende a perder o respeito e consideração pelo o outro. devido a uma incapacidade interior de gerir os conflitos. Poder e posse parecem andar de mãos dadas.
Quem não tem a posse perde o poder.
Quem não possui poder perde a posse.
Entendidas a coisas desta maneira ambivalente, não existe lugar para uma terceira opção, que não deriva dessa duas, mas que tende a emergir de alguns outros elementos relacionados entre si.
A ambivalência não deriva da diversidade de imagens, e idéias, mas antes de um comportamento humano. de quem tem a responsabilidade de formar a criança, seja na sua forma verbalizada, ou na relação gestual.
A ambivalência deriva da escolha entre duas coisas, em que o indivíduo é forçado a ficar com uma delas, excluindo todas as outras. A postura parece ser resultante de uma síntese, a partir de um conjunto de valores, postura e verbalização do formador, que corresponde a indicadores, ou seja, sentidos, que são adquiridos por aquele que está sujeito á formação. A postura contém algo de ambas, mas o que tende a prevalecer é um sentido, que apresenta uma relação com a afetação do ser humano, que já não tem relação alguma com as idéias.
Só através do afeto o ser humano é levado ao princípio de racionalidade.
Porque o afirmo ?
Porque o medo funciona como elemento de interseção, e tende a bloquear uma forma sequencial do pensamento, por medo de sofrer a punição, quando as consequências se evidenciarem.
Tal punição, não a devemos apenas julgar proveniente de um outro, mas de si mesmo, porquanto o desprazer, a dor e sofrimento, são sentidas da mesma forma dolorosa.
Devemos então perguntar pelos afetos e desafetos do indivíduo.
Ambas revelam um poder interior exagerado, que tende a perder o respeito e consideração pelo o outro. devido a uma incapacidade interior de gerir os conflitos. Poder e posse parecem andar de mãos dadas.
Quem não tem a posse perde o poder.
Quem não possui poder perde a posse.
Entendidas a coisas desta maneira ambivalente, não existe lugar para uma terceira opção, que não deriva dessa duas, mas que tende a emergir de alguns outros elementos relacionados entre si.
A ambivalência não deriva da diversidade de imagens, e idéias, mas antes de um comportamento humano. de quem tem a responsabilidade de formar a criança, seja na sua forma verbalizada, ou na relação gestual.
A ambivalência deriva da escolha entre duas coisas, em que o indivíduo é forçado a ficar com uma delas, excluindo todas as outras. A postura parece ser resultante de uma síntese, a partir de um conjunto de valores, postura e verbalização do formador, que corresponde a indicadores, ou seja, sentidos, que são adquiridos por aquele que está sujeito á formação. A postura contém algo de ambas, mas o que tende a prevalecer é um sentido, que apresenta uma relação com a afetação do ser humano, que já não tem relação alguma com as idéias.
Só através do afeto o ser humano é levado ao princípio de racionalidade.
Porque o afirmo ?
Porque o medo funciona como elemento de interseção, e tende a bloquear uma forma sequencial do pensamento, por medo de sofrer a punição, quando as consequências se evidenciarem.
Tal punição, não a devemos apenas julgar proveniente de um outro, mas de si mesmo, porquanto o desprazer, a dor e sofrimento, são sentidas da mesma forma dolorosa.
Devemos então perguntar pelos afetos e desafetos do indivíduo.
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Brasil de luto
Brasil: Número de mortos sobe para 509 na maior tragédia climática do país
13 de Janeiro de 2011, 23:24
São Paulo, Brasil, 13 jan (Lusa) - As fortes chuvas que fustigam a região Sudeste do Brasil já fizeram pelo menos 509 mortos, na maior tragédia climática da história do Brasil, segundo balanços oficiais hoje divulgados.
Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, uma das mais afetadas pelas fortes chuvas, já foram recolhidos mais de 470 mortos nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro.
O número de mortes está a aumentar à medida que as equipas de resgate chegam às áreas completamente isoladas.
Noticia - Sapo pt - Agência Lusa
A natureza não quer saber dos projetos humanos.
Ignorar, ano após o ano essa realidade só pode semear a desgraça.
A minha solidariedade para todos aqueles que sofrem nessas áreas devastadas.
13 de Janeiro de 2011, 23:24
São Paulo, Brasil, 13 jan (Lusa) - As fortes chuvas que fustigam a região Sudeste do Brasil já fizeram pelo menos 509 mortos, na maior tragédia climática da história do Brasil, segundo balanços oficiais hoje divulgados.
Na região serrana do estado do Rio de Janeiro, uma das mais afetadas pelas fortes chuvas, já foram recolhidos mais de 470 mortos nas cidades de Nova Friburgo, Teresópolis, Petrópolis, São José do Vale do Rio Preto e Sumidouro.
O número de mortes está a aumentar à medida que as equipas de resgate chegam às áreas completamente isoladas.
Noticia - Sapo pt - Agência Lusa
A natureza não quer saber dos projetos humanos.
Ignorar, ano após o ano essa realidade só pode semear a desgraça.
A minha solidariedade para todos aqueles que sofrem nessas áreas devastadas.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Um mundo novo
Nasa detecta feixes de antimatéria produzidos acima de tempestades na Terra, um fenômeno nunca visto antes
Ter, 11 Jan, 12h54
WASHINGTON - Cientistas da Nasa usaram o Telescópio Fermi de Raios Gama para detectar feixes de antimatéria produzidos por tempestades na Terra, um fenômeno nunca visto antes. Para eles, as partículas de antimatéria foram formadas em flashes de raios gama terrestres (TGF), uma curta explosão produzida dentro das tempestades de raios e trovões e associadas aos relâmpagos. Estima-se que cerca de 500 TGFs acontecem diariamente em todo o mundo, mas a maioria não é detectada.
- Estes sinais são a primeira evidência de que tempestades produzem feixes de antimatéria - diz Michael Briggs, membro do Monitor de Explosões de Raios Gama do Telescópio Fermi da Universidade do Alabama em Huntsville. Ele apresentou a descoberta nesta segunda-feira, durante o encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Seattle.
- Em órbita há menos de três anos, a missão Fermi tem fornecido ferramentas para investigar o universo. Mas aprendemos que ele pode descobrir mistérios muito mais perto de casa - diz Ilana Harrus, cientista do programa Fermi no escritório da Nasa em Washington.
A nave estava localizada logo acima das tempestades na maioria dos TGFs que observou, mas em quatro casos as tempestades aconteceram longe de Fermi. Durante uma TGF em 14 de dezembro de 2009, o Fermi estava acima do Egito, mas a tempestade acontecia sobre Zâmbia, a 4,5 mil quilômetros ao sul. Como a tempestade estava abaixo do horizonte de Fermi, nenhum raio gama produzido foi detectado.
- Mas mesmo quando o Fermi não podia ver a tempestade, ele estava magneticamente conectada a ela - explica Joseph Dwyer, do Instituto de Tecnologia de Melbourne, na Florida. - O TGF produiu elétrons e pósitrons de alta velocidade, que viajaram pelo campo magnético da Terra até atingir a nave.
A presença de pósitrons mostra que muitas partículas energéticas estão sendo lançadas da atmosfera e os cientistas agora acreditam que todos os TGFs emitem feixes de elétrons e positrons.
- Os resultados do Fermi nos aproximam do entendimento de como os TGFs trabalham - diz Steven Cummer, da Duke University. - Nós ainda precisamos descobrir o que há de especial nessas tempestades e o papel exato dos relâmpagos neste processo.
