terça-feira, 20 de março de 2012
Pensamento destruidor
•Filosofia psicanalítica da mente
Bem sei, que só qualificamos um ato de intencional quando é praticado de forma consciente, com intencionalidade, sendo a tentativa de definir o maldoso do ignorante, ou do imprudente, por exemplo.
Mas será, que em termos científicos pode, ou deve ser aplicado da mesma forma ?
Aqui, a determinação implica a intencionalidade, e somos levados a deduzir que ela só existe mediante uma forma de pensar, que impõe às coisas, e aos atos uma certa intencionalidade,
Mas será mesmo assim ?
Se o mundo e as coisas não foram, ou não são determinadas, por algo, ou alguma coisa, podemos falar de uma ordem superior, de um ser divino e do criador ?
Existe ou não, a intenção de criar ?
O contraditório nos conduz á magia
Nos arrastamos eternamente pelo campo filosófico, em que as palavras que tentam clarear, também nos parecem levar ao mundo das trevas, porquanto nosso saber é limitado, e nossa consciência um grau de areia no imenso deserto.
Se não existisse determinação nos elementos químicos como entender as valências ?
Neste caso, podemos dizer que a intencionalidade material reside no poder de atração de dois elementos químicos.
Se o Universo não fosse provido de intencionalidade, e determinado a manter-se segundo condições estabelecidas através da própria natureza das coisas, decerto não haveria mundo tal qual o conhecemos.
Assim, a determinação, ou seja, um fenômeno cheio de intencionalidade, como vetor de uma força, a que designamos por vontade, não será devido em exclusivo a fatores psicológicos, dada a constatação da existência de atos involuntários dos próprios corpos, como derivados da genética e biologia.
Não aceitamos que assim possa ser, porque nos entretemos ao longo dos séculos a tentar destruir a intencionalidade dos instintos, em vez de os conduzir a bom porto, retirando deles toda a força de sua própria natureza, que poderia beneficiar a humanidade.
Assim, só a destruição nos espera.
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