Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

quarta-feira, 31 de março de 2010

domingo, 28 de março de 2010

Talidomida - Medicamento perigoso

Cientistas começam a descobrir por que a talidomida causa defeitos em embriões
Sex, 26 Mar, 04h30 Notícia Yahoo
A palavra "focomelia" significa membro de foca.
Ela descreve uma condição extremamente rara, em que os bebês nascem com membros que se parecem com nadadeiras.
Os ossos dos braços não se desenvolvem, mas em alguns casos os dedos nascem nos ombros; em outros, as pernas também não crescem.
O anatomista francês Etienne Geoffroy Saint-Hilaire inventou a palavra em 1836 e ela caiu na obscuridade por 120 anos.
Mas de repente voltou a ser familiar 50 anos atrás.
Os médicos começaram a observar mais e mais casos.
Descobriu-se então que uma droga chamada talidomida, tomada pelas mulheres grávidas para aliviar enjoos matinais, era a responsável pelas malformações.
Jornais e revistas publicaram fotos chocantes de crianças deformadas e o medicamento foi banido em 1962.
Até então, 10 mil crianças, principalmente na Europa, nasceram com defeitos causados pela talidomida.
Apesar da fama, a focomelia permaneceu como um mistério científico durante as cinco décadas seguintes.

quinta-feira, 25 de março de 2010

Acredite

Não acredite em tudo que lhe dizem. Mas acredite, que sem conhecer, estudar e investigar, você passa a ser crente e ignorante.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O gozo do neurótico obsessivo

A exigência de tudo ficar organizado, excessivamente organizado, no lugar certo, bem direitinho, e a necessidade de observar o desalinho nas coisas e nas pessoas, para que sinta o gozo inconsciente, de colocar tudo de novo nos seus devidos lugares, promove um movimento em circulo, cuja elo, por vezes é bem difícil de ser quebrado.

sábado, 20 de março de 2010

Chá milagroso

Alucinação assassina
Tomar o chá alucinógeno da seita Santo Daime quando se tem um transtorno psíquico, afirmam especialistas, é o mesmo que jogar gasolina sobre um incêndio. Tudo indica que foi o caso de Cadu, o assassino do cartunista Glauco e de seu filho Raoni

Kalleo Coura e Renata Betti Publicação da Revista Veja

No universo das tragédias, há as do tipo previsível e as que fulminam suas vítimas com a imprevisibilidade de um raio. O assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e de seu filho Raoni Ornellas Vilas Boas, de 25 anos, cometido por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, certamente não pertence à primeira categoria. Cadu, como é conhecido o criminoso confesso, nasceu em uma família de classe média alta de São Paulo e estudou nas melhores escolas da capital paulista. Morava em bairro nobre, frequentava os bares da moda, ia a baladas de black music e, segundo a família, nunca havia demonstrado comportamento violento. Os avós, com quem ele morava, sabiam que o neto usava maconha ("Como fazem hoje em dia 90% dos jovens", disse Carlos Nunes Filho, o avô) e, embora lamentassem o fato de ele ter começado três faculdades sem terminar nenhuma (direito, artes visuais e gastronomia), não viam nisso mais do que uma indecisão em relação ao seu futuro profissional. Glauco e o filho Raoni tampouco tinham perfil ou comportamento que poderia ser classificado como "de risco" – nada que contribuísse para fazer deles vítimas potenciais de um assassinato. Nenhum dos dois tinha inimigos e ambos mantinham como ideário de vida a assistência ao próximo: drogados em busca de recuperação, no caso de Glauco, e comunidades indígenas isoladas, no caso de Raoni. Ainda assim, não se pode dizer que a tragédia ocorrida em Osasco no último dia 12 não deu pistas de que vinha se aproximando.
Nos últimos três anos, Cadu, de 24 anos, vinha exibindo claros sinais de que estava sofrendo de distúrbios psíquicos. Esse período, segundo seu pai, Carlos Grecchi, coincide com o tempo que o filho começou a frequentar o Céu de Maria, igreja fundada por Glauco e pertencente à seita Santo Daime, que mistura elementos do cristianismo, espiritismo e umbanda e prega o consumo de um chá com efeitos alucinógenos como forma de "atingir o autoconhecimento e a consciência cósmica". O comportamento de Cadu, diz Grecchi, começou a se transformar quando ele passou a fazer uso da dimetiltriptamina (DMT), o princípio ativo presente na beberagem consumida por adeptos da seita. Por diversas vezes, tanto Grecchi como os avós de Cadu ouviram o jovem dizer que era a reencarnação de Jesus Cristo. Também por diversas vezes os parentes flagraram o jovem rezando, numa ocasião debaixo de chuva forte, para plantas que ele dizia serem reencarnações de entidades religiosas.

