Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

sábado, 27 de agosto de 2011

Mascaradas políticas

olhem que admiração Está a dar muito que falar nos mentideros políticos e jornalísticos a notícia do 'Expresso' de que um jornalista do 'Público' foi escutado pelos serviços secretos. Mas qual é a admiração? Haverá ainda alguém que tenha dúvidas que não é um jornalista, nem dois, nem três, nem uma dúzia que são escutados, seguidos e a sua privacidade violada? Cá pelo meu lado, já venho assistindo a este filme há muitos anos... Governo pede inquérito sobre acesso a registos telefónicos do jornalista Nuno Simas Fonte - por joão e. severino http://pauparatodaaobra.blogs.sapo.pt/4696732.html Perante o corpinho nu da noiva não há que esconder. Vamos brindar os crentes com um inquérito para tudo ficar na mesma. Os politiqueiros, que não democratas, não prescindem do controle, na tentativa de manterem-se no poleiro. Salazar em versão new look que não dá tanto nas vistas. Se os responsáveis fossem proibidos, para sempre, de exercer qualquer cargo político, daria para acreditar na boa fé dos comensais do suor alheio. Até lá temos que nos contentar com os palhaços do circo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

INVASÃO CEREBRAL

Psicoanalizare: INVASÃO CEREBRAL: Mascarados pela intenção de se aprimorar o tratamento da dependência química, técnicas ligadas à neuroanatomia, neurobiologia e farmacologia...

domingo, 21 de agosto de 2011

O Reflexo da Rejeição

Fazer tudo para agradar é o caminho mais rápido para rejeição. Todo charme tem um pouco de antipatia. (Fabrício Carpinejar) Você já parou para pensar que pode, de repente, ter mudado o seu comportamento por medo da rejeição de quem você ama? Já chegou a refletir que pode ser o único responsável pelo fato de essa pessoa o excluir da vida dela, sem chance de reconciliação? Cogitou que pode ter havido aí uma tentativa, mesmo inconsciente, de transformar esse alguém em supridor das suas carências? Essas perguntas podem e devem ser trabalhadas mentalmente quando alguém se vê rejeitado em um relacionamento que, a princípio, parecia ideal, mas, no correr do tempo, foi destoando em sintonia e necessidades. E por razões que a própria razão desconhece, temos a incrível capacidade de (sempre) posar de vítima nos delenlaces amorosos, sem analisar as causas do veredito. Não existe culpado e inocente diante de uma rejeição afetiva. Há desencontro de emoções e expectativas. Num relacionamento, não se pode ficar entre o médio e o agudo quando, na verdade, deseja-se um sonoro grave a crepitar no ouvido. Meio-termo só faz bem à saúde social, não afetiva. Há vezes que não precisamos de harmonia e equilíbrio na relação. Há que sacudir o pacote de emoções e perceber quais delas vêm à mão mais rapidamente. Precisamos, feliz ou infelizmente, de provas, em palavras e gestos, que reafirmem os sentimentos constantemente. E isso vale para ambos! Na verdade, as nossas emoções são tateadas no decorrer dos dias, à medida que vamos conhecendo aquele ser que ali está, com diferenças e singularidades, com características convergentes e dessemelhanças insuportáveis. O convívio vai alterando a imagem, a ideia que temos do parceiro, que pode aumentar ou diminuir consideravelmente. E é nesse momento que ocorre a proximidade ou o afastamento de um em relação ao outro. Carência, intolerância, apatia, insegurança e, especialmente, dependência, são fatores relevantes para que alguém comece a ser repelido. Eu diria que a rejeição percorre o caminho tortuoso de não ser amado e de não poder mais amar quem se ama, pois é quando o indivíduo se vê na iminência do fim que ele iniciará um longo processo de perguntas sem respostas imediatas, um desespero que o colocará em xeque entre o passado e o presente, ou seja, tudo o que foi vivido e sentido até ali, por que terminou e como será o futuro, agora com a presença da ausência da pessoa amada. Sem chance de remendar ou apagar o cansaço inegável do relacionamento. O silêncio, que vem seguido das marcas no rosto, do desalinho na rotina, do estresse emocional e da falta de expectativa de uma possível reconciliação desenham os ditames da realidade que se tem a enfrentar. É uma espécie de reinvenção da própria história, agora acompanhado apenas de uma assombrosa dor abissal, que incomoda, vagando da sala para o quarto e se aninhando pelas paredes escuras das noites insones. Ninguém consegue sair do estado de rejeição de uma hora para outra, não sem passar pelo período de abstinência do parceiro, algo que fica entre domínio e superação da história. A grosso modo, não sem moldar a argila fresca da nova situação. E há que ser um seguimento vagaroso, até se chegar à secagem e cozedura para, depois, colori-la nos tons que melhor lhe aprouver. Sentindo-se, novamente ou pela primeira vez, artesão de si mesmo. É comum que fiquem resquícios de mágoas e incompreensão dos acontecimentos que culminaram na rejeição, porém, faz-se necessário sair logo do underground de lembranças ruins, possibilitando a si mesmo, e a mais ninguém, uma perspectiva ampla de um caminho inusitado, com o frescor de outros personagens, outros temas, diferentes cores e sabores. Só a nós cabe a incumbência de buscar a felicidade ou manter a infelicidade. Afinal, o que é a vida senão um conjunto de sensações? Boas, espera-se! Fonte - http://www.afroditeparamaiores.com

