Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Em busca de uma verdade inexistente

Como duvidando de tudo, o homem não possa duvidar de seu próprio pensamento. Isso será no mínimo incompreensível. (Puro pensamento de Descartes ) Voltamos ao eterno problema: - A busca de uma verdade absoluta. Os empiristas respondem, que em face das experiências vividas captadas pelos sentidos, as devemos interpretar pela razão. Mas aqui coloca-se um outro problema: - Pelos vistos não existe apenas uma razão, mas sim uma multiplicidade. - Na relação entre corpos também parece existir uma razão. Neste último caso somos de novo levados de volta aos sentidos. Um dado novo surge, a crença, que possibilita acreditar em processos, ou idéias, em que outros homens não acreditam, o que nos posiciona na subjetividade, como não aceitação de um valor absoluto. Se o homem é capaz de conhecer o mundo, muito embora só em parte, é muita presunção o desejo de o controlar, o que seria dominar as forças da natureza, tornando-se ele próprio Deus. È por aqui, que a filosofia dos tempos modernos tende a enxergar o homem, as coisas, o mundo e o divino, substituindo o objeto Deus pelo objeto Homem, conferindo-lhe poderes que ele de fato não possui. Nietzsche, na sequência de seu texto ¨Sobre a verdade e mentira em um sentido extra moral ¨, teceu duros golpes ao conhecimento, ao intelecto e à verdade, cujo eterno retorno nos conduz aos instintos. Neste vai vem têm-se entretido a filosofia, sem que algo de palpável, de absoluto, possa ser extraído, pelo que devemos perceber no diverso, na complexidade e na subjetividade o entrelaço de tudo isso, e a resultante como indicador das possíveis variáveis, bem auxiliada pela frase – Nada será para sempre

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