Caminho de volta

A profundidade do que somos está em nós, perdida no tempo, de outros tempos, que já nem lembramos mais.

Apenas nos recordamos dela, quando despidos de toda a roupagem, nos encontramos connosco.

Não é a morte, mas o ponto de encontro, de onde partimos, e inexoravelmente regressamos sempre um dia.

Recolhidos na nossa pequenez, perdemos a noção do nosso poder besta.

Enfim, vivemos em paz.

Postado por João António Fernandes em 8 março 2010 às 12:49
http://estudodapsicanalise.ning.com/
Postado por Psicanálise e Espiritualidade às 21:06

terça-feira, 9 de março de 2010

Abusos sexuais

Vaticano diz que não é certo acusar apenas Igreja por abusos
Ter, 09 Mar, 05h12
Por Daniel Flynn


CIDADE DO VATICANO (Reuters) - O Vaticano afirmou nesta terça-feira que considera um erro concentrar a culpa pelo abuso de crianças na Igreja Católica e negou acusações de que a instituição teria ocultado casos de pedofilia por parte de seus clérigos na Europa.
O porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi, reconheceu a "gravidade da crise pela qual a Igreja está passando" depois das últimas acusações de abuso sexual perpetrado pelo clero na Alemanha, Áustria e Holanda.
Lombardi negou, no entanto, as alegações de um ministro alemão de que o Vaticano teria sido conivente encobrindo casos de pedofilia.
Relatos feitos no mês passado davam conta de que padres católicos teriam abusado de mais de 100 crianças em colégios jesuítas.
"Erros cometidos pelas instituições e membros da Igreja são passíveis de repreensão devido à responsabilidade moral e educacional da Igreja", disse Lombardi à rádio Vaticano.
"Mas cada pessoa bem informada e objetiva sabe que a questão é muito mais ampla e concentrar acusações na Igreja sozinha coloca as coisas fora de perspectiva", disse.
Lombardi citou os relatos recentes de autoridades austríacas que mencionaram 17 casos de abuso em instituições ligadas à Igreja Católica, mas 510 em outras organizações. "Seria bom preocupar-se com essas também", acrescentou.
Os últimos relatos surgem anos depois de terem vindo à tona escândalos na Irlanda e nos Estados Unidos. A Igreja dos EUA pagou cerca de 2 bilhões de dólares em acordos com vítimas desde 1992.
A Igreja Católica Romana holandesa afirmou nesta terça-feira que pediria a uma comissão independente para analisar mais de 200 relatos de abusos sexuais por padres, uma resposta ao crescente número de vítimas que vem surgindo.
Os alemães ficaram escandalizados com os relatos de abuso por jesuítas e acusações de agressão física e pedofilia em três colégios católicos da Bavária, incluindo um ligado ao prestigiado coral dirigido pelo irmão do papa Bento 16, de 1964 a 1994.
O reverendo Georg Ratzinger, de 86 anos, reconheceu que batia na cara dos alunos para discipliná-los, mas negou ter conhecimento de qualquer abuso sexual.

segunda-feira, 1 de março de 2010

SERÁ QUE O SAGRADO EXISTE ?