Fonte – Agência Globo
Ter, 11 Jan, 12h54
WASHINGTON - Cientistas da Nasa usaram o Telescópio Fermi de Raios Gama para detectar feixes de antimatéria produzidos por tempestades na Terra, um fenômeno nunca visto antes. Para eles, as partículas de antimatéria foram formadas em flashes de raios gama terrestres (TGF), uma curta explosão produzida dentro das tempestades de raios e trovões e associadas aos relâmpagos. Estima-se que cerca de 500 TGFs acontecem diariamente em todo o mundo, mas a maioria não é detectada.
- Estes sinais são a primeira evidência de que tempestades produzem feixes de antimatéria - diz Michael Briggs, membro do Monitor de Explosões de Raios Gama do Telescópio Fermi da Universidade do Alabama em Huntsville. Ele apresentou a descoberta nesta segunda-feira, durante o encontro da Sociedade Americana de Astronomia, em Seattle.
- Em órbita há menos de três anos, a missão Fermi tem fornecido ferramentas para investigar o universo. Mas aprendemos que ele pode descobrir mistérios muito mais perto de casa - diz Ilana Harrus, cientista do programa Fermi no escritório da Nasa em Washington.
A nave estava localizada logo acima das tempestades na maioria dos TGFs que observou, mas em quatro casos as tempestades aconteceram longe de Fermi. Durante uma TGF em 14 de dezembro de 2009, o Fermi estava acima do Egito, mas a tempestade acontecia sobre Zâmbia, a 4,5 mil quilômetros ao sul. Como a tempestade estava abaixo do horizonte de Fermi, nenhum raio gama produzido foi detectado.
- Mas mesmo quando o Fermi não podia ver a tempestade, ele estava magneticamente conectada a ela - explica Joseph Dwyer, do Instituto de Tecnologia de Melbourne, na Florida. - O TGF produiu elétrons e pósitrons de alta velocidade, que viajaram pelo campo magnético da Terra até atingir a nave.
A presença de pósitrons mostra que muitas partículas energéticas estão sendo lançadas da atmosfera e os cientistas agora acreditam que todos os TGFs emitem feixes de elétrons e positrons.
- Os resultados do Fermi nos aproximam do entendimento de como os TGFs trabalham - diz Steven Cummer, da Duke University. - Nós ainda precisamos descobrir o que há de especial nessas tempestades e o papel exato dos relâmpagos neste processo.
Fonte – Agência Globo
Amarre o seu amor em très dias
Lembro-me deste anúncio de jornal, quando alguém, muito embora dissertando sobre temas de psicanálise, fala em amarragem. O sentido que está no inconsciente salta fugaz para a fogueira da realidade, em que as palavras malditas, e não mal ditas, transporta consigo um demônio, que parece impedir o meu amor de estar comigo, como se alguém possa roubar, aquele que aqui não deseja estar. A bolinha de cristal bem no centro da mesa, que também pode ser o centro da neurose, ou da psicose, ou de outro transtorno qualquer, nos confere a sensação do além, que para além está uma figura, que vai fazer com que o meu amor / objeto de consumo, de meus desejos, não seja perdido no mar revolto de uma sociedade em constante transformação. Engolido pelas tramas de uma sociedade travestida de virtudes, que afinal parece produzir a cada passo frustrações, e traumas, nos vemos no mar das lamentações, que faz do ser humano o eterno reclamante, que chora agarrado ás calças do pai, cuja intenção é obter o chocolate, que lhe faz parecer, que sua vida é um eterno derrame de um infindável pote de mel. Chego a pensar se aquele, que tem a bolinha de cristal não sofre do mesmo transtorno, que aquele outro, que o procura só para olhar para ela, como o crente, que espera sentado, colocando toda a sua fé na existência do milagre das rosas, mas não em si próprio, dado já não ter forças para levantar-se, e andar.
Durante tanto tempo de espera, nenhum de nós pode saber o que pode cair no seu regaço, ou, se passou uma vida inteira á espera de nada, que uma vez descrente aceita tudo quanto lhe queiram oferecer, porque uma migalha será sempre melhor que morrer á fome. Aquele que tem fé no outro, porque lhe falta a si mesmo, embora padecendo, sujeita-se a ser cliente de um eterno mal estar, cujo bem, parece morar fora de portas, recusando-se a sair perto da lareira, por ter a sensação que pode sucumbir aos ares de uma primavera deslumbrante, numa combinação de cores e luz, que o parece cegar. Meu Deus, porque vejo tudo negro ? Meu filho, como pode enxergar, se teima em ficar com os olhos fechados ?
Meu Deus, eu arregalo bem os olhos, mas não consigo perceber qual o caminho que devo seguir ? Deixa-te guiar pela tua fé, e não deixes que alguém pegue tua mão para te levar por um caminho, que não conheces. Afinal, acompanhado tens a sensação que não tens medo, no entanto desconheces do mesmo modo se esse caminho pode trazer de volta a sensação de bem estar, como o cego, que pela mão do outro tem a sensação de estar a salvo de um atropelamento, deixa-se guiar convicto das boas intenções do acompanhante.
Mas meu filho, de boas intenções está o inferno cheio.
A sociedade dos homens é bem parecida com a do leão, que devora tudo quando está com fome, na ânsia de saciar as suas necessidades, mais parecendo uma máquina trituradora de um açougue qualquer, que deixa a carne em mil pedaços, para depois a amassarmos, e fazer bolinhas com ela.
A psicanálise nos fala de energia dirigida, em que o investimento de uma certa quantidade de energia tende a promover a ligação do sujeito a determinada imagem, ou idéia, e que uma vez retirado esse investimento deixa de existir tal ligação.
O que podemos perceber em psicanálise é esse estar, e não estar ligado, como duas possibilidades, que não pode ser determinado como coisa benéfica, ou prejudicial, dado que, estar ligado pode ser um sinônimo de mal estar, e o não estar ligado, pode corresponder á satisfação.
Pelo meio só podemos encontrar movimentos, mais ou menos agitados, ou tranqüilos, de um ser humano em permanente transformação, ou em vias disso, e só podemos falar de indecisão, quando se deixa ficar, mesmo que esse estar possa provocar seu mal estar.
Esta atitude é inconsciente, em que nos parece transmitir a sensação de não saber escolher o caminho, devido exatamente a essa ¨ amarragem ¨ a que alguns autores se referem, como sendo a tábua de salvação para as aflições do indivíduo.
Quando Freud desenvolve esse tema, nos quer dizer, que para além de todos outros aspectos, que possam ser, ou estar associados, existem duas condições fundamentais, e primárias, que consolida a ligação do sujeito com as pessoas e o mundo á sua volta – O afeto, e a quantidade de energia investida nas coisas exteriores, que por elas o sujeito tende a nutrir algum afeto, o que implica de imediato um investimento de energia.
Este é o núcleo da vida, e não da neurose, psicose, ou de outro transtorno qualquer.
Você tem que estar amarrado a um centro de decisão para que possa decidir. Quem disse isso ? Decerto os neuróticos. Não decidir, também é uma forma diferenciada de exercer o poder de decisão, que cada um de nós possui de forma natural. Tal decisão, ou indecisão, tem em vista o sentido da vida, exceto quando o vício da vida já morreu, que neste caso só nos resta esperar pela morte, sentado, tentando adivinhar, quando passa por ali o carro funerário, esperando que alguém nos vista a roupa de domingo, como se fossemos para um casamento.
O corpo não precisa do pensamento para agir e reagir, e isso está estudado e investigado, que pertence á Biologia, que não passa pela definição do inconsciente Freudiano, que se encontra para além do biológico, mas cujo sentido dele é derivado, e por isso devemos ter em atenção, cuja finalidade será tentar entender qual o caminho que um corpo tende a trilhar, quando sente estar, ou julga vir a estar afetado.