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

A mente humana é louca ?

Psicoanalizare: A mente humana é louca ?: Construímos a idéia que a mente humana é louca, como se ela fosse incorporada por algo fosse pertencente a um outro mundo que não o nosso, q...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Falemos claro

Tomamos atitudes empurrados pelo barulho que faz uma arma a disparar, de uma faca a rasgar as carnes de gente jovem, das agressões gratuitas nas escolas, que no fundo parece ser a extensão do social. Mas essa tomada de atitude é apenas a reação ás atrocidades cometidas, que não abona em nada o que é dado a uma sociedade que zela pela formação e educação.
Por outras palavras, temos um sistema educativo impedido de educar, e um sistema formativo invadido por formas estéticas, desprezando o respeito e consideração que todos os outros nos devem merecer. A arte de ouvir, está condenada ao fracasso, porque a maioria só tem ouvidos para aquilo que alimenta seu ego, mas são os primeiros a ocupar os cadeirões do protesto, como pagantes de uma farsa, que eles próprios alimentam.e parece não ter fim à vista.
Será difícil identificar as pessoas, e os alunos, que apresentam algum tipo de perturbação ?
Se fossem resgatados assim que cometem os primeiros excessos de agressividade, e encaminhados a técnicos de saúde mental, assim como as respectivas famílias, talvez a médio prazo, a resposta dos indivíduos em sociedade fosse outra.
Sem uma política de prevenção, e intervenção formativa, só nos resta esperar pela morte do último herói, que matou todos os outros.
Até lá cada um fuja, claro se puder, das balas perdidas, das porradas, das violações, dos roubos, sequestros, e daqueles que se entretêm a exterminar os homossexuais e os moradores de rua.
Salve-se quem puder.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

As coisas que eles dizem


O síndrome do pânico é tratado com medicamentação sem necessidade de análise.
De seguida refere que o pânico deve-se a um aumento exagerado da ansiedade num curto espaço de tempo.
Mais à frente, afirma que, existem fatores que determinam o pânico e o aumento da ansiedade.
Temos então um quadro clínico definido, embora continuemos sem saber quais os fatores que levam ao aumento da ansiedade e ao síndrome do pânico, que é de fato o real motivo do estado patológico.
Conclusão: - Atua-se ao nível dos sintomas, deixando permanecer virgens os motivos que os produzem, pelo que a tendência será para a eternização da patologia no indivíduo.
Senhor, livrai-nos do sintoma, que não da doença.
Seria como afirmar: - Livrai-nos dos tiros, que não dos bandidos, 

domingo, 14 de agosto de 2011

Amnésia

Psicoanalizare: Amnésia: "Será a amnésia decorrente de uma disfunção biológica / psíquica, como se os registros fossem apagados da memória, ou também, a podemos con..."

