Retalhos de uma vida - Livro do autor do blog

http://www.bookess.com/read/7054-livro-retalhos-de-uma-vida-/ ISBN - 978-85-8045-076-7 Definir um livro pela resenha é um fato que só é possível quando o livro realmente apresenta um conteúdo impar, instigante, sensível, inteligente, técnico e ao mesmo tempo de fácil entendimento....e Retalhos de uma vida, sem sombra de dúvidas é um livro assim. Parabens, o livro está sendo um sucesso. Ricardo Ribeiro - psicanalista

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Analizzare - Seminário


LOCAL: UNIPAC - BOM DESPACHO DIA: 15 DE SETEMBRO HORÁRIO: 08:00 ÀS 11:30 HORAS

O TEMA CENTRAL SERÁ: "Como a psicanálise pulsa na contemporaneidade?"

08:00 HORAS *1 - APRESENTAÇÃO: “Filosofia psicanálitica da mente” Joao António Fernandes ( 35 minutos + 15 de interação)
BREVE 'COFFEE BREAK' de 10 minutos

09:00 - *2 - APRESENTAÇÃO: “Psicanálise e demanda social” Eduardo Lucas Andrade; (30 minutos + 10 minutos interação.
09:40 - CONVIDADO ESPECIAL: Anderson Matos, Psicólogo clínico e consultor em clínica e Políticas Públicas para álcool e drogas · com o tema; "A regulação social do gozo e o toxicômano como sujeito que não quer saber")
(30 minutos + 20 de interação)
10:30 *3 - APRESENTAÇÃO: “Relações objetais na contemporaneidade” Maria José Fernandes  ( 35 minutos + 15 de interação)
ATÉ ÀS 11:30 HORAS - ENTREGA DE CERTIFICADOS E UM BREVE 'COFFEE BREAK'

VALORES COM CERTIFICADO:
PROFISSIONAIS E DEMAIS : 30 REAIS
ALUNOS : 25 REAIS
ALUNOS UNIPAC : 20 REAIS

* As inscrições deverão ser realizadas com antecedência e o seu pagamento no ato da sua realização. Por motivos de organização, confecção dos certificados e pelas vagas serem limitadas. Desde já agradecemos.
Inscrições e certificados por E-mail – Analizzarediv@yahoo.com.br ou diretamente nas instalações na escola Analizzare – Formação em psicanálise – R. Baia 798\201 centro – Divinópolis – Terças e quartas a partir das 18 horas – Telef. (37) 3215 7128.
Conta Santander 01082879-7 Agência 3490 (Maria José Fernandes)


 Apoios:  Eliane Pimenta coordenadora do curso de psicologia da UNIPAC – Bom Despacho.
 Aos amigos que possibilitaram esta realização: Ana Maria, Bárbara Araújo, Hélio Ferreira, Saulo Mazagão, Simone Mazagão e Felipe Tameirão. Fénix Turismo.


segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Freud está de volta

Neurocientistas descobrem que descrições biológicas do cérebro funcionam melhor se combinadas às teorias delineadas pelo pensador austríaco há um século. por Mark Solms Na primeira metade do século 20, as idéias de Sigmund Freud dominaram as explicações sobre o funcionamento da mente. Seu pressuposto básico era que nossas motivações permanecem em sua maior parte no inconsciente. Mais que isso, são mantidas longe da consciência por uma força repressora. O aparato executivo da mente (o ego) rejeita iniciativas do inconsciente (o id) que estimulam comportamentos incompatíveis com nossa concepção civilizada de nós mesmos. A repressão é necessária porque esses impulsos se manifestam na forma de paixões incontroláveis, fantasias infantis e compulsões sexuais e agressivas. Quando a repressão não funciona, dizia Freud até sua morte, em 1939, surgem as doenças mentais: fobias, ataques de pânico e obsessões. O objetivo da psicoterapia, portanto, era rastrear os sintomas neuróticos até suas raízes inconscientes e aniquilar seu poder através de sua confrontação com a análise madura e racional. Conforme as pesquisas sobre a mente e o cérebro se sofisticaram, a partir da década de 1950, os especialistas se deram conta de que as evidências fornecidas por Freud eram bem tênues. Seu principal método de investigação não era a experimentação controlada, mas a simples observação de pacientes no cenário clínico, combinada a inferências teóricas. Os tratamentos com remédios ganharam força, e a abordagem biológica das doenças mentais deixou a psicanálise nas sombras. Se Freud estivesse vivo, é possível que até saudasse essa reviravolta. Neurocientista muito respeitado até hoje, ele freqüentemente fazia comentários como "as deficiências de nossa descrição provavelmente desapareceriam se já pudéssemos substituir os termos psicológicos por termos fisiológicos e químicos". Na década de 1980, os conceitos de ego e id eram considerados antiquados, mesmo em certos círculos psicanalíticos. Freud era passado. Na nova psicologia, o motivo de as pessoas deprimidas se sentirem mal não é a destruição das primeiras ligações sentimentais da infância - há um desequilíbrio nas substâncias químicas de seu cérebro. A psicofarmacologia, no entanto, não oferece uma grande teoria sobre a personalidade, as emoções e as motivações - uma nova concepção do que realmente governa o que sentimos e o que fazemos. Sem esse modelo, os neurocientistas concentraram seu trabalho em pontos específicos e deixaram de lado o quadro geral. Esse quadro está voltando, e a surpresa é: não é muito diferente do que o delineado por Freud há um século. Ainda estamos longe de um consenso, mas um número cada vez maior de neurocientistas está chegando à mesma conclusão de Eric R. Kandel, da Universidade Columbia, o Prêmio Nobel de 2000 em fisiologia ou medicina: a psicanálise "ainda é a visão da mente mais intelectualmente satisfatória; Fonte: http://www2.uol.com.br/vivermente/reportagens/freud_esta_de_volta.html