Presunçosos seremos, e por isso mesmo convencidos, que podemos alterar uma função genética / biológica, introduzindo uma outra funcionalidade qualquer, que possa destruir o animal que existe em cada um de nós, o substituindo por um humanóide, mais consentâneo com o estudo da robótica, do que propriamente com as ciências da natureza, e da psicologia humana.
É isso mesmo que Freud nos diz, quando nos dá conta da impossibilidade de eliminar a força emergente dos instintos de um animal, que um dia pretende ser homem, e humano.
Mas não só ficou pela constatação, nem pela revolta da sua ignorância, face a algo que desconhecia, e muito menos inventou uma desculpa, em que os argumentos falhos será sempre bem pior, que a própria ignorância, dado que a pessoa continua a fazer o mesmo, apesar dos resultados não serem motivo de satisfação.
Nesse caminho solitário descobriu, que embora o ser humano não seja dono dos seus instintos, os poderá conduzir num determinado sentido, desde que seja autônomo, e não se deixe conduzir como se fosse um ceguinho á espera de alguém para atravessar a rua.
Mas que fazer para fugir do trauma da psicose e da neurose ? Parece ser em essência a questão que se coloca nas atitudes psicológicas ¨pós modernidade¨, que bem vistas as coisas parece ser um tema bem velhinho, com alguns séculos de existência, cuja solução parece merecer a cada instante a oposição, de quem a devia defender.
Por que será ?
Que responda quem souber.
Durante tanto tempo de espera, nenhum de nós pode saber o que pode cair no seu regaço, ou, se passou uma vida inteira á espera de nada, que uma vez descrente aceita tudo quanto lhe queiram oferecer, porque uma migalha será sempre melhor que morrer á fome. Aquele que tem fé no outro, porque lhe falta a si mesmo, embora padecendo, sujeita-se a ser cliente de um eterno mal estar, cujo bem, parece morar fora de portas, recusando-se a sair perto da lareira, por ter a sensação que pode sucumbir aos ares de uma primavera deslumbrante, numa combinação de cores e luz, que o parece cegar. Meu Deus, porque vejo tudo negro ? Meu filho, como pode enxergar, se teima em ficar com os olhos fechados ?
Meu Deus, eu arregalo bem os olhos, mas não consigo perceber qual o caminho que devo seguir ? Deixa-te guiar pela tua fé, e não deixes que alguém pegue tua mão para te levar por um caminho, que não conheces. Afinal, acompanhado tens a sensação que não tens medo, no entanto desconheces do mesmo modo se esse caminho pode trazer de volta a sensação de bem estar, como o cego, que pela mão do outro tem a sensação de estar a salvo de um atropelamento, deixa-se guiar convicto das boas intenções do acompanhante.
Mas meu filho, de boas intenções está o inferno cheio.
A sociedade dos homens é bem parecida com a do leão, que devora tudo quando está com fome, na ânsia de saciar as suas necessidades, mais parecendo uma máquina trituradora de um açougue qualquer, que deixa a carne em mil pedaços, para depois a amassarmos, e fazer bolinhas com ela.
A psicanálise nos fala de energia dirigida, em que o investimento de uma certa quantidade de energia tende a promover a ligação do sujeito a determinada imagem, ou idéia, e que uma vez retirado esse investimento deixa de existir tal ligação.
O que podemos perceber em psicanálise é esse estar, e não estar ligado, como duas possibilidades, que não pode ser determinado como coisa benéfica, ou prejudicial, dado que, estar ligado pode ser um sinônimo de mal estar, e o não estar ligado, pode corresponder á satisfação.
Pelo meio só podemos encontrar movimentos, mais ou menos agitados, ou tranqüilos, de um ser humano em permanente transformação, ou em vias disso, e só podemos falar de indecisão, quando se deixa ficar, mesmo que esse estar possa provocar seu mal estar.
Esta atitude é inconsciente, em que nos parece transmitir a sensação de não saber escolher o caminho, devido exatamente a essa ¨ amarragem ¨ a que alguns autores se referem, como sendo a tábua de salvação para as aflições do indivíduo.
Quando Freud desenvolve esse tema, nos quer dizer, que para além de todos outros aspectos, que possam ser, ou estar associados, existem duas condições fundamentais, e primárias, que consolida a ligação do sujeito com as pessoas e o mundo á sua volta – O afeto, e a quantidade de energia investida nas coisas exteriores, que por elas o sujeito tende a nutrir algum afeto, o que implica de imediato um investimento de energia.
Este é o núcleo da vida, e não da neurose, psicose, ou de outro transtorno qualquer.
Você tem que estar amarrado a um centro de decisão para que possa decidir. Quem disse isso ? Decerto os neuróticos. Não decidir, também é uma forma diferenciada de exercer o poder de decisão, que cada um de nós possui de forma natural. Tal decisão, ou indecisão, tem em vista o sentido da vida, exceto quando o vício da vida já morreu, que neste caso só nos resta esperar pela morte, sentado, tentando adivinhar, quando passa por ali o carro funerário, esperando que alguém nos vista a roupa de domingo, como se fossemos para um casamento.
O corpo não precisa do pensamento para agir e reagir, e isso está estudado e investigado, que pertence á Biologia, que não passa pela definição do inconsciente Freudiano, que se encontra para além do biológico, mas cujo sentido dele é derivado, e por isso devemos ter em atenção, cuja finalidade será tentar entender qual o caminho que um corpo tende a trilhar, quando sente estar, ou julga vir a estar afetado.
Presunçosos seremos, e por isso mesmo convencidos, que podemos alterar uma função genética / biológica, introduzindo uma outra funcionalidade qualquer, que possa destruir o animal que existe em cada um de nós, o substituindo por um humanóide, mais consentâneo com o estudo da robótica, do que propriamente com as ciências da natureza, e da psicologia humana.
É isso mesmo que Freud nos diz, quando nos dá conta da impossibilidade de eliminar a força emergente dos instintos de um animal, que um dia pretende ser homem, e humano.
Mas não só ficou pela constatação, nem pela revolta da sua ignorância, face a algo que desconhecia, e muito menos inventou uma desculpa, em que os argumentos falhos será sempre bem pior, que a própria ignorância, dado que a pessoa continua a fazer o mesmo, apesar dos resultados não serem motivo de satisfação.
Nesse caminho solitário descobriu, que embora o ser humano não seja dono dos seus instintos, os poderá conduzir num determinado sentido, desde que seja autônomo, e não se deixe conduzir como se fosse um ceguinho á espera de alguém para atravessar a rua.
Mas que fazer para fugir do trauma da psicose e da neurose ? Parece ser em essência a questão que se coloca nas atitudes psicológicas ¨pós modernidade¨, que bem vistas as coisas parece ser um tema bem velhinho, com alguns séculos de existência, cuja solução parece merecer a cada instante a oposição, de quem a devia defender.
Por que será ?
Que responda quem souber.
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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Eternamente amarrados
Parte-se do princípio, que existem significados e significantes deslizantes, que não conseguem estar amarrados, que se encontram livres, talvez no sub-consciente, que permitem fazer das suas ao sujeito, em que alguns autores parecem reclamar por um ponto cruz, para formar um núcleo, onde possam ancorar o seu barco. A idéia da unidade referência parece atormentar os analistas, estudiosos e investigadores, que, pelo o modo que expõem os assuntos, quem não estiver amarrado a uma referência central apresenta algum tipo de transtorno. Se isso é de fato fundamental, em termos de formação na infância, como incorporar na criança essa idéia, é uma outra questão, que fica normalmente por analisar. Claramente a maioria atende á uniformização de conceitos e procedimentos, como forma de impor uma unidade de referência, que pode não ser conseguida á custa da agressão física, o que já é um progresso, mas mediante a proibição verbalizada, em que, cada vez mais são acentuadas as diferenças, negando umas, afirmando outras. O mesmo será dizer que existe uma tentativa de exclusão.