Ou só pré conceitos, mitos, tabus e medos que nos bloqueiam o acesso ao conhecido e ao conhecimento ?
Não devemos afirmar ou negar a sua existência, pode até existir, mas só passa a ser sagrado, quando cada alguém o consagra como tal. Tanto aqueles que acreditam como os que negam a sua existência deveriam ser cautelosos e flexíveis quanto ao assunto, porque não existem condições concretas para se ter a certeza do que afirmamos ou negamos. Uns admitem, outros negam a sua existência, o que passa a ser sagrado para cada um deles.
A ignorância para além daquilo que se conhece, pode ser observada por vários ângulos, mas existem duas perspectivas que parecem interessantes discutir. Uma se posiciona na ignorância, na impossibilidade em saber mais, continuando a ser ignorante, e como resposta á sua passividade se evoca o sagrado ou se nega. A outra, parte da mesma posição ignorante, mas tendo a vontade que movimenta o desejo de algo mais saber, que não encerra o conhecimento.
Aqueles que se mostram ignorantes quanto à existência ou não do sagrado, simplesmente querem afirmar que não são possuídos de conhecimento bastante para avaliar e definir, se vêem a braços com a intolerância de quem se acha sagrado, ou daqueles que entendem que o sagrado é algo que mete medo e como não o querem sentir, o rejeitam, como se um determinado assunto, só deva ser observado pelo sim ou não, aceitando ou rejeitando uma ou outra postura, quando a ignorância parece ser um dado absoluto e inerente a todos eles. A diferença é que quem se considera ignorante, sentindo que não tem conhecimento bastante, não deseja pronunciar-se contra ou a favor, desejando saber mais para decidir em consciência, enquanto os outros tão ignorantes quanto ele, não o querem ser, e para parecer o contrário daquilo que são, emitem a sua opinião, que se torna convicção de tantas vezes repetida, só porque sofrem de uma complexo de inferioridade. Mesmo ignorantes, julgam por bem ter uma opinião, o que os torna pertença de um grupo ou de outro, que os ampara na sua ignorância, o que parece ter mais a ver, com o sentirem-se aconchegados, por não conseguirem gerir as coisas em si próprios. A opinião neste caso, funciona muito mais como sedução, do que uma convicção própria, por medo que algo lhes possa faltar mais á frente, sendo produto de um processo infantil do qual ainda não conseguiram fugir.
A parte oculta não existe simplesmente no sagrado, mas sim em tudo que não entendemos, e nem tudo é entendido como sagrado, apelando para um mundo extra terrestre, constituído por figuras boas ou más, que nos apoiam ou nos detonam a vida, onde a crença existe, e em que se perde a espiritualidade.
Devemos perguntar de onde vem esse espirito ?
Do sagrado ou de um Deus universal ?
Mas Deus não existe como figura, mas como o cosmos, o todo de uma identidade que tem um espírito natural, derivado da própria natureza, com seus leis divinas, e é no cumprimento delas, que podemos encontrar o sagrado dever de as respeitar.
Aquilo que não sabemos explicar enviamos para o sagrado, e não para a nossa própria limitação quanto ao saber, ignorantes sempre de algo, mas tentando explicar tudo, sem entender nada, criando valores absolutos, que nos podem transportar para um ser estético, que deseja parecer aquilo que não é, em que a aparência nada explica, em que o belo é sagrado, mas que despido das suas vestes sedutoras, mostra-se como sempre foi, um ser humano ignorante.
O valor absoluto do sagrado, coloca de parte a flexibilidade psíquica necessária para entender as coisas de outro modo, de ir em busca de mais conhecimento, o crer basta-se a si próprio, o que torna o pensamento intolerante, deitando para o lixo o livre arbitrío, responsável pela guerras,a que todos assistimos na família e no mundo.