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A vontade de poder

Psicoanalizare: A vontade de poder: "Filosofia psicanalítica da mente A vontade de um poder, por não poder ser, tende revelar-se na impotência, dado que aquilo que deve se..."

domingo, 7 de agosto de 2011

A Química da Paixão



Alguém pode me dizer
Se estava prevista na palma da minha mão
Esta paixão inesperada
Se estava já escrita e demarcada
Na linha da minha vida
Se fazia já parte da estrada
E tinha que ser vivida?
(Bruna Lombardi)
"De repente, não mais que de repente", aquele alguém aparece, do nada, como se esse encontro tivesse sido premeditado para ser assim: o momento era propício, seguido do encanto (que foi recíproco), a expectativa (que nasceu espontaneamente), com cara de domingo e gosto de aventura, sem pressa de acontecer... Mas num insight, aconteceu!

Isso não tem nada a ver com destino, mas com uma espécie de química, que conduz toda a magia de olhares que se seguem, de gestos que se completam, de palavras que se encaixam, de vontades que convergem para um único fim: conciliar as sensações. São os instintos emocionais de ambos, que entram no jogo e só aquele alguém é capaz de fazê-lo jogar.

Estamos suscetíveis a algumas pessoas, isso é fato: é o jeito de chegar, o toque das mãos que deslizam pelo braço, um modo de mexer nos cabelos, a vontade de aproximar mais, um pouco mais, sentir o perfume, o cheiro, a busca pelo desejo incontrolável de união, fusão, descoberta, exploração... Tem que ser com ela, tem que ser com ele.

Essa explosão de impulsos, seguida de outros estímulos, como ambiente e situação, além das dopaminas e serotoninas que afloram pelo corpo, oportuniza os pré-amantes a viver essa experiência, independente de idade, conduta ou impedimentos. É um emergir do lugar-comum para um recanto qualquer do Olimpo, cercado de ébanos, ao som de cítaras.

E nessa viagem sem volta rumo ao desconhecido todos os sensores são estimulados ao mesmo tempo, permitindo-se pôr em febre, um misto quente de emoções que ativa os mecanismos cerebrais e os coloca em ação constante. O resultado é a satisfação física e emocional mútua, algo que fica entre paixão e prazer.

O apetite vai faltar, as mãos vão suar, o coração andará em sobressaltos, o riso será solto, o dia, de nuvens, e a noite de sonhos. É um estado de concepção mística dos sentidos, beirando quase um amor cortês, com direito a um prelúdio de Romeu e Julieta ou Tristão e Isolda, que tão bem exemplificam essa condição amorosa.

A química da paixão é uma espécie de paradoxo entre realidade e fantasia, nada o fará perder o humor e a vontade de viver, pelo menos enquanto durar esse estágio intenso de arrebatamento sentimental. É uma contemplação de si e do outro, em estado de graça. Uma fome que não sacia, uma perfeição inventada a dois.

Em suma, esse poder afrodisíaco que um apaixonado exerce sobre o outro opera revoluções. É um vício, uma fonte inesgotável de contentamento, um antídoto contra a tristeza... Há, por ora, um apagamento de experiências passadas, dores mal curadas, alegrias tímidas, carências mal resolvidas. É uma página colorida, rabiscada com as digitais.

Não há quem já não tenha passado (ou está passando) por essa pseudoloucura de envolvimento. E ela tem sabor de pecado, deixa marcas na pele, dilata as pupilas, exala tesão, faz se contorcer e suar, desalinha o certo e amotina o duvidoso. Portanto, quando essa química pintar na sua vida, mergulhe fundo e embeba-se de prazer.

http://www.afroditeparamaiores.com – Maria Luciana Penteado

Fragilidade depressiva

Psicoanalizare: Fragilidade depressiva: "Filosofia psicanalítica da mente Ao dar esta designação, fragilidade depressiva, pretendo afirmar uma pré condição do indivíduo em..."