Você só entra na discussão se estiver lá. Só entra nela se for atuante. Costuma-se dizer, que você só entra na discussão se os outros autorizarem. Isso é verdade em circuitos fechados, mas não quando as portas estão abertas, e o acesso é livre. As publicações fáceis, e a comunicação a qualquer momento, como a Net, altera todo o cenário do poder, talvez criando um outro poder, que não mais saber, contudo, dessa relação frenética aproveita-se sempre qualquer coisa, que possa servir para o futuro saber.
Num mundo de convicções, será sempre bom escutar os loucos.
Existe em qualquer fenômeno humano uma zona intermédia, oculta, que se encontra á margem do desejo – fonte – , e da sua realização – objetivo / finalidade -, em que o barco navega entre essas duas margens,sujeitando-se às vicissitudes de uma mar mais ou menos revolto, ou tranqüilo, que tem suas conseqüências.
Um desejo como íman que tenta atrair o objeto, cuja intenção é a própria satisfação do sujeito, promove a ligação direta entre a fonte de energia, e a finalidade a que se propõe. Metaforicamente, seria como uma onda abrangente, avassaladora, contínua, que tende a esgotar-se mais além quando atingido seu objetivo, em que a sua força não é dispersada em momento algum, dada a ausência de elementos de interseção, de obstáculos. Seria como um fluir contínuo, e constante. Uma máquina perfeita a partir de uma fonte de alimentação, em que ela própria seria alimentada ao conseguir a realização de determinada tarefa, existindo uma auto alimentação, que forçosamente conduziria ao consumo, e á satisfação, para auto alimentar-se de novo. Segundo tal percepção a autonomia também deriva do funcional, embora nem sempre seja conseguida. Parece ser este circuito que o indivíduo não encontra, em virtude de nunca lhe ter sido permitido, ou, por ser perdido entretanto, em parte, que devido ás circunstâncias da vida, apresenta alguma dificuldade em refazer, ou edificar.
De um ser inteiro, fragmentado em mil pedaços, o sujeito não possui o saber bastante pata juntar os cacos, e seguir em frente.
Psicose, ou neurose ?
A montanha pariu um rato.
Você só entra na discussão se estiver lá. Só entra nela se for atuante. Costuma-se dizer, que você só entra na discussão se os outros autorizarem. Isso é verdade em circuitos fechados, mas não quando as portas estão abertas, e o acesso é livre. As publicações fáceis, e a comunicação a qualquer momento, como a Net, altera todo o cenário do poder, talvez criando um outro poder, que não mais saber, contudo, dessa relação frenética aproveita-se sempre qualquer coisa, que possa servir para o futuro saber.
Num mundo de convicções, será sempre bom escutar os loucos.
Existe em qualquer fenômeno humano uma zona intermédia, oculta, que se encontra á margem do desejo – fonte – , e da sua realização – objetivo / finalidade -, em que o barco navega entre essas duas margens,sujeitando-se às vicissitudes de uma mar mais ou menos revolto, ou tranqüilo, que tem suas conseqüências.
Um desejo como íman que tenta atrair o objeto, cuja intenção é a própria satisfação do sujeito, promove a ligação direta entre a fonte de energia, e a finalidade a que se propõe. Metaforicamente, seria como uma onda abrangente, avassaladora, contínua, que tende a esgotar-se mais além quando atingido seu objetivo, em que a sua força não é dispersada em momento algum, dada a ausência de elementos de interseção, de obstáculos. Seria como um fluir contínuo, e constante. Uma máquina perfeita a partir de uma fonte de alimentação, em que ela própria seria alimentada ao conseguir a realização de determinada tarefa, existindo uma auto alimentação, que forçosamente conduziria ao consumo, e á satisfação, para auto alimentar-se de novo. Segundo tal percepção a autonomia também deriva do funcional, embora nem sempre seja conseguida. Parece ser este circuito que o indivíduo não encontra, em virtude de nunca lhe ter sido permitido, ou, por ser perdido entretanto, em parte, que devido ás circunstâncias da vida, apresenta alguma dificuldade em refazer, ou edificar.
De um ser inteiro, fragmentado em mil pedaços, o sujeito não possui o saber bastante pata juntar os cacos, e seguir em frente.
Psicose, ou neurose ?
A montanha pariu um rato.
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domingo, 9 de janeiro de 2011
Palavras do Papa - A família está ameaçada
Papa Bento XVI diz que a família está "ameaçada"
Dom, 09 Jan, 08h28 Notícia yahoo
Cidade do Vaticano, 9 jan (EFE).- Durante a cerimônia neste domingo de comemoração do dia do Batismo do Senhor celebrada na Capela Sistina do Vaticano, o papa Bento XVI declarou que a instituição da família está "ameaçada".
A colaboração entre a comunidade cristã e a família é necessária no contexto social atual, no qual a instituição da família está ameaçada por várias partes e tem de enfrentar muitas dificuldades em sua missão de educar na fé", disse o papa durante a homilia.
Para Bento XVI, "a perda de referências culturais estáveis e a rápida transformação à qual está submetida a sociedade tornam difícil a tarefa educativa".
Por isso, "é necessário que as paróquias prestem apoio às famílias, pequenas igrejas domésticas, em sua tarefa de transmitir a fé".
Durante a missa, o papa batizou 21 crianças, 13 meninos e oito meninas. Os pequenos são filhos de trabalhadores da Santa Sé e da Cidade do Vaticano e têm entre quatro semanas e quatro meses de vida.
Irmãos e familiares dos bebês foram os encarregados de levar as oferendas durante a cerimônia.
O papa ressaltou que com o batismo, os 21 pequenos "receberam o selo espiritual indelével", que marca para sempre sua "pertinência ao Senhor" e os torna "parte viva" da Igreja.
"Para estas crianças começa neste domingo um caminho de santidade e de harmonização com Jesus, uma realidade que foi entregue como a semente de uma árvore esplêndida que é preciso fazer crescer", disse o pontífice.
Encorajou aos pais que os eduquem na fé "para que cresça em cada um a semente da fé que hoje recebem e, assim, possam chegar à plena maturidade cristã".
"A Igreja tem de encarregar-se, junto com os pais e os padrinhos, de acompanhar neste caminho de crescimento", acrescentou o papa em uma missa realizada instantes antes de dirigir a habitual reza do Ângelus dominical a partir da Praça de São Pedro do Vaticano. EFE
Comentários
A Igreja ao longo da história foi a instituição lançada no terreno pelo o próprio Estado para apaziguar as almas aflitas, provocada por invasões abusivas, a que, pomposamente, deram o nome de evangelização. Castrar os instintos de um povo chamado ¨ selvagem ¨, destruindo sua cultura, cuja finalidade, foi sempre a substituição de algo considerado impróprio, ou menos próprio, impuro, foi sempre o argumento utilizado, desautorizando dessa forma a vontade divina, que os desejou criar dessa forma, e os quis vivos na face da terra.
Na guerra lá está o pastor com suas palavras meigas e doces para nos aquietar a alma, com suas profecias, nos tentando convencer que devemos aceitar o nosso destino. Só que esquecem, que esse destino, que me devia pertencer por inteiro, foi traçado por outros, devido á sua ganância de sede de poder, que tende a inverter as coisas, dado que sou eu que tenho de combater em nome de algo em que não acredito, mas cuja alternativa, será a prisão, ou até mesmo a própria morte. Ou será que é Deus que deseja tudo isto ? Haja Deus para agüentar tanta hipocrisia. O que vem de seguida ao ato de invasão é a compaixão por essas almas aflitas, a quem não lhes foram dadas alternativas, com suas palavras sábias: -Deus sabe o que faz. Na verdade Deus sabe o que faz, os homens é que não, que se entretêm a destruir a criação divina, substituindo- se a uma figura considerada sagrada, que tem suas leis, e que eles mandam para o caixote do lixo. É por isso, que só acredito nas leis de Deus, e no exemplo de vida de Jesus Cristo. O Estado mais uma vez deixa as migalhas da sua política desastrada, como no caso presente em Portugal, entregando os seus contribuintes que já foram válidos, e pelos vistos tornaram-se inválidos, ás misericórdias e á Igreja, como restos de um passado sem interesse, que deve ser eliminado, para que possa sobreviver a luxúria dos templos Romanos, jogando na bolsa com milhares de Euros, quando um pão custa uns míseros centavos. Eis a parte válida da Igreja, acolher os ofendidos da vida, estendendo a mão a quem já não resta nada, ou quase nada, que levou tanta pancada, que só tem mesmo de sujeitar-se, como um qualquer animal. Esta é a teoria de Pavlov. A família, a Igreja e o Estado têm o seu lugar na sociedade, o que falta mesmo é definir o papel que cabe a cada uma delas. A meu ver, a Igreja não deve continuar a ser o depósito do lixo, dos restos vomitados por um Estado prepotente e intolerante, disfarçado de democrata.
Mas que fazer ?
Vozes de burros não chegam ao céu. Mas os burros chegam.
Dom, 09 Jan, 08h28 Notícia yahoo
Cidade do Vaticano, 9 jan (EFE).- Durante a cerimônia neste domingo de comemoração do dia do Batismo do Senhor celebrada na Capela Sistina do Vaticano, o papa Bento XVI declarou que a instituição da família está "ameaçada".
A colaboração entre a comunidade cristã e a família é necessária no contexto social atual, no qual a instituição da família está ameaçada por várias partes e tem de enfrentar muitas dificuldades em sua missão de educar na fé", disse o papa durante a homilia.
Para Bento XVI, "a perda de referências culturais estáveis e a rápida transformação à qual está submetida a sociedade tornam difícil a tarefa educativa".
Por isso, "é necessário que as paróquias prestem apoio às famílias, pequenas igrejas domésticas, em sua tarefa de transmitir a fé".
Durante a missa, o papa batizou 21 crianças, 13 meninos e oito meninas. Os pequenos são filhos de trabalhadores da Santa Sé e da Cidade do Vaticano e têm entre quatro semanas e quatro meses de vida.
Irmãos e familiares dos bebês foram os encarregados de levar as oferendas durante a cerimônia.
O papa ressaltou que com o batismo, os 21 pequenos "receberam o selo espiritual indelével", que marca para sempre sua "pertinência ao Senhor" e os torna "parte viva" da Igreja.
"Para estas crianças começa neste domingo um caminho de santidade e de harmonização com Jesus, uma realidade que foi entregue como a semente de uma árvore esplêndida que é preciso fazer crescer", disse o pontífice.
Encorajou aos pais que os eduquem na fé "para que cresça em cada um a semente da fé que hoje recebem e, assim, possam chegar à plena maturidade cristã".
"A Igreja tem de encarregar-se, junto com os pais e os padrinhos, de acompanhar neste caminho de crescimento", acrescentou o papa em uma missa realizada instantes antes de dirigir a habitual reza do Ângelus dominical a partir da Praça de São Pedro do Vaticano. EFE
Comentários
A Igreja ao longo da história foi a instituição lançada no terreno pelo o próprio Estado para apaziguar as almas aflitas, provocada por invasões abusivas, a que, pomposamente, deram o nome de evangelização. Castrar os instintos de um povo chamado ¨ selvagem ¨, destruindo sua cultura, cuja finalidade, foi sempre a substituição de algo considerado impróprio, ou menos próprio, impuro, foi sempre o argumento utilizado, desautorizando dessa forma a vontade divina, que os desejou criar dessa forma, e os quis vivos na face da terra.
Na guerra lá está o pastor com suas palavras meigas e doces para nos aquietar a alma, com suas profecias, nos tentando convencer que devemos aceitar o nosso destino. Só que esquecem, que esse destino, que me devia pertencer por inteiro, foi traçado por outros, devido á sua ganância de sede de poder, que tende a inverter as coisas, dado que sou eu que tenho de combater em nome de algo em que não acredito, mas cuja alternativa, será a prisão, ou até mesmo a própria morte. Ou será que é Deus que deseja tudo isto ? Haja Deus para agüentar tanta hipocrisia. O que vem de seguida ao ato de invasão é a compaixão por essas almas aflitas, a quem não lhes foram dadas alternativas, com suas palavras sábias: -Deus sabe o que faz. Na verdade Deus sabe o que faz, os homens é que não, que se entretêm a destruir a criação divina, substituindo- se a uma figura considerada sagrada, que tem suas leis, e que eles mandam para o caixote do lixo. É por isso, que só acredito nas leis de Deus, e no exemplo de vida de Jesus Cristo. O Estado mais uma vez deixa as migalhas da sua política desastrada, como no caso presente em Portugal, entregando os seus contribuintes que já foram válidos, e pelos vistos tornaram-se inválidos, ás misericórdias e á Igreja, como restos de um passado sem interesse, que deve ser eliminado, para que possa sobreviver a luxúria dos templos Romanos, jogando na bolsa com milhares de Euros, quando um pão custa uns míseros centavos. Eis a parte válida da Igreja, acolher os ofendidos da vida, estendendo a mão a quem já não resta nada, ou quase nada, que levou tanta pancada, que só tem mesmo de sujeitar-se, como um qualquer animal. Esta é a teoria de Pavlov. A família, a Igreja e o Estado têm o seu lugar na sociedade, o que falta mesmo é definir o papel que cabe a cada uma delas. A meu ver, a Igreja não deve continuar a ser o depósito do lixo, dos restos vomitados por um Estado prepotente e intolerante, disfarçado de democrata.
Mas que fazer ?
Vozes de burros não chegam ao céu. Mas os burros chegam.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Fome em Portugal
O Diário do Professor Arnaldo – A fome nas escolas
Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes
Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos.
Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar.
De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila – oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.
Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche.
O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas…
Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.
Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».
Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?
É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos.
Publicado em 19 de Novembro de 2010 por Arnaldo Antunes
Ontem, uma mãe lavada em lágrimas veio ter comigo à porta da escola. Que não tinha um tostão em casa, ela e o marido estão desempregados e, até ao fim do mês, tem 2 litros de leite e meia dúzia de batatas para dar aos dois filhos.
Acontece que o mais velho é meu aluno. Anda no 7.º ano, tem 12 anos mas, pela estrutura física, dir-se-ia que não tem mais de 10. Como é óbvio, fiquei chocado. Ainda lhe disse que não sou o Director de Turma do miúdo e que não podia fazer nada, a não ser alertar quem de direito, mas ela também não queria nada a não ser desabafar.
De vez em quando, dão-lhe dois ou três pães na padaria lá da beira, que ela distribui conforme pode para que os miúdos não vão de estômago vazio para a escola. Quando está completamente desesperada, como nos últimos dias, ganha coragem e recorre à instituição daqui da vila – oferecem refeições quentes aos mais necessitados. De resto, não conta a ninguém a situação em que vive, nem mesmo aos vizinhos, porque tem vergonha. Se existe pobreza envergonhada, aqui está ela em toda a sua plenitude.
Sabe que pode contar com a escola. Os miúdos têm ambos Escalão A, porque o desemprego já se prolonga há mais de um ano (quem quer duas pessoas com 45 anos de idade e habilitações ao nível da 4ª classe?). Dão-lhes o pequeno-almoço na escola e dão-lhes o almoço e o lanche.
O pior é à noite e sobretudo ao fim-de-semana. Quantas vezes aquelas duas crianças foram para a cama com meio copo de leite no estômago, misturado com o sal das suas lágrimas…
Sem saber o que dizer, segureia-a pela mão e meti-lhe 10 euros no bolso. Começou por recusar, mas aceitou emocionada. Despediu-se a chorar, dizendo que tinha vindo ter comigo apenas por causa da mensagem que eu enviara na caderneta.
Onde eu dizia, de forma dura, que «o seu educando não está minimamente concentrado nas aulas e, não raras vezes, deita a cabeça no tampo da mesma como se estivesse a dormir».
Aí, já não respondi. Senti-me culpado. Muito culpado por nunca ter reparado nesta situação dramática. Mas com 8 turmas e quase 200 alunos, como podia ter reparado?
É este o Portugal de sucesso dos nossos governantes. É este o Portugal dos nossos filhos.
Portugal - Que País é esse ?
Cavaco recomenda a mulher sem dinheiro que procure instituição "que não seja do Estado"
08 de Janeiro de 2011, 15:25
O candidato presidencial Cavaco Silva foi hoje abordado por uma mulher que se queixou de não ter dinheiro para alimentar o filho, a quem recomendou que procurasse "uma instituição de solidariedade que não seja do Estado".
Durante a conversa com Cavaco Silva, no centro de Almada, esta mulher mostrou-lhe sacos com coisas que disse ter recolhido do lixo e acabou por contar que tem recorrido à Assistência Médica Internacional (AMI) para comer.
"É o que eu estava a dizer. São essas instituições que, perante situações de pobreza e de privação, pessoas sem alimentação, estão neste momento a ajudar o nosso país. Instituições da Igreja, outras que são misericórdias, grupos de voluntariado, são esses que estão ainda a reduzir este nível de pobreza que alguns querem esconder, mas eu nunca esconderei. Erguerei sempre a minha voz", respondeu-lhe Cavaco Silva.
Segundo o actual Presidente da República, "há alguns que não têm a mínima sensibilidade social" que o criticaram por falar da pobreza e "tentar ajudar aqueles que tentam reunir recursos para apoiar os pobres".
Perante a observação de que a AMI é "uma instituição de um adversário seu" nesta campanha presidencial, o médico Fernando Nobre, Cavaco Silva retorquiu: "Não há adversários no combate à pobreza".
Rodeado pela comunicação social, o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP ouviu esta mulher pedir-lhe ajuda, dizendo que perdeu o rendimento mínimo, mas que não podia trabalhar por motivos de saúde.
Cavaco Silva aconselhou-a, primeiro, a cuidar da saúde e considerou que "aquilo que neste momento pode ser feito é recorrendo a instituições de solidariedade social".
"Olhe, vá a uma instituição de solidariedade que não seja do Estado", recomendou.
@Lusa
Um Presidente da República que manda procurar o pão nosso de cada dia numa instituição de solidariedade fora do Estado, não poderá ser o presidente de todos os Portugueses.
08 de Janeiro de 2011, 15:25
O candidato presidencial Cavaco Silva foi hoje abordado por uma mulher que se queixou de não ter dinheiro para alimentar o filho, a quem recomendou que procurasse "uma instituição de solidariedade que não seja do Estado".
Durante a conversa com Cavaco Silva, no centro de Almada, esta mulher mostrou-lhe sacos com coisas que disse ter recolhido do lixo e acabou por contar que tem recorrido à Assistência Médica Internacional (AMI) para comer.
"É o que eu estava a dizer. São essas instituições que, perante situações de pobreza e de privação, pessoas sem alimentação, estão neste momento a ajudar o nosso país. Instituições da Igreja, outras que são misericórdias, grupos de voluntariado, são esses que estão ainda a reduzir este nível de pobreza que alguns querem esconder, mas eu nunca esconderei. Erguerei sempre a minha voz", respondeu-lhe Cavaco Silva.
Segundo o actual Presidente da República, "há alguns que não têm a mínima sensibilidade social" que o criticaram por falar da pobreza e "tentar ajudar aqueles que tentam reunir recursos para apoiar os pobres".
Perante a observação de que a AMI é "uma instituição de um adversário seu" nesta campanha presidencial, o médico Fernando Nobre, Cavaco Silva retorquiu: "Não há adversários no combate à pobreza".
Rodeado pela comunicação social, o candidato presidencial apoiado pelo PSD, CDS-PP e MEP ouviu esta mulher pedir-lhe ajuda, dizendo que perdeu o rendimento mínimo, mas que não podia trabalhar por motivos de saúde.
Cavaco Silva aconselhou-a, primeiro, a cuidar da saúde e considerou que "aquilo que neste momento pode ser feito é recorrendo a instituições de solidariedade social".
"Olhe, vá a uma instituição de solidariedade que não seja do Estado", recomendou.
@Lusa
Um Presidente da República que manda procurar o pão nosso de cada dia numa instituição de solidariedade fora do Estado, não poderá ser o presidente de todos os Portugueses.
Drama do neurótico
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Mulher amamenta macaco
De um lado a criança a mamar, do outro o macaco a saciar-se.
Eu, que estive em Àfrica, que conheci algumas tribos, nunca me passou pela cabeça, que cerca de quarenta anos depois no Brasil, existissem tribos afastadas do mundo da civilização, que tivessem este tipo de comportamento.
São estes vestígios de uma civilização, que julgavámos perdida, que faz do Brasil o paraíso divino.
Não percam no Domingo na Globo, o fantástico.
È impressionante a cumplicidade entre as pessoas e os animais.
Eu, que estive em Àfrica, que conheci algumas tribos, nunca me passou pela cabeça, que cerca de quarenta anos depois no Brasil, existissem tribos afastadas do mundo da civilização, que tivessem este tipo de comportamento.
São estes vestígios de uma civilização, que julgavámos perdida, que faz do Brasil o paraíso divino.
Não percam no Domingo na Globo, o fantástico.
È impressionante a cumplicidade entre as pessoas e os animais.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Psicoanalizare: Estrutura psicótica
Psicoanalizare: Estrutura psicótica: "Introdução a uma clinica diferencial das psicoses – Autor - Contardo Calligaris No capitulo – A estrutura psicótica Qualquer tipo de estrut..."
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
Educação popular segundo Paulo Freire
O professor Alcides Restelli Tedesco (II Tríduo Paulo Freire – Educação Popular: 50 Anos, UFPE, 2008), defende a tese de que a obra de Paulo Freire é voltada para o diálogo, ou seja, para a condição existencial do ser humano. Para ele, na obra de Freire não há o domínio de um sujeito sobre o outro, prevalece ali a inter-relação EU e TU, e vice-versa, valorizando-se a criatividade, a interlocução e, portanto, a reflexão. Daí pode-se concluir que, na visão de Freire, o diálogo não se resume apenas em técnica didática, pois, segundo ele, não há diálogo sem amor, sem tolerância nem criticidade.
Além disso, vale salientar a sintonia que há entre o pensamento de Paulo Freire e o de alguns educadores e linguistas modernos. A ideia de círculo de cultura (e por que não de culturas?) é expressa na pedagogia do educador Tião Rocha (a quem tive a oportunidade de ver e de ouvir, no ano supracitado, graças ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo). O método de transplantação de conhecimento tem sido contestado por educadores de grande renome, como Ana Teberosky e Délia Lerner, bem como por linguistas de igual renome, como Angela Kleiman, Celso Pedro Luft, Marcos Bagno e Nelly Carvalho, entre outros.
Diante do exposto, pode-se argumentar que, consoante esses autores, em vez de se transplantar conhecimento (o que não creio ser possível), deve-se partir da realidade do estudante (seu mundo, sua vivência e sua cultura) para outras realidades (outros mundos, outras vivências e outras culturas), o que faz vir à tona a relevância do conhecimento prévio do estudante durante o processo de ensino e aprendizagem. E tais aspectos estão em sintonia com a obra freireana, daí a sintonia entre o pensamento de Paulo Freire o dos autores sobreditos.
Ademais, na ótica de Paulo Freire, a aquisição de um novo conhecimento tem como conceito básico a simetria discursiva (o diálogo entre os pares ou grupos), a saber, esse conhecimento funciona como um ato político (não para o estudante, mas com o estudante). Quer dizer, o conceito de educação popular segundo Paulo Freire parte da realidade das camadas sociais realmente populares, isto é, dos mocambos. Leva em conta o local (a região) em que vive o estudante e tem como objetivo primordial a inserção dele no processo educativo, de modo vivo e dinâmico, incluindo-o numa política desenvolvimentista.
Em tese, a educação popular, na ótica de Paulo Freire, não exclui o proletário, nem o subproletário, nem o mendigo. Ela é pautada em questões problematizadoras e envolve tanto o pensamento quanto o sentimento. Nessa concepção de educação, bens culturais, bens linguísticos e bens sociais são vistos como um direito inalienável de todas as camadas sociais. Ali se prima pela competência do estudante (ele é visto como pessoa crítica e criativa), e educar é um fazer cuidadoso (exige partilha de conhecimento, respeito mútuo, aceitação do outro e de si próprio, e assim por diante).
Fonte – www.artigonal.com
Roberto de Queiroz - Perfil do Autor:
Natural de Recife (PE). Professor de Português e Literatura. Possui especialização em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE), 2007, e graduação em Letras pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (FAMASUL), 2003. Já foi laureado em certames literários realizados em Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo. É autor de três livros e integrante de várias antologias. Possui ainda poemas, contos, crônicas e artigos publicados em jornais e revistas.
Além disso, vale salientar a sintonia que há entre o pensamento de Paulo Freire e o de alguns educadores e linguistas modernos. A ideia de círculo de cultura (e por que não de culturas?) é expressa na pedagogia do educador Tião Rocha (a quem tive a oportunidade de ver e de ouvir, no ano supracitado, graças ao programa Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo). O método de transplantação de conhecimento tem sido contestado por educadores de grande renome, como Ana Teberosky e Délia Lerner, bem como por linguistas de igual renome, como Angela Kleiman, Celso Pedro Luft, Marcos Bagno e Nelly Carvalho, entre outros.
Diante do exposto, pode-se argumentar que, consoante esses autores, em vez de se transplantar conhecimento (o que não creio ser possível), deve-se partir da realidade do estudante (seu mundo, sua vivência e sua cultura) para outras realidades (outros mundos, outras vivências e outras culturas), o que faz vir à tona a relevância do conhecimento prévio do estudante durante o processo de ensino e aprendizagem. E tais aspectos estão em sintonia com a obra freireana, daí a sintonia entre o pensamento de Paulo Freire o dos autores sobreditos.
Ademais, na ótica de Paulo Freire, a aquisição de um novo conhecimento tem como conceito básico a simetria discursiva (o diálogo entre os pares ou grupos), a saber, esse conhecimento funciona como um ato político (não para o estudante, mas com o estudante). Quer dizer, o conceito de educação popular segundo Paulo Freire parte da realidade das camadas sociais realmente populares, isto é, dos mocambos. Leva em conta o local (a região) em que vive o estudante e tem como objetivo primordial a inserção dele no processo educativo, de modo vivo e dinâmico, incluindo-o numa política desenvolvimentista.
Em tese, a educação popular, na ótica de Paulo Freire, não exclui o proletário, nem o subproletário, nem o mendigo. Ela é pautada em questões problematizadoras e envolve tanto o pensamento quanto o sentimento. Nessa concepção de educação, bens culturais, bens linguísticos e bens sociais são vistos como um direito inalienável de todas as camadas sociais. Ali se prima pela competência do estudante (ele é visto como pessoa crítica e criativa), e educar é um fazer cuidadoso (exige partilha de conhecimento, respeito mútuo, aceitação do outro e de si próprio, e assim por diante).
Fonte – www.artigonal.com
Roberto de Queiroz - Perfil do Autor:
Natural de Recife (PE). Professor de Português e Literatura. Possui especialização em Letras pela Universidade de Pernambuco (UPE), 2007, e graduação em Letras pela Faculdade de Formação de Professores da Mata Sul (FAMASUL), 2003. Já foi laureado em certames literários realizados em Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo. É autor de três livros e integrante de várias antologias. Possui ainda poemas, contos, crônicas e artigos publicados em jornais e revistas.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Fast food emocional.
Passei por um site e li o seguinte : - O desejo, cada vez mais tomado pela grande maioria com voracidade, coloca em causa o acesso constantemente facilitado ás coisas prazerosas. Se o conceito a partir de um princípio distorcido da própria função, nos faz saber que o conflito encontra-se no desejar, a conseqüência parece ser obvia, a proibição dos objetos. Perceba-se o absurdo dessa situação, em que se trata o adulto como se fosse uma criança, ou pior ainda, como animal, que não tem cérebro, acéfalo, tirando-lhe o osso, que ele próprio levou anos a construir. Não será mais que a tentativa de destruição da própria civilização, que levou séculos a construir, não só na área cientifica, econômica, política e social, como no campo da tecnologia. Digam, por favor, o que sobrará desse poder proibitivo, e destruidor ? Mexe, e remexe, a maioria só parece encontrar solução para os conflitos da mente, recorrendo ao recalque, vulgo proibição. Penso ser uma avaliação reducionista, que redunda na proibição, ou se aproxima dela, vinculando-se do mesmo modo á frustração doentia
Não consigo enquadrar tais comentários na teoria Freudiana.
Não consigo enquadrar tais comentários na teoria Freudiana.
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domingo, 2 de janeiro de 2011
Como experiências passadas influenciam nossas escolhas futuras
Como experiências passadas influenciam nossas escolhas futuras: "Neurocientistas do MIT documentaram pela primeira vez como o conhecimento obtido através de experiências passadas pode subconscientemente influenciar o comportamento em novas situações."
sábado, 1 de janeiro de 2011
Como era o sexo na Pré-História?
Os homens da Pré-História já distinguiam sexo de reprodução, usavam cosméticos naturais para incrementar a paquera, faziam sexo em posições bem diferentes do papai-e-mamãe e usavam até mesmo métodos anticoncepcionais. Pelo menos é isso que indicam os estudos feitos por arqueólogos baseados em objetos como estátuas e pinturas rupestres. Só não dá para ter certeza porque a Pré-História é caracterizada justamente pela inexistência de documentos escritos. “Chegar à verdade acerca da Pré-História é quase impossível. A arte pré-histórica, grande parte da qual tem conteúdo sexual explícito, obviamente revela coisas sobre as quais as pessoas pensavam, mas não pode refletir por completo o que realmente faziam”, afirma o arqueólogo Timothy Taylor no livro A Pré-História do Sexo. Veja nestas páginas o que os cientistas descobriram sobre os hábitos sexuais que faziam a cabeça da humanidade que habitou o planeta entre 2 milhões a.C. e 4000 a.C. :-P
É PAU, É PEDRA...
Na Idade da Pedra, métodos anticoncepcionais e masturbação já faziam parte da rotina sexual
POSIÇÕES
Nada de papai-e-mamãe na Pré-História. Uma imagem encontrada em Ur, na Mesopotâmia, datada de 3200 a.C., mostra a mulher por cima, posição também encontrada em obras de arte da Grécia, do Peru, da China, da Índia e do Japão. Uma outra imagem pré-histórica mostra a mulher sentada com as pernas levantadas para facilitar a penetração do homem. A relação com penetração por trás também aparece com frequência, assim como imagens de sexo oral
CASAMENTO
No Paleolítico, a Idade da Pedra Lascada, os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos, como bisão e veado. Já no Neolítico, a Idade da Pedra Polida, a monogamia passa a ser predominante. Nessa época, os homens passaram a domesticar animais. Observando o estilo de vida dos bichos e o papel do macho na procriação, os homens passaram à monogamia.
MASTURBAÇÃO
Não faltam exemplos da prática do sexo solitário na Pré-História: há de estátuas a bastões fálicos talhados em madeira ou em pedra. Uma das estátuas, de Malta, mostra uma mulher se masturbando de pernas abertas por volta de 4000 a.C. Outra retrata um homem sentado descabelando o palhaço em 5000 a.C.
CIÊNCIA
Os homens usam plantas medicinais há pelo menos 40 mil anos. Não há provas diretas, mas arqueólogos desconfiam que plantas do gênero Aneilema eram usadas para evitar a gravidez, enquanto a borragem provavelmente já era usada para amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual nas mulheres e como afrodisíaco para os homens.
HOMOSSEXUALIDADE
Pesquisadores apontam que a atividade homossexual masculina e feminina é comum em mais de 200 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, o que poderia indicar que também era praticada pelos homens pré-históricos. Entre os grandes macacos, como chimpanzés e gorilas, também rola sexo entre animais do mesmo gênero.
SEXO SELVAGEM
A relação do homem pré-histórico com os animais era bem próxima – até demais! Há uma pintura rupestre de cerca de 3000 a.C., em Val Camonica, na Itália, que mostra um homem copulando com um asno! Já na Sibéria aparecem imagens de homens copulando com alces – em uma das pinturas, o homem está usando esquis nos pés enquanto transa com o bicho.
MULHER MELANCIA ANCESTRAL
Os homens faziam estátuas eróticas que podem ser consideradas ancestrais da pornografia. A mais famosa é conhecida como Vênus de Willendorf: uma mulher de nádegas e peitos grandes com traços de corante vermelho, encontrada em uma região com traços de ocupação de até 40 mil anos atrás. Naquela época, a Europa vivia a Era Glacial, e as mulheres gordinhas teriam maior potencial de resistência, e por isso podem ter sido as gostosas da vez.
PAQUERA
Na hora da paquera, o homem pré-histórico já tinha à disposição cosméticos feitos de plantas, como a hena, usada nos cabelos. Sabe-se que extratos de beladona eram usados para dilatar as pupilas e, assim, chamar mais a atenção. Havia ainda pigmentos avermelhados, que destacavam partes da pele, e joias feitas de pedras, madeira ou dentes de animais.
CORPO A CORPO
Quando o homem virou bípede, o corpo passou a ter novos focos de atração sexual. Os peitos das mulheres, únicas fêmeas entre os primatas que têm seios permanentemente grandes, passaram a ser tão atrativos quanto a bunda. Assim, o ser humano passou a ser um dos poucos animais que fazem sexo cara a cara, enquanto outros bichos praticam o coito por trás.
Retirado do blog – conversandoumpoucodetudo.blogspot.com
Excelente post, que serve á reflexão.
O que mudou entretanto ?
O perfume francês. O terno italiano. O preconceito ?
As imagens nuas e cruas são semelhantes.
Somos levados a refletir sobre o que podemos entender por evolução e transformação.
Se toda a evolução exige transformação, nem toda a transformação pode ser observada como evolução.
Ou, confundimos adaptação com evolução ?
É PAU, É PEDRA...
Na Idade da Pedra, métodos anticoncepcionais e masturbação já faziam parte da rotina sexual
POSIÇÕES
Nada de papai-e-mamãe na Pré-História. Uma imagem encontrada em Ur, na Mesopotâmia, datada de 3200 a.C., mostra a mulher por cima, posição também encontrada em obras de arte da Grécia, do Peru, da China, da Índia e do Japão. Uma outra imagem pré-histórica mostra a mulher sentada com as pernas levantadas para facilitar a penetração do homem. A relação com penetração por trás também aparece com frequência, assim como imagens de sexo oral
CASAMENTO
No Paleolítico, a Idade da Pedra Lascada, os machos dominantes se casavam com várias mulheres, seguindo o comportamento de animais polígamos, como bisão e veado. Já no Neolítico, a Idade da Pedra Polida, a monogamia passa a ser predominante. Nessa época, os homens passaram a domesticar animais. Observando o estilo de vida dos bichos e o papel do macho na procriação, os homens passaram à monogamia.
MASTURBAÇÃO
Não faltam exemplos da prática do sexo solitário na Pré-História: há de estátuas a bastões fálicos talhados em madeira ou em pedra. Uma das estátuas, de Malta, mostra uma mulher se masturbando de pernas abertas por volta de 4000 a.C. Outra retrata um homem sentado descabelando o palhaço em 5000 a.C.
CIÊNCIA
Os homens usam plantas medicinais há pelo menos 40 mil anos. Não há provas diretas, mas arqueólogos desconfiam que plantas do gênero Aneilema eram usadas para evitar a gravidez, enquanto a borragem provavelmente já era usada para amenizar os sintomas da tensão pré-menstrual nas mulheres e como afrodisíaco para os homens.
HOMOSSEXUALIDADE
Pesquisadores apontam que a atividade homossexual masculina e feminina é comum em mais de 200 espécies de mamíferos, aves, répteis, anfíbios, peixes e insetos, o que poderia indicar que também era praticada pelos homens pré-históricos. Entre os grandes macacos, como chimpanzés e gorilas, também rola sexo entre animais do mesmo gênero.
SEXO SELVAGEM
A relação do homem pré-histórico com os animais era bem próxima – até demais! Há uma pintura rupestre de cerca de 3000 a.C., em Val Camonica, na Itália, que mostra um homem copulando com um asno! Já na Sibéria aparecem imagens de homens copulando com alces – em uma das pinturas, o homem está usando esquis nos pés enquanto transa com o bicho.
MULHER MELANCIA ANCESTRAL
Os homens faziam estátuas eróticas que podem ser consideradas ancestrais da pornografia. A mais famosa é conhecida como Vênus de Willendorf: uma mulher de nádegas e peitos grandes com traços de corante vermelho, encontrada em uma região com traços de ocupação de até 40 mil anos atrás. Naquela época, a Europa vivia a Era Glacial, e as mulheres gordinhas teriam maior potencial de resistência, e por isso podem ter sido as gostosas da vez.
PAQUERA
Na hora da paquera, o homem pré-histórico já tinha à disposição cosméticos feitos de plantas, como a hena, usada nos cabelos. Sabe-se que extratos de beladona eram usados para dilatar as pupilas e, assim, chamar mais a atenção. Havia ainda pigmentos avermelhados, que destacavam partes da pele, e joias feitas de pedras, madeira ou dentes de animais.
CORPO A CORPO
Quando o homem virou bípede, o corpo passou a ter novos focos de atração sexual. Os peitos das mulheres, únicas fêmeas entre os primatas que têm seios permanentemente grandes, passaram a ser tão atrativos quanto a bunda. Assim, o ser humano passou a ser um dos poucos animais que fazem sexo cara a cara, enquanto outros bichos praticam o coito por trás.
Retirado do blog – conversandoumpoucodetudo.blogspot.com
Excelente post, que serve á reflexão.
O que mudou entretanto ?
O perfume francês. O terno italiano. O preconceito ?
As imagens nuas e cruas são semelhantes.
Somos levados a refletir sobre o que podemos entender por evolução e transformação.
Se toda a evolução exige transformação, nem toda a transformação pode ser observada como evolução.
Ou, confundimos adaptação com evolução ?
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